sábado, 29 de novembro de 2008

Crises ambientais de 28 a 31

A Crise Ambiental 28 PRESERVAR AS FLORESTAS TROPICAIS É PRESERVAR A VIDA • Localizadas nas áreas tropicais, na estreita faixa próxima à linha do Equador, na África, Ásia, Américas Central e do Sul, estas florestas são um verdadeiro laboratório para todos os tipos de vida animal e vegetal. • As florestas tropicais ocupam apenas 2% da superfície terrestre, mas é um elo essencial da cadeia ecológica que mantém o equilíbrio na biosfera. Você sabia que? • Mais da metade das espécies vegetais, animais e de insetos do Planeta encontram seu habitat natural nas florestas tropicais. • Numa área de 6 km² de floresta tropical podem ser encontradas mais de 1.500 espécies de plantas que dão flor, mais de 750 espécies de árvores, 400 tipos de pássaros, 150 tipos diferentes de borboletas, 125 diferentes mamíferos, 100 répteis, 60 anfíbios e inúmeros insetos. • Apenas 1% dessas espécies foi estudada. • Uma em cada quatro drogas empregadas pela indústria farmacêutica tem origem vegetal em espécies típicas das florestas tropicais. • A indústria de perfumaria também extrai a maioria de suas essências das florestas tropicais. • Pelo menos em teoria, existem 1.400 espécies vegetais nas florestas tropicais, que podem ser úteis para a terapia do câncer. COLETA SELETIVA • Acho que agora você já está convencido da necessidade de realizar a reciclagem. • Busque informações em sua localidade sobre locais que compram ou recebem, ou procure um desses catadores que proliferam pela cidade puxando os seus carrinhos. Você sabia que? • A coleta seletiva diminui em 42% o peso do lixo a ser coletado. • Dados da ONU informam que o Brasil joga no lixo anualmente 4,5% de seu Produto Interno Bruto? A Crise Ambiental 29 • Como separar o lixo: • Tenha sempre um para material orgânico e outro para o reciclável. • Plástico, papel, papelão, vidro e latas são recicláveis. • Lave os frascos e vasilhames antes de reciclar. • O restante coloque em sacos fechados para ser recolhido. • Reciclar é a forma mais racional de eliminar resíduos. • Com a reciclagem o material volta para o ciclo de produção. • A reciclagem soluciona o problema da superlotação dos aterros sanitários. • Nós todos somos responsáveis pela poluição e temos a obrigação de contribuir para uma solução. ENERGIA ALTERNATIVA • Durante muitos séculos as fontes de energia utilizadas eram a água, o vento, o sol. • A partir do século 18, a Revolução Industrial tornou necessária a utilização de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, que levaram milhões de anos para se formar, mas agora são utilizados de maneira indiscriminada pelo homem e tendem a se esgotar rapidamente. Você sabia que? • Todas as fontes de energia renovável vêm do Sol. • Um milésimo de um milionésimo de energia solar absorvido pela Terra é suficiente para produzir ventos, ondas, e energias geotérmicas e solares. • O gás metano, criado nos aterros e fossas sanitárias, também é energia renovável. • O biogás não polui e substitui todos os derivados de petróleo. • As usinas de cana podem utilizar o bagaço de cana para gerar dois terços de sua própria energia. • Os painéis de energia solar não necessitam de manutenção durante vinte anos e absorvem a energia do sol mesmo em dias parcialmente nublados. A Crise Ambiental 30 • O que fazer: • Economize energia, regulando os aparelhos eletrodomésticos, trocando lâmpadas, utilizando energia de fontes renováveis. OS PERIGOS DO MERCÚRIO • Usado na garimpagem de ouro, parte do mercúrio se evapora e se condensa, o restante é jogado nos rios. • Nos rios, o mercúrio reage com sedimentos orgânicos e serve de alimento para os peixes, que depois servem de alimento para o homem. Você sabia que? • A tolerância ao mercúrio nos seres humanos é de 002 ppm (parte por milhão) no sangue e de 0,2 na urina. • Garimpos brasileiros já apresentaram contaminação até 2 mil vezes superior à tolerância biológica. • Peixes que migram para a desova podem levar poluição para outros rios, se estiverem contaminados. • Muitos garimpos utilizam mercúrio de forma ilegal e retira o outro de forma ilegal sem pagar tributos. • Os índices de mercúrio do rio Madeira estão cem vezes acima do aceitável. • O que fazer: • Exija maior controle do governo sobre os garimpos e o uso do mercúrio. • Boicote o ouro usado nas jóias e outros supérfluos. SALVE A AMAZÔNIA • O desmatamento da Amazônia já atingiu milhares de km² de florestas. • Somente em 1989 foram destruídos 50 mil km² de florestas Você sabia que? • A floresta amazônica foi invadida por colonos para a abertura de pastagens, o solo da Amazônia é pobre para a lavoura. A Crise Ambiental 31 • Entre 1980 e 1989 o desmatamento em Rondônia subiu de 3% para 24% do território. • Siderúrgicas de ferro-gusa ao longo da ferrovia Carajás, no Pará, consomem mais de um milhão de árvores em um ano para a produção de carvão. • Estradas abertas na floresta já devastaram regiões no Acre e no Maranhão. • As queimadas liberam 24 vezes mais gases que a queima de combustíveis fósseis. • O que fazer: • É preciso que o governo adote uma política ambiental para proteger o que restou das florestas. • A utilização de carvão mineral no lugar de carvão vegetal nas siderúrgicas evitará a derrubada de árvores.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Crises Ambientais de 24 a 27

A Crise Ambiental 24 ASSIM NO TRABALHO COMO NA CASA • Há uma enorme quantidade de recursos naturais sendo desperdiçados nos seus locais de trabalho. • Não se iniba, sugira reutilização e reciclagem do lixo nestes locais. Você sabia que? • Nos escritórios são jogados até 500 toneladas/ano de material reciclável. • Cada tonelada de papel de escritório reciclada economiza 700 litros de petróleo. • Luminárias adequadas nos escritórios podem economizar até 50% da energia elétrica consumida em um ano. • Papel carbono, papel plastificado, clipes, grampos e fitas adesivas não são recicláveis. • Uma tonelada de aparas de papel reciclada substitui 2 m³ de madeira e evita o corte de duas árvores. • O que fazer: • Leve para o escritório seu próprio copo de vidro para não usar copos descartáveis. • Reaproveite os envelopes e recolha o papel descartado para reciclagem. • Organize campanha para que se faça a coleta seletiva do lixo nestes locais. • Faça um boletim, um quadro de avisos ou mande por e-mail notícias sobre ecologia e conservação de recursos naturais. • Faça com que as fotocópias sejam na frente e no verso do papel. • Sugira uma revisão técnica do sistema elétrico e dos aparelhos da empresa. COMBATA O DESPERDÍCIO - RECICLAR É A SOLUÇÃO • Todos os tipos de latas, plásticos, listas telefônicas, jornais, papéis papelão, vidros, roupas, calçados, etc. Há sempre algo em casa que você não precisa mais, mas que pode ser reaproveitado por alguém, seja para reciclar, seja para usufruto próprio. A Crise Ambiental 25 • Não deixe que essas coisas se acumulem dentro de casa sem serventia, ou, o que é pior que elas passem a aumentar o volume dos lixões, das rampas de lixo oficiais e clandestinas. • Doe. Quando você se despoja, retira o velho de dentro de casa, de dentro de você o novo sempre vem. Você sabia que? • O plástico reciclado pode ser utilizado em vários produtos: sacos para lixo, mangueiras, peças de automóveis, brinquedos, isolamento térmico. • 26 garrafas de refrigerantes são suficientes para se construir um abrigo esportivo de poliéster. • Boa parte do lixo domiciliar recolhido corresponde a plástico não biodegradável. • A reciclagem de latas comuns (ferrosas) produz uma economia de energia de 755, reduz a poluição do ar em 85%, diminui em 95% o volume relativo do lixo e em 76% a poluição das águas. • Cada vez que você joga fora uma lata de alumínio está desperdiçando energia correspondente a um litro de gasolina e que essa lata ainda estará poluindo a Terra daqui a 500 anos. • Jogar no lixo 2 latas de alumínio corresponde a desperdiçar a energia usada diariamente por um habitante de um país em desenvolvimento. • A energia economizada com a reciclagem de uma única lata de alumínio dá para manter ligado um aparelho de TV durante três horas. • Para se produzir uma tonelada de alumínio são necessários quase 4 toneladas de bauxita e um processo de lavagem desse minério que polui o meio ambiente. • O que fazer: • Busque informações sobre coleta seletiva e incentive essa prática em casa, no trabalho, na sua rua, no seu bairro, no seu município. • Recicle, recicle, recicle! • Essa prática reduz a necessidade de extração de matéria prima. A Crise Ambiental 26 O ÓLEO DO MOTOR • O óleo usado no motor é um dos mais perigosos poluentes. Você sabia que? • É possível refinar o óleo do motor até nove vezes. • Boa porcentagem da poluição das águas de rios e lagos são provenientes do óleo de motor. • O óleo jogado no chão pode infiltrar-se e contaminar mananciais. • Uma lata de litro de óleo para motor pode poluir 1 milhão de litros de água potável. • Apenas meio litro de óleo pode causar uma mancha venenosa de milhares de metros quadrados. • Jogar óleo nos esgotos ou nas ruas é o mesmo que despejá-lo diretamente em um rio ou lago. • O óleo de motor usado vendido para alimentar caldeiras, substituindo o combustível é uma prática ilegal porque lança substâncias tóxicas na atmosfera. • O que fazer: • Exija do governo o aumento da taxa de refino. • Denuncie se souber de uso industrial do óleo queimado. NÃO DESPERDICE ÁGUA • Qualquer um pode economizar fechando a torneira durante as tarefas domésticas e a higiene pessoal. • Não se esqueça de fechar bem as torneiras ao terminar. Você sabia que? • Mais de 30% do consumo doméstico de água é devido aos chuveiros e 14% às lavadoras de roupa. • Uma torneira aberta pode deixar escorrer por minuto até 20 litros de água. • Ao escovar os dentes com a torneira aberta você deixa escoar pelo ralo mais de cem litros de água. • Enquanto faz a barba sem fechar a torneira lá se vão mais outros 50 litros ou mais. • Para lavar o carro com uma mangueira escorrendo você consome até 600 litros de água. A Crise Ambiental 27 • Vasos sanitários com descarga de parede consomem 19 litros cada vez que são acionados, com reservatórios externos, 12 litros. • O que fazer: • Ao escovar os dentes, se você abrir a torneira apenas para enxaguar a boca e lavar a escova, usará apenas 2 litros. • Ao fazer a barba, encha a pia com água, o que representa um gasto de 4 litros apenas. • Não fique muito tempo embaixo do chuveiro e feche-o quando for se ensaboar ou passar xampu. • Ao lavar a roupa na máquina, use toda a capacidade, ela consome de 100 a 200 litros de água durante cada lavagem. DEIXE O CARRO EM CASA • Descubra o prazer de andar a pé, conhecer novas paisagens, apreciar a cidade, andando de ônibus, de trem ou de bicicleta. • Os carros ocupam as calçadas, um espaço que deveria ser do pedestre, emitem gás carbônico (CO²) e gastam muita energia. Você sabia que? • O gás carbônico é o principal fator do aumento do efeito estufa. • O óxido de nitrogênio liberado na atmosfera é responsável pelo aumento da chuva ácida. • Os carros são responsáveis por quase 30% dos hidrocarburetos que causam danos às árvores e aos nossos pulmões, devido a produção de fuligem. • 375 microgramas de partículas por metro cúbico de ar já podem causar ardor nos olhos e doenças respiratórias. • Que tal buscar outros meios de transporte, ou andar a pé, pelo menos de vez em quando! • Use menos o carro e mais o telefone. • Vá à padaria a pé, caminhar faz bem para a circulação. • Pratique o transporte solidário.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Crises Ambientais de 21 a 23

