terça-feira, 25 de novembro de 2025

Consequências econômicas e ambientais do desmatamento na Amazônia

Desmatamento na Amazônia acarreta sérias consequências econômicas e ambientais, como a perda de biodiversidade, o aumento do aquecimento global, a alteração do ciclo hídrico com impacto na produção de alimentos e energia, e o aumento de doenças zoonóticas. Economicamente, gera prejuízos a longo prazo, compromete a geração de energia, aumenta a pobreza de comunidades locais e afeta o agronegócio.

Consequências ambientais

Mudanças climáticas: A floresta absorve grande quantidade de CO2; com o desmatamento, mais CO2 é liberado na atmosfera, intensificando o efeito estufa e o aquecimento global.

Perda de biodiversidade: A destruição do habitat de milhares de espécies de plantas e animais, algumas ainda desconhecidas, leva muitas delas à extinção, ameaçando a diversidade genética e os potenciais usos medicinais ou cosméticos.

Alterações no ciclo hídrico: A floresta é fundamental para o ciclo da água. O desmatamento causa redução das chuvas, aumenta o período de seca e pode impactar a umidade atmosférica.

Erosão e degradação do solo: Remoção da vegetação causa erosão, perda de fertilidade do solo e aumenta o risco de deslizamentos de terra.

Aumento de doenças: A destruição do habitat de animais aumenta o contato com espécies que podem transmitir doenças zoonóticas para os seres humanos. Consequências econômicas Prejuízos à geração de energia: A alteração no regime de chuvas pode reduzir a capacidade de geração de hidrelétricas e comprometer o abastecimento de água.

Impacto na agricultura: A diminuição da chuva e a estiagem afetam diretamente a produção de alimentos e a pecuária, com perdas econômicas significativas.

Aumento da pobreza: Comunidades que dependem da floresta para subsistência perdem suas fontes de renda, tornando-se mais vulneráveis à pobreza, especialmente em áreas rurais.

Custos de longo prazo: Embora a exploração de curto prazo gere lucro, a degradação ambiental resultante dificulta a recuperação econômica a longo prazo, podendo gerar prejuízos bilionários.

Este episódio, do Podcast EcoDebate, discute um relatório do Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio) e do projeto Amazônia 2030, destacando as consequências econômicas e ambientais do desmatamento na Amazônia.

O relatório revela que a destruição da floresta já resulta em prejuízos anuais bilionários, afetando a economia brasileira de diversas maneiras.

Particularmente, o setor elétrico tem perdas significativas devido ao comprometimento da capacidade de geração em hidrelétricas como Itaipu e Belo Monte, que dependem dos rios voadores formados pela umidade da floresta.

Além disso, o desmatamento ameaça a agropecuária pela dependência da chuva, o abastecimento de água em sistemas cruciais como o Cantareira, e intensifica o risco de incêndios e prejuízos às hidrovias devido a secas.

Os pesquisadores alertam que a proteção da Amazônia é um imperativo estratégico para a segurança energética, hídrica e alimentar do Brasil, ressaltando a importância das políticas de combate ao desmatamento.

A expansão urbana, atividades de mineração e a crescente expansão do agronegócio são apontados como fatores que impulsionam a remoção da cobertura vegetal. (ecodebate)

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