Na atmosfera do Planeta Terra há uma proporção harmônica de
cada elemento que a compõe – 78.1% de Nitrogênio, 0 a 4% de Vapor de água,
0.93% de Argônio, 0.3% de Dióxido de Carbono, 21% de Oxigênio, menos de 0.002%
de Neon, 0.0005% de Hélio e 0.0002% de Metano.
Sempre que algum fator rompe este equilíbrio natural,
especialmente em consequência da disseminação ou da redução dos gases de efeito
estufa, o grau de calor do globo terrestre é atingido, pois são justamente
estes elementos químicos que determinam a temperatura do Planeta.
Estes gases devoram grandes porções de radiação
infravermelha, a qual emana particularmente da crosta da Terra, e assim torna
mais difícil sua irradiação para o circuito espacial. Este mecanismo é autopreservativo,
pois evita que o Planeta libere altas temperaturas para o Cosmos, deixando a
Terra quente o suficiente para que seres vivos sobrevivam neste ambiente.
O famoso efeito estufa, portanto, é super natural, e vem se
repetindo no Planeta desde seu surgimento no Universo. Sendo assim, pode-se
afirmar que ele é essencial para a preservação da existência na Terra. Sem sua
atuação, o frio seria tão insuportável – 33°C a menos -, que nenhuma criatura
conhecida resistiria. O problema é que os gases do efeito estufa têm se
proliferado com grande velocidade, provocando um excesso de temperatura
configurado como mudança climática.
Houve uma progressão do índice de incidência destes gases,
especialmente do Dióxido de Carbono (49%), Metano (18%), Clorofluorcarbonetos -
CFC (14%), Óxido Nitroso (6%), e outros Gases, calculados em 13%. Dentre eles,
pode-se dizer que o metano é 20 vezes mais nocivo que o dióxido de carbono.
Este aceleramento da concentração de gases que atuam no efeito estufa vem
ocorrendo há pelo menos 100 anos.
Este fenômeno não está acontecendo naturalmente, mas sim por
efeito da atuação do Homem, responsável pela irradiação destes elementos,
principalmente nas atividades industriais. A interferência humana neste
equilíbrio, imprescindível para a sobrevivência na Terra, já está cobrando seus
tributos na produção do chamado aquecimento global, nas chuvas torrenciais, no
derretimento das calotas polares, e pode trazer ainda mais sérios e funestos
resultados em um futuro próximo.
As opiniões científicas sobre este assunto são ainda muito
contraditórias. Alguns acreditam que as alterações climáticas seguirão seu
curso antes que qualquer ser vivo consiga se adaptar às novas condições
ambientais, o que pode ser catastrófico para os ecossistemas do Planeta. Outros
afirmam que o aumento destes gases, principalmente do Dióxido de Carbono e do
Metano, incrementará a produção agrícola, especialmente em ambientes como as
florestas tropicais – o maior exemplo deste contexto é a Floresta Amazônica.
Embora os maiores vilões desta história sejam as nações mais
desenvolvidas, países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil, ganham
cada vez mais destaque no cenário internacional como emissores significativos
destes gases, mesmo assim eles ainda mantêm baixos patamares de circulação
gasosa. Providências, como o sequestro de carbono, foram estabelecidas pelo
Protocolo de Quioto, tratado de natureza internacional, que assumiu a obrigação
de contribuir para a redução da emissão dos gases que aumentam o efeito estufa.
Entre os fatores que contribuem para a ampliação da
quantidade destes gases na atmosfera do Planeta, estão as queimadas, a produção de combustíveis
fósseis, o desflorestamento, o consumo excessivo de carne – o gado produz
metano, ainda mais letal para o meio ambiente -, entre outros. (infoescola)
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