quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Corte de 40% nas emissões de gases de efeito estufa

Comissão Europeia propõe, até 2030, corte de 40% nas emissões de gases de efeito estufa
A Comissão Europeia reconsiderou os seus objetivos sobre as condições energéticas e climáticas em longo prazo, a nova meta é duas vezes maior do que a que tinha sido fixado para o ano 2020 (-20%), porém menor do que alguns cientistas e ambientalistas consideram necessário para evitar os piores efeitos da mudança climática.
O comitê executivo de Bruxelas propõe um único objetivo vinculativo para os governos europeus: o corte de 40 % nas emissões de gases de efeito estufa em relação aos níveis de 1990 até 2030.
“O que estamos anunciando hoje é um plano ambicioso, mas também acessível”, disse o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, que apresentou o plano em Bruxelas.
A estratégia da Comissão reflete um novo senso de pragmatismo, dado o lento crescimento na Europa e a diminuição do esforço mostrado em relação as mudanças climáticas dos maiores parceiros comerciais da UE , como os EUA , Japão e Canadá .
A Comissão também reduziu suas demandas aos Estados membros em matéria de energia renovável. O objetivo de elevar a quota de energia renovável, como a energia solar e eólica para 20% para cada Estado-Membro não será confirmada depois de 2020. Neste contexto, a Comissão Europeia exige que si alcance pelo menos um total 27 % de energia renovável somando todos os estados membros entre 2030.
“A Comissão Europeia está jogando com o nosso futuro. A meta proposta de 40% destrói qualquer esperança de manter as temperaturas abaixo do nível de perigo de dois graus”, disse Lies Craeynest do grupo Oxfam em um comunicado.
Os cientistas acreditam que um aumento das temperaturas de mais de 2 graus Celsius pode levar a efeitos catastróficos, incluindo um aumento repentino no nível do mar.
Os líderes da UE vão debater a questão em março e junho, visando o projeto de lei formal, no início do próximo ano. Em qualquer caso, antes que o projeto se torne lei, será necessária uma longa discussão com os governos da UE e aprovação do Parlamento Europeu. (ecodebate)

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