Poluente reduz em um ano e meio expectativa de vida.
O alto índice de concentração de ozônio no ar que a população respira traz riscos imediatos à saúde e também compromete a expectativa de vida das pessoas.
"Estudos apontam que a exposição prolongada ao poluente reduz a expectativa de vida entre um ano e um ano e meio", afirma o médico Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
O poluente está associado principalmente a três males: câncer das vias aéreas superiores, asma e infecções respiratórias.
A exposição ao poluente pode levar à mortalidade precoce em pessoas com problemas cardiovasculares.
Os sintomas das altas concentrações de ozônio podem ser sentidos no dia a dia: ardor nos olhos, nariz e garganta, além de tosse seca e cansaço excessivo.
"As pessoas mais vulneráveis são as que estão na rua, no ponto de ônibus, fazendo esportes", alerta Saldiva.
Segundo o médico, a tendência é que os níveis do poluente aumentem, em razão das mudanças climáticas, elevação das temperaturas e da falta de investimentos em transporte coletivo.
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