quarta-feira, 19 de maio de 2010

Plástico é o vilão?

O plástico foi inventado pouco depois do fim da Primeira Guerra Mundial. Ele é fabricado a partir de resinas sintéticas derivadas do petróleo. É inquestionável a importância desse material na nossa vida cotidiana. São inumeráveis as vantagens e serviços que trouxe para o homem. Entretanto, o que constitui a sua grande qualidade – durabilidade e resistência à corrosão – está na origem do seu maior defeito: ele só se degrada após muitas décadas ou mesmo após séculos. A matéria plástica tem, na sua constituição, a presença de cloro, como nos CFC e PCB que são altamente poluentes. Disso vem a acumulação de resíduos, bastante visíveis em todas as paisagens que se observa ao redor. Ruas, praias, lotes vagos, rios e lagos, oceanos e mares, tudo está contaminado pelos sacos plásticos voando aos quatro ventos. Embora represente somente 4% a 7% em peso, o plástico ocupa de 15% a 20% do volume do lixo. Daí vem a enorme importância da reciclagem e do reaproveitamento do plástico, além, é claro, da educação ambiental para reduzir a sua presença nos materiais descartáveis da sociedade. A sua presença nos lixões é altamente prejudicial, pois dificulta a compactação e prejudica a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis. Quando queimado traz sérios prejuízos às pessoas e ao meio ambiente, pois gera gases tóxicos. Sendo assim, levando-se em consideração que a presença do plástico na vida moderna é insubstituível, temos que investir pesado na sua reciclagem. Vejam os benefícios advindos da reciclagem: - redução do volume do lixo, o que aumenta a vida útil dos aterros; - economia de energia e petróleo; - geração de empregos (catadores, sucateiros, operários etc.); - melhora na decomposição da matéria orgânica nos aterros. Concluindo, o plástico em si não é o vilão para o meio ambiente, mas sim as pessoas que o atiram fora do local adequado. (EcoDebate)

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