Obra garante gerência de recurso, diz Sabesp
A Companhia de
Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) informou, em nota, que o fato de os
regimes climáticos nas Represas Jaguari e Atibainha serem similares "não
torna o projeto de interligação ineficiente".
"Muito pelo
contrário. O fato de haver interligação é que permitirá um maior armazenamento
e gerência dos recursos, seja em situação de escassez, seja em situação de
excesso de oferta", afirmou a empresa.
Segundo a Sabesp,
se considerada a série histórica de 2003 a 2013, "em um total de 121
meses, apenas em 13 meses o nível do Cantareira esteve abaixo de 35%". Por
outro lado, afirma a companhia, "em 39 meses, o índice esteve acima de
70%, em especial nos anos de 2010 e 2011, com várias situações em que as
comportas precisaram ser abertas para segurança do sistema".
A Sabesp informou
ainda que "este modelo de sistema é mundialmente conhecido por ser moderno
e eficiente" e que, no caso de 2010, "a interligação dos
reservatórios permitiria que esta água excedente fosse armazenada em
Jaguari".
A empresa reiterou
que o projeto apresentado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) "não se
trata de transposição, e sim, interligação, uma vez que ocorrerá uma rede de
mão dupla que permitirá o balanceamento e harmonização hídrica entre as duas
represas".
Quando o projeto
foi apresentado, há duas semanas, o diretor de Tecnologia da Sabesp, João Paulo
Tavares Papa, disse que a obra era uma "transposição entre bacias, mas não
no sentido clássico". No Plano Diretor de Recursos Hídricos, encomendado
pelo próprio governo, o projeto também é classificado como transposição. (OESP)
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