Sustentabilidade nada mais é que dá suporte em algo ou
alguém para que as coisas aconteçam de forma harmoniosa, atualmente o termo é
usado para designar o bom uso dos recursos naturais da terra como agua,
florestas, animais etc. Segundo o Dicionário Aurélio 1999 : A palavra
sustentável tem origem no latim que significa “sustentare” que pode também
ampliar o conceito de sustentar, apoiar ou conservar, quando se pensa em
sustentabilidade normalmente relaciona com uma mentalidade atitude ou
estratégia que se pense na conservação e respeito ambiental, dessa forma
propicia o Desenvolvimento Sustentável que é um modelo econômico,
político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as
necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras
de satisfazer suas próprias necessidades.
Esta concepção começa a se formar e difundir junto com
o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que
este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente
perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente
injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em relação
aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos
humanos e aos das demais espécies, esse desenvolvimento sustentável que pode
iniciar-se no contexto familiar e ganhar uma maior dimensão na instituição
escolar, o que essa temática trabalhada de forma efetiva pode criar o que se
chama de escolas sustentáveis Uma escola sustentável é, antes de qualquer
coisa, uma escola que aprende — onde todas as pessoas, de todas as idades,
aprendem —, em diálogo permanente, que extrapola seus limites e envolve o
bairro, a cidade, o mundo.
Nela se desenvolve a criticidade e o pensamento
sistêmico: “a consciência da complexidade, das interdependências, da mudança e
do poder de influenciar” (Senge, 2005, p. 57). A escola sustentável recebe
informações, recursos, demandas, desafios dos sistemas mais amplos aos quais
pertence e sobre eles atua a partir dos conhecimentos que sistematiza. Trata-se
de uma escola pulsante, viva, que se define menos como espaço físico e mais
como redes de interações horizontais, de trocas qualificadas de saberes entre
alunos, docentes, funcionários, famílias, especialistas, profissionais,
artistas, cientistas, empresários, lideranças de movimentos e organizações
sociais, artesãos, religiosos, políticos, governantes — atores sociais com os
quais se comunica real ou virtualmente, em situações de aprendizagem nas quais os
alunos podem transformar informações em conhecimento que interfere na
realidade. A escola sustentável, por adotar o pensamento sistêmico — o que
implica perceber que nenhum evento pode ser compreendido isoladamente e que os
problemas ou desafios locais ganham sentido ao serem contextualizados
globalmente —, é também uma escola que prática a educação global e forma
cidadãos planetários.
Em diferentes pontos do mundo, uma educação global
para a sustentabilidade começa lentamente a emergir. Na União Europeia, o
Congresso de Educação Global realizado em 2002 na cidade holandesa de
Maastrich, definiu educação global como aquela que abre os olhos e as mentes
das pessoas para as realidades do mundo globalizado, despertando-as para
construir um mundo de maior justiça, equidade e direitos humanos para todos:
“Falar de educação para a sustentabilidade, educação para a paz e transformação
dos conflitos, de educação intercultural, é falar de educação global. Educação
global é a dimensão global da educação para a cidadania” (Maastrich Global
Education Declaration, 2012).
Há muitas indagações sobre o que é de fato
sustentabilidade e como está pode ser incorporada nos currículos escolares,
antes de tudo o termo escola sustentável refere-se a prática de manutenção e
conservação no âmbito escolar, que vai desde a economia de água, reciclagem,
plantio de árvores e uso de energia alternativa etc. pode se afirmar que o foco
das escolas ao adotar práticas de sustentabilidade , busca soluções tanto a
curto quanto ao médio e longo prazo, são ações como que propicie valores
atitudinais do educando e que esses valores se perdure por toda a vida cidadã.
A escola sustentável busca ensinar as crianças e jovens a viverem dentro desse
contexto, e assim produzir ações que diminuam o consumismo excessivo de
desperdício de água, de energia, manutenção do ambiente limpo, desse modo
difundir esse conceito e aplicá-lo de forma prática.
Para muitos educadores e estudantes, o futuro parece
incerto e assustador, por isso é necessário que ao trabalhar com essa temática,
busque um objetivo concreto e altamente bem planejado , é preciso ter foco e
escolher temas que o, como ofereçam ferramentas para construir ações
sustentáveis isso envolve um ambiente continuo e interdisciplinar.
