Consequências ambientais
Mudanças climáticas: A
floresta absorve grande quantidade de CO2; com o desmatamento, mais CO2
é liberado na atmosfera, intensificando o efeito estufa e o aquecimento
global.
Perda de biodiversidade: A
destruição do habitat de milhares de espécies de plantas e animais, algumas
ainda desconhecidas, leva muitas delas à extinção, ameaçando a diversidade
genética e os potenciais usos medicinais ou cosméticos.
Alterações no ciclo hídrico:
A floresta é fundamental para o ciclo da água. O desmatamento causa redução das
chuvas, aumenta o período de seca e pode impactar a umidade atmosférica.
Erosão e degradação do solo: Remoção
da vegetação causa erosão, perda de fertilidade do solo e aumenta o risco de
deslizamentos de terra.
Aumento de doenças: A
destruição do habitat de animais aumenta o contato com espécies que podem
transmitir doenças zoonóticas para os seres humanos. Consequências
econômicas Prejuízos à geração de energia: A alteração no regime de chuvas
pode reduzir a capacidade de geração de hidrelétricas e comprometer o
abastecimento de água.
Impacto na agricultura: A
diminuição da chuva e a estiagem afetam diretamente a produção de alimentos e a
pecuária, com perdas econômicas significativas.
Aumento da pobreza:
Comunidades que dependem da floresta para subsistência perdem suas fontes de
renda, tornando-se mais vulneráveis à pobreza, especialmente em áreas rurais.
Custos de longo prazo: Embora a exploração de curto prazo gere lucro, a degradação ambiental resultante dificulta a recuperação econômica a longo prazo, podendo gerar prejuízos bilionários.
Este episódio, do Podcast EcoDebate, discute um relatório do Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio) e do projeto Amazônia 2030, destacando as consequências econômicas e ambientais do desmatamento na Amazônia.
O relatório revela que a
destruição da floresta já resulta em prejuízos anuais bilionários, afetando a
economia brasileira de diversas maneiras.
Particularmente, o setor
elétrico tem perdas significativas devido ao comprometimento da capacidade de
geração em hidrelétricas como Itaipu e Belo Monte, que dependem dos rios
voadores formados pela umidade da floresta.
Além disso, o desmatamento
ameaça a agropecuária pela dependência da chuva, o abastecimento de água em
sistemas cruciais como o Cantareira, e intensifica o risco de incêndios e
prejuízos às hidrovias devido a secas.
Os pesquisadores alertam que a proteção da Amazônia é um imperativo estratégico para a segurança energética, hídrica e alimentar do Brasil, ressaltando a importância das políticas de combate ao desmatamento.
A expansão urbana, atividades de mineração e a crescente expansão do agronegócio são apontados como fatores que impulsionam a remoção da cobertura vegetal. (ecodebate)



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