SABESP: chuvas ainda não ajudam sistema Cantareira
O nível de reservatório de água do
Sistema Cantareira na região de Joanópolis
As chuvas dos últimos dias ainda não tiveram efeito positivo
sobre as reservas de água do Sistema Cantareira. Segundo dados disponíveis no
site da Sabesp, hoje o índice que mede o volume armazenado do sistema que
abastece quase metade da Grande São Paulo diminuiu para 18,6% da capacidade,
ante 18,7% de 14/01/14.
No entanto, a pluviometria do dia aumentou de 10,6
milímetros (mm) para 18,9 milímetros. No mês até hoje, o indicador avançou de
12,6 mm para 31,6 mm. A média histórica de chuvas para o mês é de 202,6 mm.
O cálculo considera a manutenção das vazões de afluência dos
rios e da captação de água da Sabesp e dos municípios do Consórcio das Bacias
dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), entidade que representa as
demais empresas e cidades que também utilizam o Sistema Cantareira para
abastecimento de água. O total do volume de chuvas necessário soma 1.000
milímetros, praticamente o dobro do que costuma chover entre fevereiro e março.
O desempenho se repete no sistema Alto Tietê, que abastece a
Zona Leste e alguns municípios da Grande São Paulo. O nível de armazenamento
diminuiu de 40,4% para 40,2%, ao mesmo tempo que a pluviometria do dia avançou
de 5,9 mm para 10,7 mm, acumulando no mês um total de 6,4 mm. A média histórica
de chuvas para o mês nesse sistema é de 194,3 mm.
O sistema que apresenta hoje, conforme a Sabesp, as melhores
condições é o Sistema Rio Claro, que abastece bairros da Zona Leste da capital
paulista, assim como parte dos municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Santo
André. O nível de armazenamento subiu de 89,8% para 94,1%. A pluviometria do
dia avançou de 11 mm para 84,2 mm e no mês até hoje, a pluviometria está em 143
mm. A média histórica de chuvas para o mês nesse sistema é de 244 mm. (yahoo)
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