Desde a educação infantil pode se trabalhar
conceitos básicos de sustentabilidade já que pode ser incorporado ao longo do
tempo, pode ser trabalhado projetos que descobrem a natureza, nas sensações
auditivas, olfativas, gustativas, tácteis, por meio dos eixos temáticos como
natureza e sociedade, linguagem lógica matemática, oralidade, escrita e
pictórica, isto permitirá desde cedo as investigações, praticas e encorajar
avaliações criticas, fundamentais para que a criança venha tornar-se um adulto
capaz de viver de forma sustentável. Quantos aos demais ciclos de aprendizagem
a escola pode adotar seus projetos ambientais incorporados no seu Projeto
Político Pedagógico, transformando em ações ao longo do ano letivo, além disso
convergindo com programas do governo estadual e federal.
Dessa forma a reorientação de educação, envolve não
somente aumentar o conhecimento do educando, mas incentivá-lo no
desenvolvimento de habilidades e valores que nortearão toda a vida do educando.
Elevar o grau de instrução de pessoas não é suficiente
para alcançar uma sociedade sustentável… A escola sustentável propõe uma
educação básica que inclua o ensino de valores, promoção de cuidado com o
ambiente que está inserido o cuidado com as pessoas e a partilha justa de recursos,
IPT (2000) apud HEGEL e CORNÉLIO (2013).
O ensino de sustentabilidade precisa está nas ações do
PPP da escola, com ênfase nos projetos didáticos , enfatiza uma ação bem mais
amarrada, que poderá sempre que possível serem avaliado e reavaliados e melhorados,
além de desenvolver análises, o aprendizado cooperativo, liderança e capacidade
de comunicação, dessa forma é proposta uma transposição didática que crie nas
instituições escolares, ambientes produtivos, sustentáveis e ecológicos, que
possibilitem o homem conviver de forma harmoniosa com o ambiente sem
destruí-lo.
Como desenvolver na escola práticas de
sustentabilidade?
A educação é uma ferramenta no luta contra destruição
do meio ambiente, busca de forma clara e objetiva mostrar aos alunos e a comunidade
que, o único meio moderado a esses problemas e a sensibilização de todos, onde
cada um fazendo a sua parte, terá ambiente proveitoso e uma qualidade de vida
melhor
Mas que, um simples pretexto do meio ambiente, a
educação ambiental para a sustentabilidade considera um extenso aspecto de
fatores que levam em consideração os indivíduos afetados pelas práticas e
ameaças, comunidades sujeitas as consequências prejudiciais das atitudes
espontâneas.
Deste modo, deve-se também ter em mente que a educação
ambiental, prever a redução da vulnerabilidade dessas pessoas. A maior parte
também se interessa pelo tema e considera que a qualidade ambiental é essencial
para a sobrevivência nesse
Planeta, concluindo ser possível concordar que o meio
ambiente faz parte desse desenvolvimento.
A educação ambiental, então, além de ser um processo
de mudança e formação de valores, bem como de preparo para o exercício da
cidadania, constitui-se em um conjunto de ideias contrárias às s prevalecentes
no sistema social atual, contrárias às as ações de egoísmo e de individualismo,
a favor da transformação social com ética, com justiça social e com democracia.
É uma luta a favor de novos ideias e valores éticos, em que deve prevalecer a
melhoria da qualidade de vida para todos (PELICIONE, 2005, p. 596-597).
A Educação Ambiental com ênfase a sustentabilidade é
um procedimento de aprendizagem constante, fundamentado no respeito a todas as
formas de existência. Assegura valores e ações que apresentam a transformação
social e para a vigilância ecológica.Estimula a formação das sociedades entre
si relação de independência e diversidade.
Diante a irracionalidade na atitude com o lugar a qual
vivemos, esperamos que a escola seja o local apropriado para essa ocupação da
existência das dificuldades ambientais, preparando o aluno para uma
participação ativa, na democratização da coletividade, por intermédio da
aquisição de conteúdos e práticas que favoreçam as trocas destes com os
interesses e os conhecimentos dos educando.
