Rio Atibaia fornece 80% da água consumida em Jundiaí há um
ano
Sem chuva e sem o Atibaia, represa de Jundiaí e Rio Jundiaí-Mirim
tem reserva para até um mês e meio de abastecimento.
Cada gota de água é preciosa para a sobrevivência humana.
Jundiaí apesar de ser referência no tratamento e distribuição de água está em
alerta. Há um risco enorme de falta de abastecimento se não chover em todo o
Estado de São Paulo a partir de setembro. A represa de Jundiaí e o Rio
Jundiaí-Mirim estão com o volume pluvial aquém há meses e por conta disso, dos
1.600 litros de água consumidos por segundo na cidade, 1200 são provenientes do
Rio Atibaia que faz parte do Sistema Cantareira; também em escassez, com apenas
12,6% do volume útil + reserva técnica, segundo a Sabesp - Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo.
Jundiaí possui uma outorga que permite a e a captação de até
1200 litros de água por segundo do Rio Atibaia, mas não há nas últimas décadas
o registro de um ano captando o precioso líquido em sua totalidade. A afirmação
é do gerente de Eletromecânica e Civil da DAE, José de Souza Lima. “Chegamos a
fazer o uso da outorga por três meses consecutivos, mas nunca no período de um
ano.” – alerta o engenheiro.
Se a estiagem se prolongar o Rio Atibaia não conseguirá
suprir a demanda do seu abastecimento que também se concentra em 75% da
população de Atibaia, 95% da população de Campinas, entre outras, como Jundiaí
que há um ano capta cerca de 80% da água consumida na cidade. “Se não pudermos
captar a água do Rio Atibaia, o Rio Jundiaí-Mirim e a represa de Jundiaí terão condições
de manter o abastecimento até um mês e meio, não mais que isso”.
Souza Lima alerta para a necessidade do uso racional da
água. “A água é um recurso natural que pode ser esgotado. Todos devem
compreender que com medidas isoladas, cada um em sua casa conseguirá poupar a
água em momentos de estiagem.” – finaliza o engenheiro da DAE há 35 anos. (proempi)
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