A Crise Ambiental 21 RECICLE PAPEL • Florestas estão sendo destruídas para darem lugar a plantações de eucaliptos para produzir mais papel. • Eucaliptos absorvem muita água e afeta o equilíbrio do solo, causando erosões e danos ecológicos, como a extinção de animais que dependem das florestas para viver. • Sem as florestas mais gás carbônico permanece no, aumentando o efeito estufa. Você sabia que? • Se cada um dos habitantes do Planeta utilizasse uma caixa de lenço de papel por mês seria necessário destruir todas as florestas do mundo para a produção. • É necessária uma floresta inteira (mais de 500 mil árvores) para se produzir os jornais que os estadunidenses consomem semanalmente. • Produzir papel a partir de papel velho consome 50% menos energia, economiza 50 vezes menos água e reduz a poluição do ar em 95%. • O papel reciclado pode substituir o papel virgem. • Cada tonelada de papel reciclado representa 3 metros cúbicos de espaço disponível nos aterros sanitários. • O que fazer: • Recicle jornais, cadernos, revistas, sacos de padaria e outras folhas de papel em casa, na escola e no seu local de trabalho. • Comece a fazer coleta seletiva do lixo doméstico, espalhe essa idéia para sua escola ou para o seu trabalho. VIDRO TAMBÉM SE RECICLA • Há 3.500 anos a humanidade produz vidro com a mistura da areia, carbonato de sódio e carbonato de cálcio, submetida a 1.300º C. • Esse processo consome muita energia, que pode ser economizada em até 25% se for adicionado 10% de cacos de vidro na composição da matéria prima do vidro. A Crise Ambiental 22 Você sabia que? • A energia economizada com a reciclagem de uma garrafa é suficiente para manter acesa uma lâmpada de 100 W durante quatro horas. • Todos os tipos de garrafas e potes de vidro podem ser reciclados infinitas vezes. • Produzir vidro com material reciclado reduz a emissão de poluentes no ar em até 20% e na água em 50%. • As garrafas sem retorno consomem três vezes mais energia na sua fabricação. • Uma tonelada de cacos de vidro reciclado significa uma economia de 80 quilos de petróleo. • A garrafa jogada no lixo pode demorar até 1.000 anos para se decompor. • No Ceará, o Hospital do Câncer/ICC disponibiliza coletores para garrafas em pontos estratégicos da cidade. • O que fazer: • Separe garrafas e potes de vidro do seu lixo e doe para catadores ou deposite nos locais de coleta no seu bairro. • Se puder, classifique pela cor do casco. • Retire as tampas de metal ou de plástico e lave as garrafas ou potes para não atrair insetos. • Divulgue essas idéias. EVITE O DESPERDÍCIO • Seja um consumidor consciente: escolha e coloque em prática seu poder de consumidor. • Tudo tem seu peço; gaste um pouco mais de tempo e economize dinheiro: leia os rótulos e compre produtos duráveis, reutilizáveis, recicláveis em vez de bens descartáveis. Você sabia que? • Mais de 75% do lixo sólido urbano é formado por material que pode ser reciclado. A Crise Ambiental 23 • As usinas de reciclagem de lixo no Brasil podem fornecer anualmente 500 mil toneladas de sucata metálica e 400 mil toneladas de sucata de vidro, que geraria uma economia de 80% de energia. • O que fazer: • Cada produto que você compra tem um impacto sobre o meio ambiente; escolha produtos que agridam menos o meio. • Compre produtos em embalagens maiores para seu consumo mensal ou semanal. • Não compre verduras, legumes, carnes, peixes, queijos em bandejas de isopor. • Compre bebidas e refrigerantes em garrafas de vidro. • Evite comprar bebidas em garrafas plásticas duras, que são menos biodegradáveis. • Ensine seus filhos a ter amor à natureza e à conservação da vida no Planeta, mais que isso, dê o exemplo: crianças gostam de imitar os pais! NÃO USE FRALDAS DESCARTÁVEIS • Higiênicas e fáceis de usar a sua destinação final passou a ser uma séria ameaça para o meio ambiente. Você sabia que? • Uma árvore de porte médio precisa ser derrubada para se produzir de 500 a mil fraldas descartáveis. • A fralda descartável leva 500 anos para se decompor. • As fraldas de algodão decompõem-se em no máximo seis meses. • A polpa de madeira utilizada na fabricação da fralda também é alvejada com cloro, elemento químico nocivo ao meio ambiente. • As fraldas descartadas sem serem lavadas antes são uma fonte potencial de contaminação dos aterros por vírus e bactérias e de contaminação do solo por vírus patogênicos. • O que fazer: • Fraldas de pano não agridem o meio ambiente e são mais baratas que as descartáveis. • Adote uma solução intermediária: utilize fraldas de pano e as descartáveis para a creche, viagens, visitas.

