domingo, 13 de setembro de 2015

Metas de desenvolvimento sustentável para os países

Metas de desenvolvimento sustentável para os países, inspiradas nos Objetivos do Milênio da ONU, são propostas para o documento final da Rio+20
O secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, aponta para a possibilidade de avanços materiais no documento final.
— Uma imagem instantânea do nosso documento de negociação aparece assim: 37 novas proposituras de iniciativas, uma chamada decisiva para a imediata implementação de ações, uma identificação dos principais atores a assumirem papéis nessa implementação — resumiu.
Entre essas propostas do documento, ele identifica um roteiro para a economia verde, adaptável às circunstâncias nacionais, identificando os custos de transição nos países em desenvolvimento.
Mais que isso, Zukang se mostra otimista para a obtenção, na Rio+20, de um conjunto de metas, com indicadores para o desenvolvimento sustentável global que possam ir além do produto interno bruto (PIB). Tais metas seriam inspiradas nos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, adotadas pela ONU em 2000, com indicadores sociais objetivos, nas áreas de educação, saúde e alimentação, que possam levar à redução da fome e da miséria.
— As metas de desenvolvimento sustentável deveriam ser integradas e equilibradas, aplicáveis e esperadas por todos os países. Os objetivos do milênio, basicamente, são para países em desenvolvimento, mas do que estamos falando agora são metas para todos os países, tanto os desenvolvidos como os em desenvolvimento — declarou Zukang, deixando claro aos senadores que a maior ambição possível na Rio+20 seria estabelecer os objetivos e deixar os detalhes sobre metas e indicadores para um momento posterior.
No que diz respeito à governança para o desenvolvimento sustentável, o secretário-geral da Rio+20 apresentou as propostas em discussão, que, porém, estão longe de um consenso, e as dificuldades de romper as divisões de competências atuais entre as diversas áreas como meio ambiente, economia, agricultura e relações exteriores, entre outras.
Ainda que Zukang demonstre otimismo com relação à relevância do documento final da Rio+20, até o momento, as negociações não vêm apontando nessa direção. Em uma das reuniões preparatórias, realizada na sede da ONU, em Nova York, no início de maio, a avaliação foi de que, em vez de detalharem possíveis decisões a serem tomadas na conferência, as negociações estão deixando o Esboço Zero ainda mais vago. E, como apontou Zukang, o tempo para um acordo amplo é muito curto. (senado.gov.br)

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