Engie prevê reduzir 20% nas
emissões com descarbonização de fornecedores.
Compromisso com a
descarbonização
O choque mundial causado pela pandemia de Covid-19 reforçou o alerta para outro grande desafio global: as mudanças do clima.
De empresários influentes, como Bill Gates, a líderes de nações desenvolvidas – a exemplo da chanceler alemã, Angela Merkel, e do novo presidente americano, Joe Biden –, cresce o número de pessoas e organizações que veem alto risco na elevação da temperatura do Planeta, com potencial para causar impactos econômicos, sociais e ambientais em escala tão ou mais severa quanto os vivenciados em decorrência da crise sanitária.
Essa perspectiva confirma a
urgência da descarbonização, uma vez que as emissões de Gases de Efeito Estufa
(GEE), especialmente do dióxido de carbono (CO2), são apontadas como
a principal causa das alterações climáticas registradas nas últimas décadas. A
preocupação se reflete no Acordo de Paris e na Agenda 2030, propostos pela
Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015. Enquanto o Acordo levou países a
se comprometerem em manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2°C,
a Agenda manifesta, no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, a
necessidade de “tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus
impactos”.
Superar esse desafio passa,
obrigatoriamente, por acelerar a transição energética rumo a uma sociedade
neutra em carbono, uma meta global assumida como propósito pela ENGIE em 2020.
“Na ENGIE, o esforço pela transição energética está presente tanto na estratégia de negócios quanto em nossos Objetivos Não Financeiros, que preveem, entre outros aspectos, a ampliação da oferta de energia renovável e a redução progressiva das emissões de CO2 em todas as atividades” - Maurício Bähr, CEO da ENGIE Brasil.
Entre os principais caminhos para acelerar a transição está o aumento de fontes renováveis de energia, que suportem o desenvolvimento econômico de forma sustentável. Isso porque a energia gerada por usinas hidrelétricas, eólicas, fotovoltaicas ou a biomassa, por exemplo, contribui para evitar a emissão de CO2, reduzindo o impacto sobre o clima. “A atuação da ENGIE no Brasil, onde 90% de nosso parque gerador tem matriz renovável, contribui para essa transformação fundamental à prosperidade no longo prazo”, explica Bähr.
Comprometida com esse
movimento, a ENGIE vem priorizando investimentos na geração de energia a partir
de fontes renováveis no país. Neste ano, por exemplo, acaba de inaugurar o
Conjunto Eólico Campo Largo 2, na Bahia, e dará início à implantação do
Conjunto Eólico Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte – que agregará 434 MW à
capacidade instalada da empresa.
A expansão em fontes
renováveis faz com que o Brasil se destaque, em âmbito global, no alcance de
dois Objetivos Não Financeiros do Grupo ENGIE relacionados à transição
energética. O primeiro prevê reduzir pela metade, entre 2019 e 20 30, o total
de emissões de GEE provenientes da geração de energia elétrica. O segundo busca
elevar para 58% a participação de fontes renováveis no mix de capacidade de
produção de energia – ante os 28% registrados pelo Grupo em 2019.
A transformação inclui a
mudança no perfil dos próprios ativos da ENGIE, no sentido de eliminar, até
2025, a geração a carvão em seu parque gerador. Atualmente, no Brasil, a
empresa opera dois empreendimentos dessa natureza: a Usina Termelétrica Pampa
Sul, no Rio Grande do Sul, e o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Santa
Catarina, ambos colocados à venda.
Nos 2 casos, o processo de negociação dos ativos envolve aspectos socioambientais, para além dos comerciais, refletindo o compromisso da ENGIE em mitigar eventuais impactos no entorno dos empreendimentos. A venda das termelétricas permitirá à empresa redirecionar os investimentos à geração de energia renovável, contribuindo para ampliar a participação dessas fontes na matriz energética brasileira.
Engajamento externo
O controle rigoroso das
próprias emissões integra o sistema de gestão ambiental da ENGIE, permitindo
identificar a pegada de carbono das atividades da empresa e desenvolver
soluções para reduzi-la. “Todo esse esforço é relevante e faz diferença. Porém,
para que a transição energética ganhe escala, na velocidade demandada, é
preciso que outras organizações se engajem. Por isso o apoio à descarbonização
de outras empresas, clientes e fornecedores, representa uma parte importante de
nossa estratégia”, explica Bähr.
As soluções oferecidas aos
clientes da ENGIE vão desde a implantação e operação de sistemas de geração
distribuída até créditos de carbono e certificados de energia renovável (veja
box)
A empresa também integra uma série de iniciativas relacionadas ao tema, tais como Science Based Targets (SBT).
Soluções para descarbonizar
Apoio da ENGIE à
descarbonização de outras empresas inclui a oferta de soluções para compensar
emissões identificadas nos Inventários Emissões de GEE, em conformidade com o
GHG Protocol — ferramenta dedicada a entender, quantificar e gerenciar tais
emissões.
Essas soluções permitem
compensar emissões nos três escopos de emissões contemplados nos Inventários: diretas
(Escopo 1); indiretas provenientes da aquisição de energia elétrica (Escopo 2);
e indiretas relativas a fontes sobre as quais a empresa não tem controle
(Escopo 3) Confira a seguir as características e benefícios das principais
soluções:
Equivale a um atestado de que
o consumo de energia elétrica é feito a partir de fontes renováveis, sem
emissões de GEE. Esses certificados, reconhecidos internacionalmente, podem ser
utilizados para compensar emissões de Escopo 2 (compra de energia elétrica),
sem uma redução efetiva de emissões.
Permitem aos consumidores livres, principalmente grandes entidades industriais ou comerciais, firmar um acordo com a ENGIE para garantir que a energia consumida em suas operações está sendo gerada por uma fonte renovável, livre de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Com isso, a empresa consumidora pode zerar as emissões de Escopo 2 em seu Inventário de Emissões.
Permitem reduzir, efetivamente, tanto as emissões diretas quanto as indiretas de GEE. Assim, os CERs podem ser utilizadas para compensar as emissões dos Escopos 1, 2 e 3, inclusive para anos anteriores ao do ano vigente do inventário de GEE. (alemdaenergia)
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