A escola abona novos desafios, o de instituir
elementos mais apropriados para receber uma variedade de dependentes que dela
compartilhem. Adquirindo, envolvendo e considerando essas variedades,
constituindo um pré-requisito para orientar uma coletividade tradicionalmente pautada
pela eliminação. Para conseguir essa característica na educação, há a
necessidade de reconstruir todo o arranjo educacional deixando o exemplo
tradicional.
A cidadania é uma das etapas para conduzir o
desenvolvimento sustentável, procurando modificar essas pessoas em sujeitos que
compartilhem das determinações sobre seus futuros, exercendo assim seus
direitos, conhecendo e informando-se sobre as questões ambientais de seu pais e
coletividade.
Uma das formas de levar educação ambiental à
comunidade ambiental é pela ação direta do professor na sala de aula e em
atribuições extracurriculares. As indagações neste
Ambiente são puramente eficazes e bem-sucedidas,
porque os educandos, levarão aos seus familiares a causa da acolhida ambiental.
Os cuidados com o nosso planeta é analisada como a
exclusivo recurso para a salvação de toda espécie humana, pois não temos para
onde ir caso não existam recursos naturais fundamentais a nossa sobrevivência.
Diante disso a consideração ao meio ambiente passa a ser uma atitude
absolutamente correta para um dever de sobrevivência, compete aos governantes e
a todas as pessoas (conforme prioriza nossa Constituição de 1988) tomando
cuidado com as ocupações poluidoras, reciclar o detrito, para que o esgoto não
moleste a saúde e o meio ambiente tratando-o da maneira apropriada, e
principalmente cuidando da limpeza das águas, em processo de aniquilamento.
Em diferentes termos, é serviço de a educação agenciar
e amparar a habilitação de recursos humanos para conservar e gerenciar o
espaço, como parte do exercício da cidadania local e planetária, constituindo
uma educação envolvida com à sustentabilidade.
A finalidade destes estudos vá além da sala de aula,
abrangendo e movimentar também a comunidade, pois os mesmos levarão os conhecimentos
adquiridos, para com isso provocar mudanças simples e expressivas nos hábitos e
modos domésticos em relação às questões ambientais que envolvem o lixo, uso
racional de água, tendo em mente o poder de demonstrar e fazer a sua parte como
cidadão consciente.
São necessários diversos elementos para se atingir
todos as dimensões abrangidas pela educação ambiental, amor e respeito à vida,
interesse e conhecimento acerca do meio ambiente, estilo critico e consciência
diante dos próprios hábitos.
Cada ato demanda uma reação, pois todo individuo tem o
direito de desfrutar dos recursos naturais, ou seja, a nossa matéria prima,
contando que os mesmos possam ter consciência de que é fruto do meio,
procurando sempre conservar e preservar as riquezas naturais existentes no meio
ambiente e no espaço escolar como é o intuito de atingir essa dimensão.
Entretanto, ao desenvolver o meu trabalho percebi que em nossa sociedade já
existe vários projetos voltados para uma consciência ambiental positiva e de
sensibilização de toda sociedade.
Sabe-se que somente por meio da educação, a
conscientização e as mudanças de hábito hoje poderão colaborar para que as
futuras gerações tenham um mundo melhor. É nesse contexto que se coloca a
educação ambiental, importante subsídio ao debate ecológico e estendendo o
número de pessoas envolvidas na praticas da conservação e da conscientização
ambiental, fundamental para a formação de cidadãos íntegros.
A escola com ambiente sustentável
Existem formas simples, que podemos garantir a
sustentabilidade em nosso meio, conduzindo a população de um modo geral.Onde
será o artifício alavancador da ampliação dessa consciência e, com isso, se
transformam elementos- chave para melhoria da qualidade de vida.
A função social da escola é formar cidadãos críticos,
reflexivos e conscientes de seus direitos e deveres perante o meio onde vive e
a sociedade a qual esta inserido. E, é justamente a escola que vai garantir
para esses cidadãos uma aprendizagem com mais conhecimento, valores e as
habilidades, onde serão essenciais a socialização com o meio. Através desta
aquisição de conhecimento que favorecerá a participação ativa na sociedade.
