domingo, 13 de março de 2011

Degelo afeta moradores de áreas montanhosas

Os Alpes europeus e as montanhas do Cáucaso, na fronteira entre a Ásia e a Europa, encolheram para a metade de seu tamanho, enquanto na África apenas 8% do maior glaciar do Monte Quênia permanece.
Segundo a Mountain Partnership - uma aliança que tem a participação de 50 países, ONGs e empresas que buscam melhorar a vida das pessoas que moram nas montanhas e proteger o ambiente desses locais -, as melhores evidências das mudanças climáticas hoje em andamento vêm das regiões montanhosas.
"Muitos climatologistas acreditam que as alterações que têm ocorrido em ecossistemas de montanhas fornecem uma visão antecipada do que pode vir a acontecer em ambientes de altitude mais baixa", diz a Mountain Partnership.
Além disso, milhões, senão bilhões de pessoas, dependem direta ou indiretamente das montanhas para o armazenamento de água natural que serve para agricultura, indústria e geração de energia em momentos críticos do ano e também para ser bebida pela população.
No Peru, por exemplo, 10 milhões de habitantes de Lima dependem de água doce da geleira Quelcaya.
O derretimento das geleiras também pode ter consequências trágicas para quem mora perto.
No Nepal, um lago glacial transbordou em 1985, enviando uma parede de 15 metros de água morro abaixo, afogando pessoas e destruindo casas. (OESP)

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