Expedição ataca grande mancha de lixo no Pacífico
No começo de junho,
um grupo de cientistas e outros profissionais ligados ao meio ambiente de
diversas partes do mundo partiram de São Francisco, Estados Unidos, em uma
expedição para iniciar a limpeza de uma grande mancha de lixo no Pacífico.
Também chamada de “vórtice de lixo
do Pacífico”, esta mancha consiste em uma aglomeração de detritos que formam
duas grandes “ilhas”, localizadas na região oceânica entre Estados Unidos,
Canadá e Japão. Ambas formam um território que tem duas vezes o tamanho do
Texas e, segundo informa o Times do Reino Unido, contêm cerca de seis milhões
de toneladas de detritos plásticos. (http://www.timesonline.co.uk/tol/news/environment/article6206498.ece).
A mancha foi descoberta em 1997 por
Charles Moore, que ao explorar a região de correntes em forma de vórtice no
Oceano Pacífico, se deparou com uma grande quantidade de garrafas, sacos
plásticos e similares, misturados a partículas de plástico em processo de
decomposição. Apesar destas partículas serem invisíveis para as embarcações, o
cientista descobriu que eram muito mais numerosas que o plâncton (em uma
relação de seis por um).
Estes fragmentos geram problemas
graves ao ecossistema. De acordo com o Times, elas agem como esponjas que
atraem metais pesados e poluentes. Elas são confundidas com comida por peixes
pequenos e suas toxinas tornam-se mais concentradas, agravando o problema.
Devido a seu diminuto tamanho,
Moore acredita que seja impossível solucionar o problema, mas o Projeto Kaisei
pretende ao menos amenizar a situação. Armada com redes especiais, a expedição
tentará captar os objetos maiores para tentar conter o processo.
O grupo formado por 30
profissionais se propôs a recolher aproximadamente 40 toneladas de lixo, que
tentarão converter em combustível, além de tentar medir extensão e a
profundidade da mancha. Toda a expedição será registrada em vídeo pela National
Geographic para a realização de um documentário sobre os efeitos negativos dos
plásticos nos oceanos e como afetam a vida marinha.
O projeto acredita que a logística
empregada será importante para a realização de expedições de limpeza mais
ambiciosas no futuro. Segundo o Times, se tiver sucesso, uma expedição maior
partirá em 2010 para investigar o acúmulo de lixo em outras regiões do oceano.
“Temos que tratar os plásticos de uma forma completamente distinta para que
nunca cheguem ao oceano”, declarou Doug Woodring, diretor da expedição. (discoverybrasil)
Um comentário:
Eu descobri sobre essa Mancha de lixo no pacífico, é simplesmente uma das coisas mais chocantes que eu já vi na minha vida, sinceramente parece o tipo de coisas que vemos em filmes, é inacreditável.
Eu tenho 22 anos e é a primeira vez que ouço falar disso. Eu não tenho palavras para descrever a indignação que sinto e a frustração por não poder fazer nada a respeito, tanto sobre este assunto, quanto a outros que afetam nosso ambiente.
O ser humano vem destruindo o planeta, consciente que é o único que tem, que ele vai morrer junto de todos os outros, e ele não para, e ele não vai fugir daquele, ele continua a se matar. É perturbador parar para ver o que fazemos por dinheiro e que logo esse dinheiro não vai valer nada por quê não terá mais o que comprar.
Obrigado por espalhar o conhecimento.
Postar um comentário