Onda
de calor em SP pode atingir diversas regiões com impactos extremos.
O
Brasil está se preparando para uma nova onda de calor, com temperaturas que
podem ultrapassar os 35°C em diversas regiões, incluindo o estado de São Paulo.
Meteorologistas
alertam que esse fenômeno, que deve ocorrer nos próximos dias, trará uma série
de impactos extremos para a população e o meio ambiente.
Embora
a data exata ainda não esteja definida, a previsão é que as temperaturas fiquem
significativamente acima da média, podendo chegar a até 5°C a mais que o
normal. Conheça os truques para deixar sua casa fresca no calor.
A onda de calor é alimentada, em grande parte, pelo fenômeno climático “El Niño”, que tem se tornado cada vez mais frequente. Esse fenômeno ocorre quando o aquecimento das águas do Pacífico interfere no padrão climático global, intensificando as ondas de calor.
O El Niño bloqueia os ventos frios que normalmente ajudam a dissipar o calor e concentra as altas temperaturas, tornando os efeitos mais severos, especialmente em regiões como o sudeste brasileiro.
São
Paulo o impacto da onda de calor tende a ser ainda mais agudo devido à falta de
áreas verdes e ao excesso de concreto na cidade.
A
densa urbanização cria o chamado "efeito ilha de calor", onde as
construções e ruas pavimentadas absorvem e retêm o calor, dificultando a
dissipação das altas temperaturas.
Com
isso, a sensação térmica na cidade pode ser ainda mais intensa, afetando
diretamente a qualidade de vida e o bem-estar da população.
As
consequências para a saúde também são preocupantes. O aumento das temperaturas
traz riscos como insolação e exaustão térmica, condições que podem afetar
pessoas mais vulneráveis, como idosos, crianças e aqueles com doenças
preexistentes.
É
fundamental que a população esteja atenta aos sinais do corpo e busque se
proteger durante esses períodos de calor extremo, adotando medidas como
hidratação constante e evitando a exposição solar durante as horas mais quentes
do dia.
Além dos impactos na saúde humana, o aumento das temperaturas também pode agravar problemas ambientais, como a escassez de água e o risco de incêndios florestais. O calor intenso prejudica a vegetação e pode tornar o solo mais propenso à secagem, o que compromete a fauna e flora locais.
Pessoas que vivem nas ruas de São Paulo não conseguem água e sofrem com calor extremo
Recordes
de temperatura extremas previstas ameaçam a saúde de dezenas de milhares de
pessoas, que não têm moradia. (diariodolitoral)
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