segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Variação da glicemia está ligada à perda de memória

Segundo uma pesquisa do Centro Médico da Universidade Columbia (USA), as variações do nível de açúcar no sangue afetam a memória porque agem sobre uma área do cérebro pertencente ao hipocampo - responsável por auxiliar a memória. O estudo, financiado em parte pelo Instituto Nacional do Envelhecimento, foi publicado na edição de dezembro da Annals of Neurology. Pesquisadores afirmam que os efeitos podem ser constatados sempre que os níveis de açúcar no sangue são apenas moderadamente elevados. A conclusão ajuda a explicar o relação da idade com o declínio cognitivo, sendo que o controle da glicemia piora com o envelhecimento. Foram utilizados exames de ressonância magnética para mapear o cérebro de 240 pacientes idosos. Conclue-se que isso está relacionado com o declínio cognitivo relacionado à idade, podendo afetar a todos. A capacidade de regulação da glicose começa a deteriorar por volta da terceira ou quarta década de vida. O controle da glicose melhora com a realização de atividades físicas, temos uma recomendação comportamental: fazer exercícios. Muito açúcar no sangue afeta memória O cérebro precisa de glicose para trabalhar Altos níveis de açúcar no sangue podem estar ligados à memória ruim, de acordo com pesquisadores da Universidade de Nova York. A descoberta pode ajudar a explicar porque pessoas podem sofrer problemas de memória quando ficam mais velhas. Segundo os cientistas, a memória pode ser melhorada com exercícios e perda de peso, que ajudariam a controlar os níveis de açúcar no sangue. A glicose é necessária para dar energia ao corpo. Acreditava-se que o suprimento para o cérebro estaria protegido, mas agora se sabe que isso não é verdade quando se trata de diabéticos ou de pessoas com alto nível de açúcar no sangue. Distúrbio Pesquisadores da faculdade de medicina da Universidade de Nova York estudaram 30 homens e mulheres, com idades entre 53 e 89 anos, que não tinham sido diagnosticados como portadores de diabetes. Mas alguns deles tinham níveis mais altos de glicose do que o normal, um distúrbio que pode levar à diabetes. Os cientistas se concentraram no hipocampo, uma parte do cérebro fundamental para o aprendizado e a memória. Eles escanearam os cérebros dessas pessoas para medir o tamanho do hipocampo e fizeram testes de memória e de conhecimento. A capacidade dos pacientes processarem glicose foi testada em seguida a uma noite de jejum. O grupo com altos níveis de glicose mostrou um hipocampo menor e teve resultados piores nos testes para memória recente. Os pesquisadores afirmam que tentar relembrar fatos põe muita pressão no suprimento de energia nas pessoas que têm níveis mais altos de glicose, causando problemas de memória. O hipocampo, segundo eles, é uma área particularmente vulnerável e pode sofrer danos com o tempo. Demonstramos que a regulagem da glicose está associada com disfunções de memória e com o encolhimento do hipocampo. Estudo indica que essa deficiência pode contribuir para falhas de memória que ocorrem com o envelhecimento e levanta a possibilidade de que melhorar a tolerância à glicose pode acabar com problemas de conhecimento associados à idade.

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