domingo, 23 de novembro de 2008

Crises Ambientais de 18 a 20

A Crise Ambiental 18 • Trocando uma lâmpada tradicional por uma fluorescente pode contribuir para evitar que 500 quilos de CO² sejam jogados na atmosfera. • Lâmpadas de halogênio têm o dobro do rendimento das comuns. • O que fazer: • Use lâmpadas fluorescentes. • Diminua o número de lâmpadas; se o lustre tiver três soquetes, experimente colocar somente duas lâmpadas. • Troque suas lâmpadas quando começarem a falhar. • Não deixe acumular poeira nas lâmpadas. • Aproveite a luz do sol para ler e trabalhar; é de graça e não polui. CUIDE DA SUA SAÚDE • Sua maneira de viver, de vestir, seus hábitos alimentares, vícios e passatempos influenciam o meio ambiente. • Seu bem-estar depende da maneira como você vive. Você sabia que? • O homem está no fim da cadeia alimentar e que a poluição tende a matar primeiro os predadores finais, que se alimentam de peixes, animais, frutos e verduras contaminados. • O cloro é uma substância química muito reativa que ao se combinar cm outros elementos causam danos ao meio ambiente e à saúde. • O Náilon não é biodegradável e pode causar problemas de saúde. • A tela do televisor, e o telefone celular, liberam radiação. • Monitores de computador também emitem radiação. • A maior fonte de energia radiativa absorvida pelo homem provém dos raios X. • A lavagem a seco utiliza solventes à base de triclorofluretileno (CFC) e percloroetileno, que podem causar câncer e náuseas. • Tecidos que dispensam o uso de ferro de passar são tratados com formaldeído, que se incorpora às fibras, produzindo vapores tóxicos. • A fumaça do cigarro queimando é mais poluente que a expelida pelo fumante. A Crise Ambiental 19 • O que fazer: • Mais de 4 mg de flúor por dia, que você ingere de creme dentais, de águas potáveis e até de alguns alimentos podem causar problemas nos dentes e nos ossos. • Evite alvejantes, desinfetantes e outros produtos de limpeza com cloro. • Não use meias de náilon, prefira as de algodão. • Ervas, mel e até o seu próprio xixi podem curar, coceiras, picadas de insetos, acnes, queimaduras e machucaduras leves. • Evite falar muito tempo ao celular ou ver televisão durante mais de duas horas seguidas e fique a pelo menos 2 metros do aparelho. • Faça intervalos de hora em hora do uso do computador e ande ao ar livre; mulheres grávidas devem evitar o contato com os computadores. • Ao tirar radiografia proteja o resto do corpo com avental de chumbo; mulheres grávidas devem evitar tirar radiografias. • Não compre roupas que necessitam lavagem a seco ou pendure-as ao ar livre antes de usá-las. • Compre lençóis e tecidos de algodão. • Deixe de fumar e viva mais e melhor. PRESERVE OS ANIMAIS • Todas as espécies vivas do Planeta estão ameaçadas de extinção. • O homem continua matando e destruindo indiscriminadamente. Você sabia que? • Elefantes, rinocerontes, baleias, golfinhos, peixes-boi, tartarugas, papagaios, a ararinha-azul-de-lear, mico-leãodourado, estão ameaçados de extinção. • Milhões de animais são exterminados no Pantanal todos os anos. • Cerca de 80% dos animais apreendidos morrem nas armadilhas montadas ou a caminho do cativeiro. • O que fazer: • O boicote é a maior arma do consumidor. A Crise Ambiental 20 • Não compre animais silvestres, marfim, pele ou qualquer outro produto extraído de animais em perigo de extinção. • Participe de movimentos em favor da preservação dos animais. • Não cace por esporte. DIGA NÃO À PESCA PREDATÓRIA Você sabia que? • Sardinhas, camarões, lagostas estão ameaçados de extinção no litoral do Brasil. • As baleias franca, jubarte e azul também podem desaparecer em breve e as tartarugas estão em vias de extinção. • Golfinhos são mortos sem nenhum interesse comercial ao caírem nas redes de pescadores. • A pesca indiscriminada também ameaça o krill, pequeno crustáceo que serve de alimento para peixes, pingüins, focas e baleias na Antártida. • O que fazer: • Boicote apóie movimentos de proteção. Você sabia que? • Coleiras antipulgas jogadas no lixo urbano é uma ameaça ao meio ambiente. • O pesticida usado nas coleiras pode causar problemas neurológicos aos animais. • O alho cru é um excelente vermífugo e também expulsa as pulgas. O que fazer: • Faça óleo das cascas de frutas cítricas, misture com um pouco de água e espalhe sobre o corpo do animal. • Misture alho cru na comida do animal; uma dieta saudável também evita parasitoses. • Não compre animais em extinção. • Não abandone animais e só dê animais de presente se souber que eles serão bem recebidos.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Crises Ambientais de 15 a 17

A Crise Ambiental 15 • São tóxicos: • Produtos para limpeza de forno. • Alternativa: • Água quente e palha de aço ou bicarbonato de sódio. • São tóxicos: • Purificadores de ar em latinhas; eles apenas obstruem o nariz, recobrindo as mucosas com partículas de óleo de xileno (tóxico para aparelho digestivo e respiratório, pele e olhos), além de etanol e naftalina. • Alternativa: • Ervas natural ou suco de limão. • São tóxicos: • Naftalina, usada para espantar traças; contém naftaleno puro, que pode afeta o fígado. • Alternativa: • Saquinhos com lavanda, lascas ou óleo de cedro. • Manter as roupas limpas para evitar acúmulo de ovos de traças. • São tóxicos: • Aerossóis para repelir insetos com tetrametrina e fenotrina, danosas para a vida aquática, abelhas e para crianças. • Misture açúcar queimado, melado e água e espalhe em tiras de papel amarronzado. • Mantenha a cozinha sempre limpa e a pia com a louça lavada. • Para espantar baratas, misture farinha. Gesso calcinado, açúcar e bicarbonato de sódio. • Para se ver livre das formigas espalhe borra de café em pires. • Poluem e degradam o meio ambiente: • Propagandas enganosas, que criam falsas expectativas e necessidades ou utilizam o corpo da mulher como adereço dos produtos. A Crise Ambiental 16 • Discernimento para saber que a nossa felicidade não está na quantidade de bens que consumimos ou possuímos, mas na qualidade de vida que levamos e no bem que fazemos a nós mesmos à humanidade e ao Planeta por extensão. ISOPOR NÃO! • Uma espuma obtida de poliestireno através do benzeno, um produto cancerígeno, na qual é injetado o gás CFC. Você sabia que? • A espuma de poliestireno é totalmente não-biodegradável. • Daqui a 500 anos aquela embalagem de isopor que traz os hambúrgueres do Mc Donald’s ainda estará sujando a superfície da Terra. • Os vazios entre as moléculas do isopor fazem com que ele ocupe muito espaço em relação a seu peso. • O isopor é uma ameaça à vida marinha; seus pequenos flocos podem ser confundidos com alimentos. • O isopor, se engolido por uma tartaruga, altera seu mecanismo de flutuação e mergulho; sem mergulhar, ela acaba morrendo de fome. • O que fazer: • Não existe isopor seguro. • Deixe de comprar produtos que utilizam embalagens de isopor, prefira as de papelão, como a bandeja de ovos, por exemplo. • Recusem comprar carnes, queijos em embalagens de isopor. • Não aceite comida que venha embalada em isopor. • Exija pratos de papelão, que podem ser reciclados. • Faça pressão sobre as indústrias e estabelecimentos para trocarem suas embalagens de isopor por outras ecológicas. CUIDADO COM AS PRAIAS • Coliformes fecais, bactérias e produtos químicos invisíveis ao olho humano poluem a maioria de nossas praias. • Águas contaminadas podem causar infecções, hepatite, desidratação e outras doenças. A Crise Ambiental 17 Você sabia que? • As praias da orla marítima de Fortaleza estão todas com algum tipo de contaminação, inclusive a Praia do Futuro. • O rio Paraíba, recebe esgotos de mais de 40 cidades do Vale do Paraíba, inclusive metais pesados, como cádmio, chumbo e cromo e que mesmo assim é responsável pelo abastecimento de água dessas cidades e deságua toda essa poluição no mar. • O Pólo Petroquímico de Camaçari, em Salvador, Bahia, gera lixo tóxico despejado diretamente no mar. • O que fazer: • Cobrar dos governos uma política de controle de poluição das águas. • Não jogue lixo nas praias, nas ruas ou em locais não apropriados. • Carregue sempre consigo um saco desses de supermercado para recolher detritos. • Participe de mutirões de limpeza. • Não leve animal para a praia. • Recicle, reuse. • Não tome banho em águas escuras e espumantes. • Depois da chuva não tome banho de mar, as águas pluviais carregam sujeira para as praias. RACIONE O CONSUMO DE ENERGIA • Acenda as luzes somente se for necessário e desligue quando essa necessidade cessar. • Use lâmpadas de baixo consumo e alto rendimento. • Desligue o ar condicionado sempre que possível. • Ao construir, leve em consideração a iluminação natural do ambiente e a circulação de ar nos ambientes. Você sabia que? • Lâmpadas fluorescentes são mais caras, mas consomem bem menos que as lâmpadas incandescentes.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Crises Ambientais de 12 a 14

