O Permafrost (*)
não é mais permanente, esta derretendo: 850 bilhões de toneladas de
carbono armazenado no solo congelado do Ártico poderia ser liberado na
atmosfera.
Tanto
quanto 44 bilhões de toneladas de nitrogênio e 850 bilhões de toneladas de
carbono armazenados no solo congelado do permafrost, na região do
Ártico, poderia ser liberado para o meio ambiente na medida em que a região
começar a derreter durante o próximo século como resultado de um planeta mais
quente, de acordo com um novo estudo conduzido pelo Serviço Geológico dos
EUA-USGS.
Este nitrogênio e carbono são
susceptíveis de causar impacto em ecossistemas, na atmosfera, e
nos recursos hídricos, incluindo rios e lagos. Para um melhor
entendimento, esta é aproximadamente, a mesma quantidade de carbono armazenado
na atmosfera hoje.
(*) O permafrost é o tipo
de solo encontrado na região do Ártico. A etimologia
de permafrost vem de perma, de permanent (inglês para
permanente), e frost (inglês para congelado), palavra referenciada pela
primeira vez em 1943, por S. W. Muller.
É constituído por terra, gelo e rochas permanentemente congelados. Esta camada é recoberta por uma camada de gelo e neve que, se no inverno chega a atingir 300 metros de profundidade em alguns locais, ao se derreter no verão, reduz-se para de 0,5 a 2 metros, tornando a superfície do solo pantanosa, uma vez que as águas não são absorvidas pelo solo congelado.
Recomenda-se cuidado ao erigir edificações ou pavimentação neste tipo de solo, uma vez que, se a camada de permafrost for rompida, a edificação ou a pista pavimentada pode afundar no terreno.
É constituído por terra, gelo e rochas permanentemente congelados. Esta camada é recoberta por uma camada de gelo e neve que, se no inverno chega a atingir 300 metros de profundidade em alguns locais, ao se derreter no verão, reduz-se para de 0,5 a 2 metros, tornando a superfície do solo pantanosa, uma vez que as águas não são absorvidas pelo solo congelado.
Recomenda-se cuidado ao erigir edificações ou pavimentação neste tipo de solo, uma vez que, se a camada de permafrost for rompida, a edificação ou a pista pavimentada pode afundar no terreno.
Uma
grande reserva de metano, gás estufa 30 vezes mais potente que o dióxido de
carbono está se abrindo. Foi feita uma descoberta através da perfuração da camada de gelo que era tido como impermeável.
Pesquisadores da Universidade do Alasca descobriram que se a liberação do gás
metano (CH4) para a
atmosfera não for interrompida, poderá haver mudanças climáticas ainda mais
drásticas do que as já estudadas.
A liberação de carbono e nitrogênio no permafrost poderia agravar o fenômeno do aquecimento planetário e vai impactar os sistemas de água em terra e no mar de acordo com cientistas da USGS e seus colaboradores nacionais e internacionais. A inédita descoberta de nitrogênio é útil para os cientistas que estão fazendo previsões climáticas com os modelos climáticos de computador, enquanto a estimativa de carbono é consistente e dá mais credibilidade a outros estudos científicos com estimativas de carbono semelhantes.
A liberação de carbono e nitrogênio no permafrost poderia agravar o fenômeno do aquecimento planetário e vai impactar os sistemas de água em terra e no mar de acordo com cientistas da USGS e seus colaboradores nacionais e internacionais. A inédita descoberta de nitrogênio é útil para os cientistas que estão fazendo previsões climáticas com os modelos climáticos de computador, enquanto a estimativa de carbono é consistente e dá mais credibilidade a outros estudos científicos com estimativas de carbono semelhantes.
Um novo estudo descobriu que até 44 bilhões de toneladas de nitrogênio e
850 bilhões de toneladas de carbono armazenados no Ártico permafrost, ou solo
congelado, poderia ser liberado para o meio ambiente como a região começa a
derreter durante o próximo século como resultado de um aquecimento do planeta.
“Este estudo quantifica o impacto em dois ciclos químicos da Terra mais importantes, carbono e nitrogênio, a partir de descongelamento do permafrost sob cenários de aquecimento futuros do clima”, disse a diretora do USGS Marcia McNutt.
“Enquanto o permafrost das latitudes polares pode parecer tão distante e desconectado das atividades diárias da maioria de todos nós, o seu potencial para alterar a habitabilidade do planeta, quando desestabilizado é muito real.”
“Este estudo quantifica o impacto em dois ciclos químicos da Terra mais importantes, carbono e nitrogênio, a partir de descongelamento do permafrost sob cenários de aquecimento futuros do clima”, disse a diretora do USGS Marcia McNutt.
“Enquanto o permafrost das latitudes polares pode parecer tão distante e desconectado das atividades diárias da maioria de todos nós, o seu potencial para alterar a habitabilidade do planeta, quando desestabilizado é muito real.”
Para produzir as estimativas,
os cientistas estudaram como o permafrost afetava os solos, conhecidos como
Gelisols, e seu descongelamento sob diferentes cenários climáticos. Eles
descobriram que todos os Gelisols não são iguais: alguns têm Gelisols com
materiais do solo, que são muito turfosos, com muita matéria orgânica em
decomposição, que queima com facilidade quando secos – estes irão transmitir
nitrogênio recém-descongelado para o ecossistema e a atmosfera.