Realmente a escola tem essa função mas vale lembrar que é uma parceria, sendo
necessário que a escola juntamente com próprio professor e o próprio aluno,
apresentem depoimento daqueles valores que nortear sua ação, fazendo desta
instituição de vivência de valores democráticos.
A escola é um ambiente propício para desencadear ações
voltadas para o meio ambiente, para sensibilização com as ações que executamos
no espaço em que habitamos e também estudamos. E, é nesse meio que aprimoramos
vários valores humanos e que conduzirá o aluno a refletir, pesquisar,
investigar e analisar como está agindo no seu meio natural, utilizando práticas
saudáveis no meio ambiente. Desta forma os professores poderíamos melhorar
essas atitudes, beneficiando a todos a qual convivem na escola.
Lidar com os problemas ambientais, onde podemos
detectar mudanças climáticas, escassez de água, uma grande produção de lixo por
parte da população na maioria das vezes sem um destino certo e ficando exposto
no solo. No que se refere a comunidade escolar argumentar da necessidade de
conservar os bens materiais da instituição, o exagerado uso de papel descartado
no lixo, entre outros lixos, um excessivo desperdício de água nas escolas e na
própria residência, uma destruição excessiva de recursos naturais, bem como a
necessidade de tratar de alguns temas sociais urgentes, de abrangência
nacional.
Uma escola contextualizada com as demandas atuais,
onde as rotinas burocráticas sejam transformadoras e motivadora. Onde se
consiga mobilizar professores, alunos e a comunidade em geral, com o mesmos
objetivos.
Para que a escola possa ajudar efetivamente o educando
em sua preparação, diz Freire (1980)
É preciso que a educação esteja em seu conteúdo, em
seus programas e em seus métodos, adaptada ao fim que persegue: permitir ao
homem chegar a ser sujeito, construir-se como pessoa, transformar o mundo,
estabelecer com outros homens relações de reciprocidade, fazer a cultura e a
história Freire (1980)
Observa-se que a escola deverá está vinculada às
atitudes sociais e com o meio ambiente. A medida que é focado a educação com as
causas ambientais podem contribuir para termos cidadãos preocupados com esta
causa desta forma a intervenção e a formação desses alunos será uma atividade
desafiadora, mas que renderá frutos.
Uma estratégia seria que as escolas trabalhassem desde
cedo, no seu currículo direcionando para o tema do meio ambiente, e que também
inicie com práticas sustentáveis, assim ajudará a desenvolver a cidadania nas
crianças. E está ação deve ser unânime entre escola, poder público e a
sociedade.
Uma das discussões diante da sala de aula sobre
atitudes oportunas e que são consideráveis é a possibilidade da escola se
tornar um espaço não só de estudos, mas, sim de ensino, pesquisa e execução
sobre sustentabilidade, envolvendo o alunado a praticar tais atitudes (ou
práticas) que impulsione toda comunidade escolar de forma que sobressaia uma
cultura sustentável, uma escola onde venha utilizar a sustentabilidade no
decorrer do cotidiano, para que essa prática educativa e social, possa acionar
outra disciplinas, favorecendo a interdisciplinaridade no processo contínuo,
impulsionando um abordagem pedagógica sustentável.
Conclusão
Conclui-se que o termo Sustentabilidade, garantem
extenso limite ao planeta com adequadas condições para a ampliação das
distintas formas de existência, até mesmo a humana. Contribui com os recursos
naturais necessários para as gerações, permitir a manutenção dos recursos
naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos).
A continuada manifestação na aplicação adequada dos
recursos naturais no ensino das escolas públicas municipais, implicará em
fortalecimento das práticas educativas sustentáveis nesse ambiente e na certeza
que poderemos ter um ambiente sustentavelmente equilibrado, que futuramente irá
beneficia não a nós mesmos, mas de modo geral.
A análise permite comprovar que atos em pequenas
escolas podem dinamizar toda a comunidade do entorno, modificando hábitos
sociais e posturas ecológicas contribuindo para o desenvolvimento sustentável
de toda uma comunidade. (ecodebate)
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