Após fim
de ‘El Niño’, fenômeno ‘La Niña é esperado para 2016
Se os padrões climáticos
forem consistentes com o seu histórico, o novo fenômeno começara em meados de
2016.
La Niña: fenômeno é
esperado para meados de 2016.
Cientistas têm alertado
que o fenômeno El Niño de 2015/2016 já é considerado o mais forte de que se tem
registro, superando inclusive o de 1997, que era classificado como
“monstruoso”. Agora que atingiu seu auge, organizações humanitárias temem que
seus efeitos possam agravar situações de calamidade ao redor do mundo, como por
exemplo, intensificação de secas em alguns locais e inundações em outros.
Uma
das áreas de maior preocupação é a África, onde secas exacerbadas podem
resultar na escassez da produção e obtenção de alimentos já em fevereiro, assim
como no nordeste brasileiro, que vem enfrentando um período severo de estiagem.
No
entanto, em outras áreas, como no sudeste brasileiro, o El Niño tem se mostrado
até benéfico, uma vez que aumentou a quantidade de chuvas e contribuiu para que
o Sistema Cantareira, que abastece a grande São Paulo, saísse do chamado
“volume morto” no dia 30 de dezembro de 2015, fato que era esperado somente
para abril de 2016.
La
Niña à frente
Nas
últimas 2 ocorrências de um fenômeno forte do El Niño, logo na sequência de seu
fim, ocorreu uma inversão: ao invés de se aquecerem, as águas do Oceano Pacífico
passaram a esfriar rapidamente, apresentando uma temperatura abaixo daquilo que
é considerado como normal, o que caracterizou o fenômeno La Niña. Ambos os
fenômenos ainda não são completamente compreendidos, mas esta alternância entre
El Niño – La Niña é bem descrita pela comunidade científica.
As
projeções feitas pelos modelos meteorológicos apontam que é justamente isso o
que vai acontecer em 2016, entre os meses de junho e julho. Novamente, o clima
em todo o planeta sofre alterações, mas em locais onde havia seca, por exemplo,
podem ocorrer chuvas com maior frequência.
Situação
no Brasil
Sob o
fenômeno La Niña, as frentes frias que costumam ficar “estacionadas” no sul do
Brasil, no inverno, passam a se deslocar com mais rapidez. O sudeste apresenta
então temperaturas mais baixas que o normal, e as frentes frias chegam até o
centro-oeste, o nordeste e o norte do país, o que acarreta em uma quantidade
maior e mais distribuída de chuvas por todo o território nacional.
Ainda
não é possível fazer uma previsão se a La Niña de 2016 será tão forte quanto o
El Niño, mas segundo meteorologistas, já é possível afirmar com uma certa
segurança que o fenômeno ocorrerá, dadas as observações de fenômenos anteriores
semelhantes. (blastingnews)
Nenhum comentário:
Postar um comentário