terça-feira, 25 de outubro de 2016

La Niña fraco ou clima normal, nada muda na agricultura

Com La Niña fraco ou clima dentro da normalidade, pouca coisa muda para agricultura brasileira
Com La Niña fraco ou clima neutro, nada muda para agricultura brasileira. Primavera terá melhores condições para as lavouras.


Meteorologista da Climatempo mostra como serão os meses de outubro, novembro e dezembro em relação às temperaturas e precipitações.
Após a influência do El Niño, fenômeno climático que se caracteriza pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, as previsões climáticas indicavam que a partir da primavera de 2016 o clima seria influenciado pela ocorrência da La Niña, [fenômeno oposto] que ocorre a partir do resfriamento das águas superficiais do Pacífico.
Recentemente, novos dados meteorológicos de agências em todo o mundo começaram a trazer dúvidas sobre as expectativas de formação da La Niña. O NOA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, sigla em inglês) publicou na última semana que "as condições para o fenômeno são favoráveis [de 50%] para formação entre a primavera e verão do hemisfério sul.”
Porém, o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento, explica que a maior parte das previsões tem indicado um fenômeno de baixa intensidade, onde as condições seriam muito próximas a um clima de neutralidade.
"A diferença é mínima para o que vinha sendo previsto e o que os atuais modelos indicam agora. Do ponto de vista prático, as condições de clima para a América do Sul terão pouca alteração", diz Nascimento.
Muito embora as medições continuem indicando o resfriamento das águas do Pacífico, o meteorologista ressalta que o NOA prevê apenas uma anomalia de 0,1°C a 0,2°C no pacífico equatorial. Em tese, a La Niña traz regularidade de chuvas para algumas regiões brasileiras e seria positiva para a produção de grãos na safra 2016/2017.
Para Nascimento a possibilidade de formação de La Niña de baixa intensidade ou condições neutras para o clima, ambas trazem pouca influência a produção agropecuária brasileira.
Assim, "as previsões indicam que o próximo trimestre será de temperaturas ligeiramente mais altas e chuvas irregulares em todo o país", acrescenta. (Confira o mapa climático).


"A inconstância das chuvas é que define a irregularidade, mas não será um tempo completamente seco como foi 2015", afirma o meteorologista. (noticiasagricolas)

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