Esta figura mostra a extensão média de permafrost no Ártico, estimados
para (a) os anos entre 1990-2000 e (b) dos anos 2090-2100. Em (c), a estimativa
de perda de permafrost em 2100 é sobreposta sobre as estimativas para o ano de
2000.
Outros Gelisols têm materiais
que são muito ricos em nutrientes – estes irão transmitir uma grande quantidade
de nitrogênio para o ecossistema. Todos os tipos contribuirão com emissão
de dióxido de carbono e provavelmente com algum metano para a atmosfera, como
resultado da decomposição uma vez que o permafrost se descongelar – e SÃO estes
gases que contribuem para o aumento do aquecimento global. Aquilo que esteve
congelado durante milhares de anos entrará em nossos ecossistemas atuais e na
atmosfera como um novo colaborador para o aumento da temperatura.
“A comunidade científica que
esta pesquisando este fenômeno tem colocado em disponibilidade esses dados
internacionais para o próximo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima.
Conforme o descongelamento do permafrost receber mais atenção, estaremos
compartilhando nossos dados e os nossos conhecimentos para orientar esses
modelos, já que retratam como a terra, a atmosfera e os oceanos interagem“, disse a principal cientista em estudo do
solo do USGS, Jennifer Harden.
A vasta extensão de permafrost na Sibéria e no Alasca começou a
descongelar, pela primeira vez desde que se formou 11 mil anos atrás, região
marcada em azul escuro no mapa. É causada pela recente aumento de 3° C da
temperatura local ao longo dos últimos 40 anos – mais de quatro vezes a média
global. Turfeiras congeladas cobrem uma área de um milhão de quilômetros
quadrados (ou quase um quarto da superfície terrestre do planeta), a uma
profundidade de 25 metros. Aquelas na Sibéria são as maiores do mundo.
Um grupo de
climatologistas alertou que um aumento da
temperatura global de 1,5 º C em relação aos níveis pré-industriais (do século
XIX) pode desencadear a liberação de gases de efeito estufa congelados no
subsolo. Os solos permanentemente congelados da Sibéria contem mais de um
trilhão de toneladas de dióxido de carbono e metano, armazenadas durante a
última idade do gelo. Se um pequeno aumento da temperatura fizer com que o
solo comece a derreter, os gases de efeito estufa então liberados poderiam
acelerar drasticamente o processo de aquecimento planetário.
Um estudo publicado em Science analisando
estalactites e estalagmites em cavernas ao longo da “fronteira do permafrost” –
a zona no círculo polar ártico (próximo ao polo norte) onde o solo começa a ser
permanentemente congelado durante todo o ano. Estalactites e estalagmites só
podem crescer na presença de água em estado líquido, assim que o estudo do seu
tamanho dá pistas sobre a evolução das condições do permafrost no passado –
voltando até cerca de 500.000 anos atrás.
O Permafrost na Sibéria, no extremo norte da Rússia começou a
descongelar e o gelo esta recuando para latitudes mais ao norte.
Eles mostram que a cerca de
400 mil anos atrás, um aquecimento de 1,5 º C, que esta mais ou menos em linha
com as previsões mais otimistas sobre os efeitos das mudanças climáticas até
2100, e os mais pessimistas, por volta de 2030 – provocou um recuo dramático na
área coberta pelo permafrost, as terras congeladas.
“As
estalactites e estalagmites destas cavernas são uma maneira de olhar para trás
no tempo para ver como períodos quentes semelhantes ao nosso clima moderno
afeta e o quão longe se estende pelo permafrost da Sibéria“, disse Anton Vaks da Universidade de Oxford, que
liderou o estudo.
Estalagtites
“Na
medida em que o permafrost cobre 24%
da superfície terrestre do hemisfério norte, o descongelamento
significativo pode afetar grandes áreas e causar a liberação (de bilhões de
toneladas) de carbono. Isso tem enormes implicações para os ecossistemas da
região e aspectos do ambiente humano em todo o planeta.”
A principal consequência do
descongelamento dessa região, e a liberação dos gases nela existentes é o
aumento do nível dos oceanos, afetando todas as grandes cidades costeiras.
“A
exposição à verdade muda a tua vida, ponto final – seja essa verdade uma
revelação sobre a honestidade e integridade pessoal ou se for uma revelação
divina que reestrutura o teu lugar no Universo. Por esse motivo é que a maioria
(a massa ignorante do Pão e Circo) das pessoas foge da verdade, em vez de se
aproximar dela”. {Caroline Myss}
“O
medo é a emoção predominante das massas que ainda estão presas no turbilhão da
negatividade da estrutura de crença da (in) consciência de massa. Medo
do futuro, medo da escassez, do governo, das empresas, de outras crenças
religiosas, das raças e culturas diferentes, e até mesmo medo da ira
divina. Há aversão e medo daqueles que olham, pensam e agem de modo diferente
(os que OUVEM e SEGUEM a sua voz interior), e acima de tudo, existe
medo de MUDAR e da própria MUDANÇA.” – Arcanjo Miguel. (thoth3126)