Não existe uma
política pública metropolitana para a destinação dos resíduos sólidos. Essa
ausência pode ser notada na diferença de índice de coleta entre os bairros
paulistanos.
Há maior índice de
coleta em locais onde há mais iniciativas individuais. Essa maior incidência de
reciclagem acontece em bairros com melhores índices educacionais, onde há mais
preocupação ambiental. Já os locais com pior índice de educação também
enfrentam maiores problemas de degradação.
A lei que
estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos foi sancionada no ano
passado. No entanto, a comissão para implementação dessa política não prevê
sequer a participação da sociedade civil. Existe uma carta de intenções, mas
não se coloca a mão na massa.
Entre as metas
estabelecidas no ano passado está acabar com lixões e criar o envolvimento do
setor privado para que a produção se adapte ao modelo de sustentabilidade. Com
isso, se estabeleceria a responsabilidade do produtor pela vida útil do
produto, cabendo a quem lucra também a destinação final.
Atualmente, as
cooperativas também têm papel importante na reciclagem do lixo. Essa prática
deveria ser estendida o máximo possível, com apoio do poder público. (OESP)
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