Em época de crise de falta d’água no Sistema Cantareira
(principal fonte de abastecimento da Grande São Paulo) e de escassez de chuvas,
a regra nas casas e condomínios paulistas é economizar o máximo possível.
E não basta apenas diminuir o tempo de consumo. É preciso
que todas as saídas de água, como torneiras, chuveiros e descargas, estejam
reguladas para ter a menor vazão possível.
Em casas de material de construção e depósitos é possível
encontrar “equipamentos economizadores”, dispositivos que têm a capacidade de
diminuir o desperdício de água sem reduzir o conforto de quem precisa dela.
Em uma ducha de 15 a 20 metros cúbicos de água, por exemplo,
o consumo de um equipamento convencional é de 0,34 litro por segundo. Com a
instalação de um restritor de vazão, um equipamento instalado no interior do
chuveiro que diminui o volume de água gasto, é possível economizar 62% desse
total, chegando a 0,13 litro por segundo.
Alguns equipamentos, como o arejador de vazão (um acessório
com orifícios na lateral que permitem a entrada do ar para criar uma maior
sensação de volume), possibilitam uma economia de até 76% em torneiras.
Segundo o gerente da Divisão de Uso Racional de Água da
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Ricardo Chahim,
a própria indústria de equipamentos hídricos já vem se adaptando para atender à
demanda de redução do consumo. “As bacias sanitárias são fabricadas desde 2001
com volume de vazão reduzido. Quem comprou antes disso deve trocar ou comprar
economizadores.” (OESP)
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