2013 será um dos anos mais quentes da história, alerta a
Organização Meteorológica Mundial
Segundo
especialistas da OMM, a elevação do mar corresponde ao dobro do registrado no
século passado, que era de 1,6 mm/na.
A Organização
Meteorológica Mundial afirma que o ano de 2013 está sendo marcado por fenômenos
naturais extremos, como o supertufão Haiyan nas Filipinas, e um aumento recorde
do nível do mar. Este ano também deve ser um dos mais quentes da história,
alertou a agência da ONU em 13/11/13.
O relatório da Organização Meteorológica Mundial foi divulgado hoje na Suíça, com base em dados recolhidos nos nove primeiros meses do ano. Ele indica que 2013 está a um passo de entrar para a lista dos dez anos mais quentes desde 1850, quando os dados começaram a ser coletados.
O relatório da Organização Meteorológica Mundial foi divulgado hoje na Suíça, com base em dados recolhidos nos nove primeiros meses do ano. Ele indica que 2013 está a um passo de entrar para a lista dos dez anos mais quentes desde 1850, quando os dados começaram a ser coletados.
A maior parte das
regiões do planeta registrou temperaturas superiores à média, em particular a
Austrália, América do Norte, o nordeste da América do Sul, o norte da África e
uma grande parte da Eurásia.
Aumento do nível do
mar
A agência
especializada da ONU constatou que o nível do mar atingiu um novo recorde em
março de 2013. Segundo especialistas da OMM, a elevação do mar tem ocorrido num
ritmo de 3,2 milímetros por ano em média, medida que se aproxima do ritmo de 3
mm/ano observado entre 2001 a 2010, e corresponde ao dobro do registrado no
século passado, que era de 1,6 mm/ano.
Esse aumento do nível
do mar vai continuar com o derretimento das calotas polares. Outro dado
alarmante: os oceanos absorvem 90% do calor gerado pelos gases poluentes
responsáveis pelo efeito estufa, um fenômeno que vai continuar influenciando o
clima nas próximas décadas.
Este relatório é mais
uma advertência aos especialistas reunidos na Conferência de Mudanças
Climáticas da ONU, em Varsóvia, que devem encontrar um novo acordo global sobre
o controle das emissões de CO2 até 2015. (ecodebate)
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