A Crise Ambiental 12 • Panelas de pressão apressam o cozimento; panelas menores cozinham mais rapidamente. • A cor da chama deve ser azulada; se a cor for amarelada, os queimadores estão sujos ou desregulados. O CARRO, A GASOLINA E O ÁLCOOL • Os automóveis são os maiores poluidores do ar. • A gasolina utilizada no Brasil contém chumbo, que pode causar disfunções no fígado; além do chumbo os escapamentos dos veículos lançam monóxido de carbono na atmosfera, a causa dos problemas respiratórios. • Carros a álcool produzem 50% menos monóxido de carbono que carros a gasolina; em compensação, carros a álcool produzem aldeídos, que, em longo prazo, provocam câncer. • Motores movidos a diesel produzem dióxido de enxofre, que podem causar corizas, catarro e problemas pulmonares. • Uma redução no teor alcoólico adicionado à gasolina aumenta em 50% a emissão de monóxido de carbono. • Se não existissem carros movido a álcool seria inviável viver em metrópoles, como São Paulo. • Até 90% da poluição de uma cidade provém dos veículos automotores. • Um veículo desregulado consome mais e emite o dobro de poluentes. • Em congestionamentos o veículo, além de consumir mais, polui o dobro. • Nem sempre o caminho mais curto é o que toma menos tempo. • Um carro bem regulado pode consumir até 9% menos e representa 9% menos de emissões tóxicas. • Um minuto de motor ligado consome mais que dar a partida novamente. • A cada 50 quilos de peso extra o consumo aumenta em mais de 1%. • O que fazer: • Evite dirigir por locais e em horários de tráfego intenso. • Mantenha o carro sempre bem regulado e limpe o filtro de ar, velas, carburador, platinado e escapamento. A Crise Ambiental 13 • Faça o controle rigoroso do consumo para saber se o carro anda regulado ou não. • Não deixe o motor ligado desnecessariamente. • Não carregue excesso de peso. • Prefira carros com catalisador; ele reduz a poluição atmosférica. • Ajuste o tipo de combustível ao motor. O JARDIM TAMBÉM POLUI • Aguar, cortar grama com máquinas e adubar também consomem recursos naturais. • Plantas que não são nativas consomem o dobro de água e esgotam o solo. • Torne o seu jardim mais saudável: • Não use pesticidas químicos. • Cultive plantas nativas. • Regue seu jardim de manhã bem cedo; durante o dia há evaporação e à noite há riscos de formação de fungos. • Jasmins, glicínias, narcisos e cactos adaptam-se bem aos solos secos. • Boca-de-leão, lilases e magnólias atraem borboletas. • Árvores frutíferas atraem pássaros. • Não queime folhas e restos de grama. Não coloque piso de concreto, opte por ardósia, pedras, tijolos ou madeira e não cubra totalmente a terra. • Remexer a terra melhora a drenagem e afasta insetos. • Plantar antes da lua nova é bom para a planta fixar as raízes. CUIDADO COM AS PILHAS • Elas contêm metais pesados e tóxicos, como o cádmio e o mercúrio, que é considerado uma das principais fontes de contaminação do Planeta. • Se forem incineradas elas liberam vapores tóxicos na atmosfera. • Não são recicláveis! • A exposição prolongada ao mercúrio pode provocar loucura. • As pilhas alcalinas poluem menos e são sete vezes mais econômicas que as comuns. A Crise Ambiental 14 • Já é possível fabricar pilhas recarregáveis, mas o custo é considerado muito elevado. • O que fazer: • Evite usar aparelhos a pilhas, muitos podem ser ligados na eletricidade por meio de um conversor. • Use calculadoras que se recarregam com energia solar. • Pilhas devem ser mantidas na embalagem se não estiverem sendo usadas e longe de outros equipamentos. • Pilhas não se recarregam se forem colocadas na geladeira. • Pilhas grandes duram 32 vezes mais que as pequenas. • Não compre brinquedos que utilizam pilhas; dê preferência a jogos educativos, que são instrutivos e não poluem. • Pressione fabricantes e governantes para que o Brasil reduza o teor de mercúrio de suas pilhas (o dobro das européias) ou fabriquem pilhas recarregáveis. Você sabia que? • Nem sempre o rótulo condiz à realidade. • Não existem leis que obriguem o fabricante a colocar no rótulo a verdadeira fórmula de um produto; basta que o fabricante coloque a expressão: "aprovado para o consumo, de acordo com as normas da saúde pública". • Talcos infantis podem conter amianto e que essa substância, se inalada, pode causar doenças pulmonares ou câncer de pulmão. • A expressão “não tóxica”, no rótulo de um produto, pode significar apenas que o produto foi "aprovado" pelos órgãos de fiscalização. • Nos Estados Unidos, por exemplo, pode indicar apenas que morreram menos de 50% das cobaias expostas ao produto por inalação ou ingestão durante duas semanas. • O que fazer: • Descubra se os produtos que você está usando são tóxicos em revistas sobre ecologia e saúde. • Compre ou prepare produtos alternativos, assim você reduz o risco de contaminação para você, sua família e animais domésticos e para o Planeta, além de fazer economia.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Crises Ambientais de 9 a 11

A Crise Ambiental 9 • Buscar um Centro de Reciclagem de Material. • Busque nas Páginas Amarelas: • Órgão responsável pelo meio ambiente em sua cidade. • Serviços de reciclagem e de coleta seletiva de lixo. CUIDADO COM AS TINTAS • Tenha em conta o impacto que elas tiveram, para serem produzidas, têm ao serem utilizadas e terão sobre o meio ambiente quando descartadas. • Manuseie com cuidado os restos de tinta. • A tinta látex que sobrar deve ser deixada evaporar ao ar livre; a parte sólida que sobrar pode ir para o lixo. • Limpe os pincéis sempre em água corrente que vá para uma estação de tratamento; nunca sobre a grama ou o chão. • Doe os restos de tinta se não for mais utilizar. Você sabia que? • As tintas e derivados (solventes) são responsáveis por 60% dos poluentes lançados no meio ambiente por pessoas e não pelas indústrias. • O pigmento que dá a cor à tinta a óleo é produzido, geralmente, a partir de metais pesados, como o cádmio e o dióxido de titânio. • Também são tóxicos os elementos utilizados para produzir as tintas e seus dejetos. • A tinta jogada sobre a terra contamina o subsolo com ácido sulfúrico, metais pesados e hidrocarbonetos pesados. • A tinta a óleo evapora gases tóxicos. PNEUS! PNEUS! PNEUS! • Os pneus, além de contribuírem enormemente para a poluição do meio ambiente, não são biodegradáveis e ainda acumula depósitos de água, servindo para proliferação de mosquitos, inclusive o da dengue. • Com manutenção adequada, fazendo o revezamento dos pneus traseiros e dianteiros, lado esquerdo e lado direito, você economiza pneus, gasta menos combustível e contribui para diminuir o problema ambiental causado pelos pneus. A Crise Ambiental 10 Você sabia que? • Para fabricar um pneu de caminhão é necessário meio barril de petróleo. • A velocidade mais baixa, além de economizar combustível, consome menos o pneu. A 105 km/h o desgaste do pneu é 50% maior que a 80 km/h. • Pneus sem câmara, segundo os fabricantes, são mais seguros, e têm maior durabilidade. • A calibragem correta dos pneus, ajuda na sua preservação, evitando os desgastes de modo desigual, além de ajudar na economia de combustível. SACOLAS PLÁSTICAS • As sacolas plásticas, embora pareçam mais práticas e fortes que as de papel, não são biodegradáveis e é fabricado a partir do petróleo, um recurso natural não renovável. • Sacos plásticos jogados ao mar podem acabar matando os animais marinhos estrangulados ou engasgados. • Sacos plásticos incinerados liberam gases tóxicos porque a tinta usada para pintá-los contém cádmio, metal pesado e tóxico. • Alguns supermercados na Europa já suspenderam o uso de sacolas plásticas. • As sacolas de papel e sacos de papel, mais comuns nas padarias, embora sejam biodegradáveis, também agridem o meio ambiente, porque são feitos com papel de fibra longa. • Já é possível fabricar um plástico de amido de milho, que se decompõe em um ou dois anos. • O que fazer: • Reutilize as suas sacolas plásticas e não as descarte no lixo. • As sacolas e sacos de papel são recicláveis. • Acostume-se a suar o carrinho de feira para ir ao supermercado ou leve uma sacola de pano resistente. OS ELETRODOMÉSTICOS • 25% do consumo de eletricidade nas residências são dos refrigeradores. A Crise Ambiental 11 • Geladeiras duplex consomem 108 kW ao mês e as comuns apenas 30 kW. • Refrigerador ou freezer mantido 5° C abaixo da temperatura indicada pelo fabricante aumenta o consumo em 25%. • Geladeira cheia consome menos energia. • O ato de abrir e fechar a geladeira constantemente aumenta o consumo. • O que fazer: • Se houver uma camada fina sobre os alimentos, diminua a temperatura. • Cubra os alimentos. • Não coloque a geladeira perto do fogão ou de qualquer fonte de calor. • Mantenha as bordas da porta sempre limpas e verifique sempre a borracha de vedação. • Limpe uma vez por ano o condensador que fica ao fundo ou embaixo da geladeira. • Geladeiras velhas ameaçam o meio ambiente; consomem mais energia e o gás CFC usado no sistema de refrigeração pode vazar. NA COZINHA • Cada vez que se abre a porta do forno a temperatura dentro diminui e ele vai gastar 25% mais gás ou eletricidade para reaquecer. • O forno de microondas consome 2400 W/hora; no Brasil, a energia elétrica é mais cara que o gás. • Torradeiras consomem menos que fornos. • Panela com água ou leite ferve mais rápido se estiver tampada. • Panelas de vidro ou barro consomem menos porque absorvem mais calor. • Cozinhar meio quilo de carne consome cem vezes mais energia que meio quilo de trigo. • O que fazer: • Tampe a panela sempre que estiver fervendo algo. • Deixe sempre a tampa do forno fechada. • Panelas com assobio ou com a água borbulhando, querendo expulsar a tampa, podem estar com o fogo muito alto.

