Má nutrição afeta um terço da população mundial e custa US$
3,5 trilhões por ano, diz FAO.
Uma
em cada três pessoas no mundo não possui uma alimentação adequada, segundo a
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Mais de
2 bilhões de indivíduos no planeta sofrem de deficiências nutricionais e cerca
de 150 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade têm o crescimento
atrofiado devido a dietas pobres. Ao mesmo tempo, 1,9 bilhão de indivíduos
estão acima do peso ideal.
No Laos, voluntários de uma
comunidade cozinham receitas tradicionais com ingredientes mais nutritivos para
melhorar a alimentação das crianças.
Um
terço da população mundial enfrenta alguma forma de má nutrição, seja
subnutrição ou obesidade e sobrepeso, revelou a Organização das Nações Unidas
para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em 01/12/16. A alimentação inadequada
custa 3,5 trilhões de dólares anuais ao desenvolvimento econômico e aos
investimentos em saúde dos países, alertou a agência da ONU.
“A
nutrição tem que ser considerada uma questão pública, uma responsabilidade de
Estado”, disse o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, durante a
abertura do Simpósio Internacional sobre Sistemas Alimentares Sustentáveis para
Dietas Saudáveis e Nutrição Aprimorada, em Roma.
Mais
de 2 bilhões de pessoas no planeta sofrem de deficiências nutricionais que
afetam a saúde e cerca de 150 milhões de crianças com menos de cinco anos de
idade têm o crescimento atrofiado devido a dietas pobres. Ao mesmo tempo, 1,9
bilhão de indivíduos estão acima do peso ideal. Desse contingente, 600 milhões
são classificados como obesos.
Enfatizando
que nenhum país está “imune” à má nutrição”, Graziano afirmou que “consumidores
devem ser empoderados para escolher alimentos e dietas saudáveis”, através de
iniciativas de proteção social, educação para a nutrição e rotulagens e
propagandas verdadeiras e precisas.
O
dirigente acrescentou que a FAO está comprometida em apoiar Estados-membros
para lidar com desafios em toda a cadeia produtiva de alimentos e disse ainda
que governos devem estimular a diversificação da agricultura e facilitar o
acesso a mercados pelas famílias de agricultores mais pobres.
Também
presente no evento, o diretor da área de Nutrição para Saúde e Desenvolvimento
da Organização Mundial da Saúde (OMS), Francesco Branca, transmitiu o
posicionamento de Margaret Chan, a chefe do organismo internacional, sobre o
tema.
“A
nutrição é um desafio para todos os países. Seja o nanismo, o desperdício,
anemia ou obesidade, nenhum país está livre. Com os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável, estamos comprometidos em acabar com todas as
formas de má nutrição até 2030”, disse Francesco.
O
simpósio internacional reuniu especialistas e representantes dos
Estados-membros 02/12/16 para debater problemas nacionais e também experiências
de sucesso que melhoraram sistemas de venda, processamento e também de
marketing de alimentos. (ecodebate)
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