domingo, 21 de novembro de 2010

Estamos consumindo o nosso planeta

Hoje consumimos mais recursos do que a Terra pode fornecer sem se empobrecer e preenchemos a diferença roubando a água que corre em faixas aquíferas que não se regeneram, queimando florestas que se transformam em deserto, pescando tantos peixes a ponto de despovoar o mar.
Já há com o que se preocupar, mas o futuro – na ausência de uma rápida correção de rota – é ainda mais preocupante: o balanço irá se agravar muito fortemente já em 2030.
Esse é o sinal de alarme contido no “Living Planet Report”, o relatório bienal realizado pela WWF, em colaboração com a Zoological Society de Londres e o Global Footprint Network, no Ano Internacional da Biodiversidade e a poucos dias da abertura da Conferência de Nagoya, que deverá decidir as novas estratégias para frear a taxa de perda da biodiversidade até 2020.
O que surge é um quadro grave, que oferece também uma chave de leitura para se entender a crise econômica que estamos atravessando: uma crise que se entrecruza com a ameaça da falência ecológica. Superpopulação, desperdício, desatenção levaram a um saque crescente das matérias-primas e das fontes energéticas que hoje têm um andamento fortemente instável do ponto de vista dos preços e desastroso do ponto de vista ambiental: a depuração da água, a fertilidade do solo, a estabilidade da atmosfera (e, portanto do clima) são serviços gratuitos que a natureza oferece e que o crescimento humano sem controle está ameaçando. (EcoDebate)

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