sábado, 15 de novembro de 2008

Crises Ambientais 7 e 8

A Crise Ambiental 7 • Os restos de embalagem são os maiores multiplicadores do lixo no mundo moderno. • Cada um pode ajudar adotando a reciclagem, desperdiçando menos e reutilizando ou reciclando as embalagens, em vez de mandá-las diretamente para o lixo. POUPAR ÁGUA E ENERGIA É POUPAR A NATUREZA • É preciso economizar energia, usando combustíveis alternativos como o álcool, eletrodomésticos e aquecedores bem regulados, apagando as luzes ao sair dos cômodos etc. • A energia solar pode parecer cara devido ao preço do equipamento, mas depois disso não há mais conta para pagar. • Poupar água é importante por que: • Cada gota de água desperdiçada é uma gota a menos em um rio ainda não poluído, em uma corredeira necessária à desova dos peixes, em um riacho que dá vida a um vale povoado, em um oásis no deserto ou um açude no sertão. • Consumir água de forma sustentável ajuda a reduzir a quantidade de produtos químicos e de energia necessários ao tratamento dos esgotos e a quantidade de energia necessária para o aquecimento. • Faça sua parte: • Mínimas atitudes são essenciais para poupar a natureza. • A tarefa de devolver o equilíbrio que a humanidade manteve em relação ao seu habitat passa a ser possível se cada um fizer sua parte. • Basta que cada um trate de ir mudando idéias e hábitos de consumo e adquira uma nova consciência ecológica. • Apague a luz se não estiver no cômodo. • Ande mais de ônibus ou de trem, vá a pé ou de bicicleta. • Recicle o seu lixo. • Diminua o uso de ar condicionado. • Não coma em fast-food. • Diminua o consumo de carne vermelha. • Desligue o monitor do computador se precisar se afastar. • Não use fornos microondas. • Feche a torneira enquanto escova os dentes. A Crise Ambiental 8 CUIDADO COM OS DETERGENTES • Alguns detergentes utilizam fosfatos, compostos químicos à base de fósforo para separar óleos e gorduras das superfícies, que causam a superfertilização das algas, fazendo-as crescer em ritmo acelerado e provocando a maré vermelha. A bactéria necessária para sua decomposição utiliza todo o oxigênio, ameaçando o ecossistema. • Alvejantes tiram manchas das roupas, mas são alergênicos. Você sabia que? • Filtros de café, guardanapos e toalhas descartáveis de papel são alvejados por processos químicos. • Processo de alvejar cria a dioxina, despejada em rios e mananciais. • Para ser aderente o filme transparente de PVC que embala alimentos, são utilizados os plastificantes que contaminam os alimentos. • A folha de papel alumínio é feita de bauxita, minério retirado do solo à custa da devastação da floresta amazônica. MUDE SEUS HÁBITOS • Reaproveite as embalagens para guardar comida na geladeira, em vez de usar papel alumínio ou filme de PVC. • Use coador de pano ou filtro de café não descartável, que pode substituir 2 mil filtros descartáveis. • Use panos, em vez de toalhas e guardanapos de papel. USE O TELEFONE • Para informar-se sobre as suas contas de energia elétrica e solicitar um técnico para revisão de fiação e saber se não há 'fuga' de energia. • Solicitar às empresas que fornecem água e energia algumas dicas sobre racionalização do consumo. • Pedir informações à Vigilância Sanitária de sua cidade sobre produtos nocivos à saúde, que estejam sendo vendidos no mercado.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Crises Ambientais de 4 a 6

A Crise Ambiental 4 • Os Clorofluorcarbonos (CFC) são: • Usados em aerossóis por terem baixa toxicidade, serem estáveis e não inflamáveis. • A radiação ultravioleta: • Sem a camada protetora de ozônio, os raios ultravioletas atingem a superfície da Terra causando cânceres de pele, cataratas nos olhos e reduzem a resistência a infecções. Você sabia que? • A camada de ozônio ainda existe e podemos salvá-la. • O CFC retém calor e contribui para aumentar o efeito estufa. • Uma molécula de CFC dura um século na atmosfera. • O CFC continua sendo usado no Brasil em aerossóis para uso medicinal, nos refrigeradores, espumas e isopores. • O CFC deverá deixar de ser usado no mundo até o ano 2010. • O halon, presente nos extintores domésticos, também destrói a camada de ozônio, mesmo que o extintor nunca seja usado. • O poliestireno, usado nos isopores, é fabricado com CFC e libera átomos de CFC quando se rompe. • O freon, utilizado nos equipamentos de refrigeração, é um CFC. • O buraco na camada de ozônio é maior na Antártida. • O que fazer: • Não compre extintores de incêndio com halons. • Evite colchões com espumas com poliestireno, além de embalagens, como o isopor. • Pense bem antes de comprar um ar condicionado ou outra geladeira. • Evite aerossóis ou utilize apenas os que não contêm CFC. O LIXO TÓXICO • 70 mil substâncias químicas perigosas são produzidas por resíduos industriais. • A falta de manejo adequado do lixo tóxico acaba poluindo a água, o ar, os alimentos e os ecossistemas da Terra. • As substâncias químicas estão presentes nos detergentes, nos aerossóis, em todos os tipos de plástico, etc. A Crise Ambiental 5 Você sabia que? • Dos vinte resíduos potencialmente mais poluentes, os cinco primeiros são de produtos químicos empregados na indústria de plásticos. • O compensado emite formaldeído, grande poluidor doméstico. A CHUVA ÁCIDA • Ocorre quando grandes quantidades de enxofre e óxidos de nitrogênio são jogados na atmosfera pela queima de carvão e motores dos veículos, que depois retornam à Terra em forma de chuva ácida ou neve corrosiva. • Destrói a fauna, a flora, os rios, florestas e causa erosão. • Tem pH abaixo de 5,0, medida química que mede a acidez. • Na Alemanha chega este pH chega a 4,3. • Nos montes Apalaches (EUA) ela chega a ser cem vezes mais ácida que a chuva não poluída. Você sabia que? • O dióxido de enxofre é o componente primário da chuva ácida em regiões que utilizam usinas termoelétricas a carvão. • Uma forma de reduzir a quantidade de enxofre na atmosfera é economizar energia elétrica. • Polua menos! • Recicle mais! • Consuma menos! • Reuse mais! A FAUNA AMEAÇADA • Hoje já passamos dos seis bilhões de habitantes na Terra. • A cada dia penetramos mais áreas reservadas à fauna e à flora nativas, invadindo florestas, várzeas, zonas costeiras, pradarias e extinguindo espécies animais. Você sabia que? • Todas as espécies precisam ser preservadas. • Insetos, peixes, anfíbios, répteis e a flora em geral fazem parte de uma cadeia que mantém coesos os diferentes ecossistemas do Planeta. A Crise Ambiental 6 • A cada ano são extintas cerca de cinco mil espécies de animais e vegetais no Planeta. A ÁGUA DO SUBSOLO • Vem da água que penetra na rocha através de fendas e da porosidade da superfície. • Abastece a quase 60% da população mundial. • Corresponde a mais de 90% das reservas de água potável. • Está ameaçada de contaminação pelo vazamento de gasolina e outros líquidos poluentes, de fossas sanitárias, de agrotóxicos e de outros resíduos químicos. Você sabia que? • 97% da água do Planeta estão nos oceanos. • 2% estão nas geleiras. • Apenas 1% está disponível para o consumo humano. • Três litros de solventes podem contaminar 60 milhões de litros de água subterrânea. O LIXO QUE PRODUZIMOS • Já não cabe nas rampas urbanas clandestinas e oficiais, que são um perigo para catadores e animais. • Já está sendo exportado dos grandes centros para cidades do interior e até de um país para outro, no caso de lixo tóxico e de pneus. • São milhares de toneladas de embalagens e linhas de pescar e de lixo individual de banhistas poluem os oceanos. • Pode ser composto de resíduos industriais sólidos e inflamáveis, de poder corrosivo e toxicidade que põem em risco a saúde pública, quando depositados em áreas de proteção de mananciais, onde se capta a água. Você sabia que? • O problema da destinação final do lixo é conseqüência do nosso modo de vida baseado no preparo e no consumo rápidos de produtos e na pressa de se jogar tudo fora.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Crises Ambientais de 1 a 3

