Um
relatório divulgado nesta semana pelo projeto Água das Florestas aponta o
impacto que a restauração de 217 hectares de Áreas de Preservação Permanente
(APPs) teve sobre as águas da bacia dos Rios Piracicaba/Capivari/Jundiaí. Em
três anos, 13 dos 14 pontos avaliados como ruins deixaram essa condição.
Parceria
da Fundação SOS Mata Atlântica com o Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB), o
projeto elegeu 28 pontos ao longo de 13 propriedades próximas à bacia e, além da
restauração, envolveu a comunidade local em um modelo de gestão participativa.
Em
2010, quando a ação foi iniciada, 14 pontos era considerados ruins e os outros
14 eram avaliados como regulares. A medição mais recente, porém, aponta que
apenas 1 ponto continua com o indicador ruim, enquanto 25 pontos apresentaram
qualidade regular e outros 2 já eram classificados como bons.
As
áreas de Ribeirão da Floresta e Ribeirão da Grama, cujos pontos variavam entre
ruim e regular, foram as que registraram os melhores resultados. As duas
microbacias abastecem diretamente a população da cidade de Salto, cuja demanda
urbana é de cerca de 150 mil habitantes/ dia.
Para a
coordenadora do programa, Malu Ribeiro, os resultados evidenciam a importância
da manutenção de uma maior área de matas ciliares - um dos pontos modificados
pelo novo Código Florestal.
Análise.
O monitoramento é feito pela coleta de água e o uso de um kit desenvolvido pelo
programa. A análise engloba 14 parâmetros físico-químicos, como transparência
da água, lixo e odor, classificando a água em cinco níveis: péssimo, ruim,
regular, bom e ótimo. (OESP)
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