Restauração de ecossistemas pode reduzir desastres
relacionados à mudança climática
Desertificação na
Namíbia
Marcando o Dia
Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, em 17/06/14, o secretário-geral
das Nações Unidas, Ban Ki-moon, enfatizou a importância de restaurar as terras
em processo de degradação para evitar ou atenuar os impactos potencialmente
desastrosos da mudança climática.
“A degradação da
terra, causada ou exacerbada pela mudança climática, representa não só um
perigo para o meio de vida de inúmeras famílias como também uma ameaça à paz e
à estabilidade”, disse o chefe da ONU em sua mensagem enviada para essa data.
A recuperação do solo
traz consigo inúmeros benefícios, entre eles “prevenir os piores efeitos da
mudança climática, produzir mais comida e mitigar a competição por recursos”.
O tema para este ano
é “A terra pertence ao futuro; vamos torná-la resistente ao clima”. Estudos
obtidos pela ONU ou desenvolvidos por suas agências revelam que 24 bilhões de
toneladas de solo fértil sofrem erosão anualmente em todo mundo e que 2 bilhões
de hectares de terras já degradas têm potencial para serem recuperadas e
restauradas.
“Nós podemos
preservar serviços vitais de ecossistema – como retenção de água – que nos
protegem de alagamentos ou secas”, disse Ban. “Uma abordagem compreensiva e de
grande escala na recuperação de terras pode criar novos empregos, oportunidades
de negócios e formas de sustento, permitindo às populações não só sobreviver,
mas prosperar.” (ecodebate)
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