A transição
demográfica é um dos fatos sociais mais importantes de todos os tempos. É um
fenômeno que só acontece uma vez na história e ocorre de forma sincrônica com o
processo de desenvolvimento econômico. A transição demográfica é a passagem de
altas para baixas taxas de mortalidade e natalidade. Um fato comum em todas as
experiências é que a transição sempre começa pela diminuição das taxas de
mortalidade e só depois de certo lapso de tempo (que varia de país a país) se
dá início à redução das taxas de natalidade.
Consequentemente, na
primeira fase da transição demográfica há um processo de aceleração do
crescimento demográfico. Porém, a partir de certo ponto, a queda das taxas de
natalidade se acelera e o ritmo do crescimento vegetativo da população se
reduz. Na fase avançada da transição demográfica as duas curvas se encontram e
o aumento vegetativo se interrompe, para em seguida iniciar um processo de
decrescimento da população.
A taxa bruta de
mortalidade era de 15,5 por mil no quinquênio 1950-55, a taxa bruta de
natalidade era de 42,5 por mil e a taxa de crescimento vegetativo era de 2,7%
ao ano. A taxa de mortalidade chegou ao ponto mínimo, de 5,9 por mil, no atual
quinquênio, 2010-15, enquanto a taxa bruta de natalidade está em 18 por mil e o
crescimento vegetativo está em 1,1% ao ano.
A projeção média da
Divisão de População da ONU estima que as taxas de mortalidade e natalidade vão
se igualar no quinquênio 2060-65, quando haverá crescimento zero. A partir daí
haverá redução da população da região. Em 2013 a população da ALC está estimada
em 616,6 milhões de habitantes e o pico máximo de 791,6 milhões deve ser
alcançado em 2062. Em seguida deverá haver um processo de ligeiro decrescimento
até a ALC atingir 736,2 milhões de habitantes em 2100. (ecodebate)
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