Cerrado no Maranhão é o maior
bioma.
As comunidades de Pau
Serrado, Rio Grande dos Lopes, Capão se fizeram presentes na comunidade de
Cabeceira da Tabatinga, município de Santa Quitéria, para discutirem e
denunciarem os desmatamentos do Cerrado que são verificados em boa parte da
Fazenda Tabatinga.
As informações prestadas
pelos moradores da Cabeceira e pelos participantes dão conta que espécies do
Cerrado como Bacuri e Pequi quase não existem mais em alguns trechos da Chapada
e que alguns moradores da Cabeceira praticam o desmatamento em parceria com
indivíduos de outras localidades conhecidos por desmatarem outras Chapadas nos
municípios de Barreirinhas e Santa Quitéria.
O Cerrado ocupa uma área de
dois milhões de km2, esse valor corresponde a 24% do território
nacional.
Os membros da Associação da
Cabeceira da Tabatinga calculam que os desmatamentos próximos a comunidade
alcançaram 500 hectares e que o proposito é fabricar carvão vegetal, ao todo
são 13 fornos de carvão, e vender a madeira. Um dos destinos da madeira é o
povoado de São João dos Pilões em Brejo.
Afora os desmatamentos há
também denuncia de ameaças de morte provenientes dos desmatadores a aqueles que
se atrevem a denunciar o que ocorre.
Os nomes dos responsáveis
pelos desmatamentos: Carretel, Miguel Puba Raimundo Zezé, Bernardo Antenor,
Quem (Francisco) e Francisco (Porta Branca).
As comunidades exigem que as
Secretarias de Meio Ambiente do Estado do Maranhão e do Município de Santa Quitéria
e o Ministério Publico paralisem imediatamente os desmatamentos e que instaurem
procedimentos de investigação referentes a esse caso. (ecodebate)
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