Apesar de estar com apenas 12,6% da
capacidade, incluída a reserva técnica conhecida como volume morto, o Sistema
Cantareira está bancando quase que integralmente o abastecimento de Campinas,
no interior do Estado.
Dos 4 m³ por segundo
liberados para manter o nível do Rio Atibaia, que abastece cinco cidades da
região, 3,7 m³/s são captados para atender 1,1 milhão de habitantes de
Campinas. O restante da água é disputado pelos municípios de Paulínia, Atibaia,
Itatiba e Valinhos. O Cantareira também abastece a Grande São Paulo.
Na passagem por Campinas, o Atibaia
tinha vazão total de 4,93 m³/s em 20/08/14. O nível baixa drasticamente após a
captação feita pela empresa Sanasa, responsável pelo abastecimento de Campinas,
na altura do Distrito de Souzas.
Em Paulínia, próximo da foz, a
vazão era de apenas 1,48 m³/s. No início de agosto, o Departamento de Água e
Energia Elétrica (DAEE), órgão do governo estadual, autorizou um aumento de um
metro cúbico - de 3 para 4 m³/s - na vazão do Cantareira para o Rio Atibaia
para evitar um colapso no abastecimento de Campinas.
Com os rios da bacia fortemente
afetados pela seca, os afluentes chegam ao Atibaia com pouca água. Neste mesmo
período, no ano passado, a vazão do rio era de 13,85 m³/s, quase três vezes a
atual. O Atibaia responde por 95% do abastecimento de Campinas e, apesar do rio
estar operando no limite, a Sanasa garante que não haverá falta de água.
De acordo com a empresa, o DAEE
assumiu compromisso de manter vazão suficiente para garantir o abastecimento
nas cidades da região. Ainda segundo a empresa, campanhas de uso racional
resultaram numa economia de 20% no consumo de água em julho. (yahoo)
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