Parte das 250 toneladas de lixo recolhido no Sambódromo do
Rio será reciclada
Os cinco dias de
desfiles das escolas de samba no Sambódromo do Rio de Janeiro produziram mais
de 250 toneladas de lixo. De 12/02 /15 quando foi feita a pré-limpeza da Marquês de
Sapucaí até a manhã de 18/02/15, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana
(Comlurb) recolheu 250,07 toneladas de resíduos. Somente em 17/02, quando
ocorreu o desfile das 16 escolas mirins, encerrando as apresentações no
Sambódromo, o volume de lixo removido alcançou 26,930 toneladas.
De acordo com a Comlurb, os
resíduos são levados para a Estação de Transferência do Caju, na zona portuária
da cidade, onde catadores da cooperativa que atuam nessa unidade vão separar
parte do material para reciclagem. O restante será levado para a Central de
Tratamento de Resíduos (CTR Rio), em Seropédica, região metropolitana do Rio.
Para a limpeza do Sambódromo,
os garis contaram com o suporte de 67 máquinas e equipamentos, como sopradores,
caminhões basculantes e compactadores, pipas d’água com utilização de água de
reuso, pás carregadeiras e varredeiras. O esquema se repetiu no desfile das campeãs em 21/02.
A Comlurb informou ainda que o lixo recolhido das ruas da cidade após a
passagem dos blocos totalizaram 94,023 toneladas, incluindo o de 17/02 e a parcial de 18/02.
Segundo a companhia, somente o Cordão da Bola Preta, que desfilou no 1º dia de
carnaval em 14/02, gerou 28,6 toneladas de
resíduos.
De acordo com a empresa, não
há possibilidade de se fazer uma comparação com o material coletado no mesmo
período do ano passado porque grande parte do lixo produzido nos blocos de
carnaval foi misturada ao lixo de coleta domiciliar
e de lixo público, devido à greve de parte dos garis, registrada em 2014.
O Programa Lixo Zero, que
atua com 235 equipes em toda a cidade nos acessos aos blocos, nas áreas de
concentração e dispersão, aplicou 216 multas em 17/02,
sendo 138 por urina em espaço público. De acordo com a Lei de Limpeza Pública,
os infratores são passíveis de multa no valor de R$ 170. Os bairros onde
ocorreram a maior parte das infrações foram da
Glória, do Flamengo e de Ipanema. (ecodebate)
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