quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Limites às emissões de carbono de aviões

Agência da ONU propõe limites às emissões de carbono para aviões
Companhias aéreas são responsáveis por cerca de 2% das emissões globais de carbono.
Depois de mais de seis anos de negociações, líderes da aviação global concordaram sobre os primeiros padrões mundiais de emissões de dióxido de carbono para os programas de fabricação de novas aeronaves, informaram duas fontes familiarizadas com o assunto. As novas regras propostas, anunciadas em Montreal pela Organização Internacional de Aviação Civil (Icao), agência das Nações Unidas especializada em aviação, seriam aplicáveis a todos os novos aviões entregues após 2028.
O acordo é o mais recente de uma série de esforços internacionais para combater as alterações climáticas. Até agora, os aviões não tinham sido incluídos em qualquer pacto internacional sobre mudanças no clima, como o recente Acordo de Paris ou o Protocolo de Montreal, previsto para ser concluído este ano.
As novas normas exigiriam uma redução de 4% no consumo de combustível das novas aeronaves a partir de 2028, na comparação com os modelos atuais. A proposta também define novos limites para os aviões em produção que serão entregues depois de 2023. Dependendo do tamanho da aeronave, as reduções reais seriam de até 11%, com um desempenho melhor em aviões comerciais maiores, de acordo com analistas.
Companhias aéreas são responsáveis por cerca de 2% das emissões globais de carbono - mais ou menos como a Alemanha. Mas muitos analistas acreditam que as emissões poderiam triplicar até o meio do século, diante do crescimento esperado nas viagens aéreas nas próximas décadas.
Antes de se tornarem vinculativas, as normas devem ser formalmente aprovadas em junho pelo Conselho da Aviação Civil - composto por 36 Estados membros -, e depois aprovadas pela assembleia do órgão em outubro. A partir daí, cada país deve promulgar a decisão na sua legislação ou regulamentação nacional.
As novas normas, no entanto, não se aplicam a aeronaves existentes em operação, fato criticado por ambientalistas. (biodieselbr)

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