Crise Ambiental 1 O que está acontecendo com o meio ambiente? O que podemos fazer para salvar o Planeta? Qual é a relação entre consumo e conservação dos recursos naturais? A participação pode vir de diferentes maneiras, desde simplesmente parar de consumir um produto, ou consumir menos, até promover ou participar de debates sobre ecologia, nas escolas, no seu local de trabalho, no bairro, na rua, no condomínio etc. Sua atitude como indivíduo ou grupo de pessoas vai servir de alerta para outras pessoas, que terminarão por demonstrar interesse pelo assunto. Nos dias de hoje nós possuímos mais produtos químicos dentro de casa que um laboratório de cem anos atrás. Embora sejam perigosos e danosos para a saúde, muitos produtos de limpeza e higiene são colocados pela publicidade como indispensáveis para a nossa vida. Há alternativas de produtos naturais de custo mais baixo e de fácil utilização para substituir produtos comerciais de alto teor tóxico. O pouco que cada um pode fazer pode salvar o Planeta! Faça a sua parte. Divulgue. Faça campanha. Alerte. Discuta em casa. Não fique indiferente. A natureza agradece! Crise Ambiental 2 A ecologia significa um novo paradigma, quer dizer, uma nova forma de organizar o conjunto das relações dos seres humanos entre si, com a natureza e com o seu sentido no universo. Não fomos criados para estar sobre a natureza como quem domina, mas para estarmos juntos com ela como quem convive como irmãos e irmãs. ECOLOGIA • Ecologia é o estudo do inter-retro-relacionamento de todos os sistemas vivos e não vivos entre si e com o seu meio ambiente. • A singularidade do discurso ecológico está na interação e na inter-relação entre seres vivos e não vivos. • O que se deve visar não é o meio ambiente, mas o ambiente inteiro, onde um ser vivo não pode ser visto isoladamente como um mero representante de sua espécie, mas deve ser visto e analisado sempre em relação ao conjunto das condições vitais que o constituem e no equilíbrio com todos os demais representantes da comunidade dos viventes. O EFEITO ESTUFA • Lado bom: • Em condições normais, mantém o Planeta aquecido • Forma uma cobertura que deixa passar a luz do Sol, mas impede que o calor da Terra se dissipe. • Lado mau: • Gases industriais tornam esse escudo mais espesso e causam um aumento da temperatura terrestre, que poderá derreter geleiras, provocar inundações e outras catástrofes. • Lado feio: • Gases nocivos ao efeito estufa: • Dióxido de Carbono (CO²), responsável por 50% do efeito estufa (seis bilhões de toneladas de CO² são jogadas na atmosfera por ano). Crise Ambiental 3 • São fontes de CO²: • Queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral, gás natural, destruição das matas por queimadas e serras). • Clorofluorcarbono (CFC), gás com átomo de cloro que causa a destruição da camada de ozônio (15% a 20% do aquecimento global). • Metano, produzido pelo estrume de gado nas plantações e adubagem do solo (18% do efeito estufa). • Óxido de Nitrogênio, obtido pela queima de combustíveis fósseis, por microorganismos e decomposição de fertilizantes químicos. • Provocado por veículos automotores, usinas e refinarias. A POLUIÇÃO • O vento não leva: • Muitos vivem em áreas consideradas críticas, onde a qualidade do ar que respiram é péssima porque veículos a motor, refinarias, indústrias químicas lançam por ano bilhões de toneladas de poluentes na atmosfera que o vento não leva. • Os vilões da poluição são: • Monóxido de carbono. • Dióxidos de carbono e de enxofre. • Óxido de nitrogênio. • Ozônio: combinação de óxido de nitrogênio com hidrocarbonetos à luz do sol. • A poluição é causada: • Por processos naturais, como a poeira que o vento transporta. • Pelo homem: fumaça da queima de madeira, de carvão etc. • A poluição pode gerar: • Alergias, problemas respiratórios, cardiovasculares e cancerosos. • Efeitos corrosivos e outros problemas ambientais. • Anencefalia: ausência ou atrofia do cérebro no feto. • A Camada de Ozônio (O³): • Capa protetora que protege a superfície terrestre dos raios ultravioletas, pode ser destruída pelos gases CFC.

domingo, 9 de novembro de 2008

Crise financeira impactará destino de Kyoto

A crise financeira global impactará as discussões da Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas, a ser realizada na Dinamarca em dezembro de 2009, estabelecerá o acordo internacional que substituirá o Protocolo de Kyoto. Embora a crise financeira possa diminuir a capacidade de investimento dos países desenvolvidos em esforços de redução das emissões de carbono, ela também ensina muito sobre os riscos da falta de sustentabilidade econômica. Os impactos econômicos das mudanças climáticas, conclui-se que, com um investimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, pode-se evitar a perda de 20% do PIB em 50 anos. O novo estudo, intitulado Acordo Global em Mudanças Climáticas feito na Escola de Ciência Política e Econômica de Londres (LSE), faz diversas propostas para a realização de um acordo global a ser discutido na conferência de dezembro. Os países desenvolvidos devem se comprometer a cortar em até 80% suas emissões de carbono até 2050, enquanto as nações emergentes devem concordar em estabelecer metas de cortes até 2020. Comparam-se os efeitos da crise financeira mundial com as conseqüências previstas das mudanças climáticas globais. A crise financeira não é um desastre natural, assim como o aquecimento global. São desastres de origem humana, conseqüências de se ignorar os riscos de uma economia que não é sustentável. O risco ignorado é geralmente amplificado. Essa é uma lição da crise econômica que precisa ser transposta para a crise ambiental. A inércia que levou à crise financeira não pode ser repetida na crise climática. Ignorar os riscos das mudanças climáticas é muito mais grave que ignorar os riscos financeiros. As novas tecnologias de baixa emissão de carbono e os mercados de carbono são grandes oportunidades abertas pela crise ambiental. E elas se caracterizam pela sustentabilidade, ao contrário do que acontece com as bolhas especulativas das empresas na internet ou no mercado imobiliário. A eficiência energética será central de agora em diante, tanto para o combate aos efeitos das mudanças climáticas como para a economia. As adaptações para melhorar a eficiência energética têm grande potencial para gerar renda e trabalho, representando uma fonte de energia. A eficiência será o principal motor do processo de recuperação, assim como o desenvolvimento de tecnologias limpas. Destaca-se também a necessidade de estabelecer os preços do carbono por meio de taxas, comércio de carbono e regulamentações. É importante definir um valor global para o carbono, de modo a deixar claro o custo social e ambiental de cada atividade que provoca emissões. O preço, que está por volta de €25, em média, deverá chegar a €40 em poucos anos. O desenvolvimento e o clima são os problemas centrais do século 21. Se falharmos para lidar com um deles, vamos falhar com o outro também. As mudanças climáticas minam o desenvolvimento e não vamos mais poder separar os dois assuntos. O que chamamos de adaptação às mudanças climáticas é um sinônimo de desenvolvimento em uma situação hostil. Um estudo terá seus resultados consolidados apresentados a partir de junho de 2009, cuja concepção teve início em junho de 2007. O objetivo é identificar estratégias para lidar com os riscos das mudanças climáticas e avaliar a efetividade das medidas de mitigação já em curso a fim de propor políticas públicas. Com enfoque no ano de 2100 e bases nos modelos climáticos desenvolvidos pelo CPTEC-Inpe, o projeto estuda temas como agricultura, energia, uso da terra e desmatamento, biodiversidade, recursos hídricos, zona costeira, migração e saúde.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Mudança climática X Crise financeira

