domingo, 5 de junho de 2011

Queimadas caiu 88% em MS

Número de queimadas caiu 88% em MS, mas previsão é de alerta para agosto
Desde janeiro foram 159 focos de incêndio registrados no Estado, 88% menos que em 2010.
Apesar de todas as campanhas de prevenção dos órgãos ambientais, as queimadas ainda são utilizadas para renovar as áreas de pastagens antes de um novo plantio em terras de Mato Grosso do Sul. No entanto números divulgados pelo Ibama/MS mostram que a adesão a este tipo de prática nociva ao meio ambiente está caindo em MS. De janeiro até agora foram 159 registros de focos de incêndio no Estado, contra 300 no mesmo período do ano passado. O índice é 88% menor. Mesmo com a queda nas ocorrências, o IBAMA começa hoje treinamento com a brigada Prevfogo em Corumbá.
O projeto existe há três anos e visa atuar na prevenção e educação dos produtores rurais para evitar o uso indiscriminado do fogo, bem como o descontrole, que resulta em queimadas. “Em virtude do Pantanal estar cheio, dificulta o acesso. Onde o ser humano não está presente, não tem fogo”, comenta Márcio Yule, coordenador estadual do Prevfogo.
Novidades
Este ano a previsão para agosto é de muito frio com geada, que causa ressecamento da pastagem e facilita a expansão do fogo. “Estamos treinando as brigadas. Além de Corumbá, Porto Murtinho e Miranda, vai ter a brigada de Costa Rica, trabalhando na nascente do Rio Taquari”, afirma Yule.
Na brigada de Porto Murtinho, serão contratados 14 indígenas da etnia Kadiwéu para trabalhar na própria área deles, que é uma área com muitos registros de incêndio devido à renovação de pastagem. (noticiasagricolas)
Brasil consegue ampliar produção agrícola sem desmatar
O Brasil tem 120 milhões de hectares já degradados, disponíveis em curto prazo para serem utilizados pela agropecuária nacional e ampliar a produção sem avançar sobre florestas. A afirmação é do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que concorda com a necessidade de "ajustes" no texto do novo Código Florestal aprovado na Câmara dos Deputados, para dar "equilíbrio" à reforma da legislação, com a qual concorda.
Na opinião do ministro, hoje o protagonismo econômico do agronegócio brasileiro passou a ser reconhecido por toda a sociedade. Em entrevista exclusiva ao DCI, Rossi ressaltou o "momento mágico" vivido por este setor da economia brasileira, com perspectivas de prosperidade duradoura.
No entanto, ele admite a existência de vários "gargalos" para o País se firmar como um dos grandes produtores mundiais de alimentos, como o câmbio desfavorável às exportações, a falta de infraestrutura e a logística que ainda é deficiente. Mas garantiu que as medidas estão sendo tomadas. Dentre elas, a agilização na liberação de crédito e garantia de preço mínimo à citricultura, entre outras culturas.
Para o ministro, o agronegócio é altamente positivo para a balança comercial do Brasil: exporta muito e importa pouco. (noticiasagricolas)

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