Referência: lista de algumas das mais recentes pesquisas
sobre aquecimento global e/ou mudanças climáticas
Há quem diga que não existem evidências científicas do
aquecimento global e/ou das mudanças climáticas ou que as pesquisas não indicam
ou sugerem que estes fenômenos realmente existam.
Bem, visando colaborar com o debate, listamos abaixo algumas
das mais recentes pesquisas sobre o tema.
Damos especial destaque para a pesquisa ‘Recent
global-warming hiatus tied to equatorial Pacific surface cooling‘, que
apresenta um indicativo sobre a desaceleração do aquecimento, que vem ocorrendo
desde 1998. Essa desaceleração, ou hiato como o IPCC classifica, tem sido usada
pelos chamados céticos do clima como argumento para dizer que está errada a
crença científica de que a emissão de gás carbônico na atmosfera aumenta a
temperatura do planeta. Para eles, essa conclusão sobre o impacto negativo das
emissões de gás carbônico é exagerada.
No entanto, a polêmica se dá porque a maioria dos cientistas
concorda que o aquecimento tem se mantido linear nesse período, mas justamente
porque a maior parte do calor teria ido para o oceano*.
Sendo assim, a superfície terrestre estaria, sim,
enfrentando uma pausa no aquecimento, mas porque a energia presa pelos gases do
efeito estufa seria ‘enterrada’ debaixo da superfície do oceano, “transferindo”
o aumento de temperaturas.
Destacamos que esta pequena lista não é de artigos de
opinião, mas pesquisas devidamente publicadas em relevantes revistas
científicas e submetidas a revisão por pares.
Uma boa explicação de como funciona a revisão por pares pode
ser encontrada no European Food Information Council ou EUFIC (Conselho Europeu
de Informação Alimentar), em http://www.eufic.org/article/pt/artid/the-scientific-peer-review-process/. Vejam, abaixo, alguns pontos desta explicação:
Como é que funciona?
Quando a
investigação é submetida para publicação numa revista científica com revisão
por pares, a revista convida vários (normalmente dois ou mais) especialistas
independentes para avaliarem a credibilidade do trabalho. Estes especialistas
apreciam a metodologia científica, os resultados e as conclusões apresentadas
pelos autores, questionando se a ciência é tecnicamente credível, se a
interpretação realizada é consistente com os dados apresentados e se a
investigação é inovadora e abre portas a novas perspectivas de investigação.
Geralmente, os
revisores são anônimos, não recebem honorários pela sua avaliação e não devem
ter conflito de interesses relativamente à investigação apresentada. Se o
artigo revisto pelos pares não cumprir os requisitos, o editor pode não
aceitá-lo para publicação ou então solicitar alterações de acordo com críticas
dos revisores, dando oportunidade aos autores de reagirem e reverem o seu
manuscrito. (ecodebate)
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