O alerta de que a Europa precisa intensificar ainda mais as ações de adaptação aos impactos das mudanças climáticas foram dadas no final de setembro pela União Européia. Aumento da temperatura, mudança na precipitação, elevação do nível do mar, derretimento dos glaciares são alguns dos desafios com os quais a Europa já está tendo que lidar segundo o relatório Os impactos da mudança climática da Europa, elaborado pela Agência Européia do Ambiente, a Organização Mundial de Saúde/Europa e o Centro Comum de Investigação da Comissão Européia. A idéia é traçar uma estratégia européia de adaptação à mudança do clima, acompanhando o desenvolvimento e a implantação desses planos em cada país apresentado no relatório. Com o aumento do monitoramento das ações realizadas em cada lugar, o estudo busca reunir e obter mais informações sobre os impactos observados a partir de cenários sócio-econômicos mais detalhados, maiores informações sobre vulnerabilidade, adaptação e os custos dessas ações e, assim, melhorar o mecanismo de troca de informações. Sendo assim, será possível identificar com mais precisão os setores e as regiões mais vulneráveis à mudança do clima e com maior necessidade de adaptação e monitoramento. O relatório traça uma série de conseqüências esperadas, incluindo riscos de inundações e de secas, perda de biodiversidade, ameaças para a saúde humana e perdas em diversos setores como energia, transporte, florestas, agricultura e turismo. Ao todo, foram apresentados cerca de 40 indicadores. O estudo conclui que já tivemos um aumento de quase 0,8°C na temperatura média global com relação aos níveis pré-industriais e destaca a necessidade urgente de se estabilizar a temperatura em no máximo 2ºC acima dos níveis pré-industriais, para evitar maiores impactos irreversíveis na sociedade e no ecossistema. Outros indicadores apresentados no relatório também merecem destaque. O índice de precipitação anual na Europa, que já apresenta mudanças entre o norte e o sul, como algumas regiões mediterrânicas, que têm recebido 20% menos chuva do que um século atrás. O nível do mar aumentou 3,1 mm/ano nos últimos 15 anos e a redução do gelo no Mar Ártico tem acelerado nas últimas décadas. Em setembro de 2007, a superfície gelada mínima apresentou-se apenas metade do mínimo medido na década de 1950, o que tem contribuído para colocar alguns dos animais do Ártico, como as focas, baleias e ursos polares, sob risco de extinção. O relatório indica, também, que as plantas, as aves, os mamíferos e os insetos estão se deslocando cada vez mais para o norte e para altitudes mais elevadas. Até o final deste século, até 60% das espécies vegetais de montanha podem entrar em extinção. O período vegetativo da agricultura é agora mais longo, especialmente no norte. Embora isto pareça favorecer o cultivo possibilitando a introdução de novas culturas, espera-se um aumento dos fenômenos meteorológicos extremos e dos incêndios florestais, principalmente no sul da Europa, o que pode prejudicar as lavouras. As projeções indicam, ainda, que as ondas de calor, as inundações, as secas, o agravamento da poluição atmosférica e as mudanças na distribuição de plantas afetarão a saúde humana. Nas últimas décadas, a disponibilidade de dados observados e indicadores projetados sobre as mudanças climáticas tem se aprimorado cada vez mais na Europa, o que com certeza contribuirá para melhor identificação das áreas que merecem atenção. Mas, como fica a questão dos investimentos para adaptação das mudanças climáticas diante da atual crise financeira? A crise financeira torna os investimentos em eficiência energética ainda mais atraentes. Destaca-se a atual crise financeira como uma grande oportunidade de investimentos no combate às mudanças climáticas, principalmente em tecnologias de eficiência energética. O mercado de tecnologias, energia e matérias-primas será nos próximos anos um grande nicho internacional, quando se trata de mudança do clima, o custo da prevenção é significativamente menor que o custo de remediação dos seus impactos. A crise nos mercados financeiros internacionais marca o "fim da economia virtual e um retorno para a economia real", onde em vez de especular no mercado financeiro, os investidores deveriam buscar aplicar em mercados reais e promissores, como o setor de energia e seus recursos, que são dois dos maiores mercados futuros. Para a Alemanha a decisão de investir no desenvolvimento das energias renováveis foi uma ambiciosa estratégia e eficiente para a economia do país, principalmente para reduzir a dependência da importação de energia e recursos energéticos. A política climática gera crescimento, empregos e aumento da segurança energética. Como destacado no relatório da União Européia, o aumento da temperatura mundial até 2ºC acima dos níveis pré-industriais representa o limite máximo absoluto para que os efeitos das mudanças climáticas ainda possam ser combatidos. Para atingir esta meta, em 2050 as emissões mundiais de gases de efeito de estufa teriam que ser reduzidas à metade dos níveis de 1990. Isso significa que os países industrializados deverão reduzir até 2020 entre 25% a 40% as suas emissões a fim de reduzir uns 80% em 2050. No esforço de combate as mudanças climáticas, em 2007 a Alemanha lançou um pacote de medidas que estabelece, para 2020, uma redução nas emissões de gases de efeito estufa deverão de aproximadamente 35%, comparativamente aos níveis de 1990. O próximo passo para não comprometer os esforços que já estão sendo feitos para enfrentar as alterações climáticas é a conclusão, em dezembro, do pacote europeu sob a presidência francesa. O aumento da meta da União Européia de 20% para 30% de redução das emissões até 2020 e, ainda, um acordo internacional sucessor ao Protocolo de Kyoto. Acredita-se que o programa também irá incorporar a China, a Índia e outros países emergentes em desenvolvimento que estão prontos para cooperar. Alguns países da União Européia, como a Itália, República Checa e Polônia, têm criticado essas metas, alegando que o pacote europeu de combate às mudanças climáticas é rigoroso e pode arruinar as suas economias. Ameaçam que serão ser forçados a deixar o bloco. Será que esses países terão mesmo as suas economias comprometidas a ponto de deixar a União? Ou estão só fazendo ameaças? Como se já não bastasse a preocupação com a crise financeira e com a adaptação à mudança do clima, os países envolvidos nessas discussões acabarão gastando ainda mais energia (em todos os sentidos) para defender seus interesses financeiros e políticos. Pelo visto acabará sobrando para o clima mesmo, que com certeza vai reagir sem piedade à falta de atenção.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Mundo vive dramas da crise financeira e da climática

O futuro do capitalismo está relacionado com combate ao aquecimento global. A Agência Americana de Oceanos e Atmosfera soou o alarme: a temperatura no Ártico está 5°C acima da média, um recorde que demonstra uma forte diminuição do banco de gelo, provocada pelo aquecimento global. O fenômeno, divulgado em meio a crise econômica americana é preocupante. Nenhum cientista imaginou aumento da temperatura nesse patamar. O mundo só fala da crise financeira. O fenômeno é tão terrível quanto a questão econômica e ninguém está dando atenção. A crise é preocupante, os governos e a sociedade devem ter a mesma atenção com a crise climática, deve haver uma mudança radical na produção econômica e no estilo de vida moderno para reverter o aquecimento global. Não há dúvida que precisamos nos adaptar rápido a um novo tipo de vida. O mundo vive dois dramas: a crise financeira e a crise climática. As duas estão interligadas, deve existir uma relação mais tênue entre economia e ecologia. Deve-se buscar um sistema de produção baseado no uso progressivo de energias alternativas, não poluentes, como a solar. O que acontecerá com o capitalismo depois desta crise ninguém sabe. A única saída para a humanidade é o uso de energias renováveis, tal como o etanol. Compartilhamos com ponderação da opinião de uma corrente de ambientalistas, que ataca o uso do etanol, porque as plantações de cana-de-açúcar, beterraba, milho e trigo roubam espaço da produção de alimentos. Olhando com discernimento, procuraremos buscar um equilíbrio entre os agricultores e os ambientalistas. As emissões de CO2 atingiram níveis mais preocupantes que os piores cenários previstos. Dados do programa da ONU para o meio ambiente (Pnume) mostram que o crescimento nas emissões é de 3,5% ao ano; a pior estimativa, até então, era de 2,7%. Se continuarmos com estilo de vida com base no carro, se nossa arquitetura não se adaptar ao clima de cada região e se não reduzirmos o uso de energia, nosso futuro não será bom. São mudanças que se fazem ao longo de 30 anos. Mas só depende de nós. Nós somos os arquitetos do nosso futuro. O prêmio Nobel da Paz de 2007 e ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, pede solução global para crises financeira e climática, comparando a "crise" climática com a crise financeira atual e considerou que em ambos casos a solução deve ser global. A mudança climática, segundo destacou Gore, é "real" e pode chegar a ser "catastrófica", mas conseguindo se reduzir as emissões de CO2, o processo pode ser "reversível". Nesse caso, continuou, "as nações que se adaptem mais rápido a uma economia baixa em carbono serão as que prosperarão". Em seu discurso, Al Gore, que também recebeu um Oscar pelo documentário sobre a mudança climática intitulado "Uma Verdade Inconveniente", relacionou a atual crise financeira com o que denominou a "crise" climática. Neste sentido, assegurou que enquanto a primeira começou pelo "derrubada das hipotecas lixo" e afetou de forma global a todo o planeta, a segunda também sofrerá a “derrubada dos ativos de carbono lixo" e requer, além disso, uma solução global. "Afrontamos a crise mais perigosa de toda a história da humanidade", afirmou, "e é preciso evitar que se beneficiem as empresas que se transferem a regiões com menos limites nas emissões de CO2". A solução também passa por mudar os sistemas de produção de energia e, neste ponto, apostou pelas energias renováveis (solar, eólica e geotérmica), enquanto opinou que a energia nuclear "tem um papel a desempenhar, mas não será destacado".

