O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, iniciou a
implantação do Plano Municipal de Resíduos Sólidos. Com isso, pretende reduzir,
nos próximos 20 anos, de 98,2% para 20% o volume de lixo despejado nos aterros
sanitários pela maior capital do país e maior cidade da América Latina.
Até 2033, 30% dos paulistanos devem tratar em casa os
resíduos orgânicos domiciliares, que correspondem a 51% das 20,1 mil toneladas
de resíduos coletadas por dia na cidade. Para atingir a meta, o governo começa
a distribuir gratuitamente, ainda esse mês, 2 mil equipamentos para que as
pessoas façam, dentro de casa, a compostagem dos restos de alimentos, que viram
adubo após o tratamento.
Para o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do
Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão, a proposta servirá de inspiração
para outras grandes cidades. “Trata-se de um plano concreto, elaborado de
acordo com as exigências da legislação e em sintonia com o Plano Nacional de
Resíduos Sólidos”, disse. “São Paulo dá, com este plano, uma importante
contribuição para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.”
Coleta seletiva
Outra meta importante é o aumento da coleta pública seletiva
de secos de 1,8% para 10%, até 2016, por meio da extensão do serviço para os 96
distritos do município, e a construção de quatro centrais mecanizadas de
triagem. Pelo planejamento, cada uma das centrais receberá das empresas concessionárias
investimentos de R$ 35 milhões e processará 250 toneladas diárias de resíduos
recicláveis. Isso possibilitará ao município triplicar sua capacidade de
processamento, chegando a 750 toneladas por dia. A ampliação da coleta seletiva
também pretende valorizar as cooperativas de reciclagem e a inclusão social dos
catadores. (ambienteenergia)
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