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Neutralizar carbono é mais do que plantar árvore

Fazer um inventário completo de emissões é o primeiro passo para poder reduzir a quantidade de gás-estufa e promover compensações. Enquanto o governo não divulga um novo inventário nacional mostrando como estão as emissões de gases-estufa do País (o único é de 1994), algumas empresas brasileiras estão dando o primeiro passo para compreender a situação do próprio setor. No começo de maio foi lançado o Programa Brasileiro de Inventário Corporativo de Gases de Efeito Estufa, que coloca à disposição de empresas interessadas uma metodologia para aferir essa produção. Conhecido como Protocolo de Gases de Efeito Estufa (GHC), o programa permite a realização de um levantamento minucioso. Com isso, a companhia tem como identificar o tamanho do impacto que está causando ao ambiente e descobrir onde, no processo produtivo, ela pode interferir para reduzir as emissões. Projetos voluntários de redução das emissões ainda são muito tímidos no Brasil. Muitas nem sequer sabem o quanto emitem. Essa é a etapa zero. O alarme do aquecimento global é realista e temos um prazo curto para evitar os piores impactos das mudanças climáticas. Já é hora de trabalhar com força total na mitigação. ‘CARBON FREE’ MESMO? Essa etapa é fundamental antes de tomar alguma atitude. Senão ocorre o que estamos vendo por aí. Uma coqueluche de empresas dizendo que são carbono neutro, que saem plantando árvore por aí sem nem sequer saberem quanto emitem e quanto têm de plantar para compensar suas emissões. Neutralização de fato, é não emitir tanto e compensar com plantio só aquilo que não é possível reduzir. Plantar árvores é bom, mas muitos dos projetos que vemos hoje não podem ser chamados de trabalhos de neutralização de carbono, quando muito são de recuperação ambiental. Plantar árvore em tudo quanto é lugar pode ser uma tremenda falácia. Não é salvo-conduto para a consciência. Exemplo de lição de casa bem feita uma iniciativa da indústria de cosméticos Natura. A empresa inventariou não somente as emissões da fábrica, como de toda a cadeia de seus produtos. Isso inclui as atividades dos fornecedores, o processo de extração dos ingredientes, o transporte, até o descarte de embalagens. Na soma final, descobriu no ano passado que emite 184 mil toneladas de CO2-equivalente e se propôs a reduzir 33% disso ao longo de cinco anos. De um lado a empresa vem mudando sua matriz energética e do outro financia projetos de reflorestamento e de reciclagem de embalagens para compensar o que não conseguir reduzir. E ainda deve lançar uma moda: um “rótulo-carbono” que trará as informações de quanto foi emitido para produzir um produto. Quando se vê pessoas empunhando bandeiras é sinal que algo vai acontecer. Só que a retórica é sempre a mesma, florestas, árvores. Se a gente olhar do lado vai ver que existem problemas bem maiores como as favelas que se proliferam como plantas às margens de riachos de esgoto, onde proliferam crianças mal cuidadas, barracos fedidos, gente que nem banho toma por não ter como. Isso sim é que é poluição. Meio ambiente é aquele em todos nós vivemos e não aquele lá longe na floresta. Que tal se cuidássemos mais dessa gente pobre, suja, fedida e doente.

sábado, 1 de novembro de 2008

Amazônia absorve quase toda a emissão de CO2 do País

O Brasil lança anualmente na atmosfera o equivalente a 1,5 bilhões de toneladas de CO2. A Amazônia tem capacidade para retirar por ano da atmosfera, entre 1 e 2 bilhões de toneladas de CO2. A contribuição do Brasil para o aquecimento global pode chegar a zero. Tudo que o Brasil joga para cima, a floresta puxa de volta para baixo. Os números são baseados em estimativas do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), comparadas com o inventário nacional de emissões e cálculos do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Centro Clima) da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe), da UFRJ. O cruzamento de dados foi feito pelo Estado e os resultados, confirmados por especialistas. O Brasil é um dos países que mais produzem gases do efeito estufa, com emissões totais comparáveis às de países como Alemanha e Japão. Por ser um país em desenvolvimento, está isento de metas compulsórias para reduzir suas emissões dentro do Protocolo de Kyoto. Mas a pressão é forte para que o País assuma compromissos mais significativos no futuro, com a abertura das negociações para um novo acordo climático pós-Kyoto. A Amazônia é peça central nesse debate. Quase 80% das emissões de CO2 do Brasil têm origem no desmatamento, na conversão de áreas de floresta e cerrado para pastos e plantações. Qualquer redução significativa das emissões brasileiras, portanto, passa obrigatoriamente por uma redução do desmatamento. Essa é a cara feia da Amazônia, transformada em vilã do clima pela ação do homem. Poupada do fogo e de motosserras, a atitude da floresta se inverte. Enquanto o desmatamento acrescenta carbono à atmosfera, a conservação da floresta o subtrai. A Amazônia tem capacidade para "seqüestrar" da atmosfera algo entre 300 e 600 milhões de toneladas de carbono por ano. Isso equivale, a 1,09 bilhões de toneladas de CO2 (molécula livre na atmosfera é mais pesada do que o carbono sozinho). Volume pode chegar a 2,2 bilhões de toneladas de CO2/ano. Esses são valores para a Bacia Amazônica total (cerca de 6 milhões de Km²). Só a Amazônia brasileira (3,5 milhões de Km², descontados os 17% de desmatamento da cobertura florestal original) é suficiente para absorver entre 50% e 100% das emissões de gás carbônico do Brasil, segundo os limites do LBA. Segundo o inventário nacional de emissões, publicado em 2004 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o Brasil lança anualmente na atmosfera 1,03 bilhão de toneladas de CO2, 13 milhões de toneladas de metano e 550 mil toneladas de óxido nitroso, os três principais gases relacionados ao aquecimento global. Transformando tudo isso para dióxido de carbono (coeficiente conhecido como CO2, usado como referência pela Convenção do Clima para medir a contribuição total de cada país para o efeito estufa), chega-se a um total de, aproximadamente, 1,5 bilhões de toneladas. Esse inventário é um retrato do Brasil de 1994. O Brasil se desenvolveu; a população aumentou, o consumo de energia cresceu, é esperado que as emissões também aumentem. É improvável que o crescimento neutralize a capacidade de absorção da Amazônia. As variáveis são muitas: o desmatamento aumentou, depois diminuiu. A indústria cresceu, o consumo de gasolina no transporte caiu. A meta é publicar novo inventário em 2009. O Brasile prefere não utilizar a medição de CO2 equivalente, por discordar da metodologia de transformação dos gases usada pela Convenção do Clima. Melhor até para inflar o moral da Amazônia, se a comparação for feita apenas com as emissões de CO2 puro (1,03 bilhão de toneladas/ano), o lucro de absorção da floresta se torna mais polpudo. Os cientistas ressaltam que esses valores não são definitivos, que há margens de erro e que os números ainda precisam ser refinados com mais pesquisas. A Amazônia tem capacidade para amortizar substancialmente, ou até zerar, as emissões de gás carbônico do Brasil. O valor disso para a conservação da floresta é enorme. Não só deixamos de emitir via desmatamento, mas ainda seqüestramos carbono via manutenção da floresta. Pelas regras da Convenção do Clima, somente fatores antrópicos (resultantes de intervenção humana) podem ser contabilizados no balanço de carbono, para mais ou para menos. As florestas são consideradas sorvedouros naturais, por isso não podem ser usadas para abater CO2 da conta de emissões do País. Porém, é um benefício que não pode ser ignorado. Mesmo que não seja 100%, é um serviço ambiental gigantesco que a floresta está prestando. Mais uma razão para manter a floresta em pé. A cada árvore que cai, o Brasil ganha em emissões e perde em absorção. É prejuízo dos dois lados da balança. O CO2 é o principal gás causador do efeito estufa, funcionando como um cobertor atmosférico que aprisiona calor na superfície da Terra. Ele é consumido no processo de fotossíntese e parte do carbono é incorporada aos tecidos vegetais das plantas em crescimento. Quando a floresta é derrubada e queimada, esse carbono é liberado para a atmosfera, da mesma forma que ocorre na queima de combustíveis fósseis, como a gasolina. Estima-se que a Amazônia contenha até 100 bilhões de toneladas de carbono (366 bilhões de toneladas de CO2) estocadas em sua vegetação, o equivalente a quase dez anos de emissões globais de CO2 por todas as atividades humanas. Cada hectare de floresta guarda entre 120 e 150 toneladas de carbono. Calcula-se uma emissão média de 22 mil toneladas de CO2 por Km² desmatado e queimado na Amazônia. O desmatamento acumulado dos últimos anos lançou na atmosfera 1,3 bilhão de toneladas de CO2, quantidade que a cidade de São Paulo leva mais de 80 anos para emitir. O raciocínio inverso é igualmente relevante: se o desmatamento não tivesse ocorrido, a mesma quantidade de CO2 teria deixado de ser emitida, além do carbono que deixará de ser absorvido pela perda da floresta. Isso precisa ser valorizado. O Protocolo de Kyoto não reconhece o "desmatamento evitado" como válido para a concessão de créditos de carbono, apenas o reflorestamento de áreas já desmatadas.

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