segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Calor abre 8.000 lagos na Antártida

Formação de milhares de novos lagos na Antártida preocupam cientistas.
Aquecimento global abre 8 mil lagos na Antártida.
O evento sem precedentes chama atenção, já que pode minar a estabilidade da maior massa de gelo na Terra.
Aquecimento global abre 8 mil lagos na Antártida e preocupa cientistas.
Os cientistas acabam de descobrir que milhares de novos lagos estão aparecendo na superfície das geleiras da Antártida durante as últimas décadas. O evento sem precedentes chama atenção, já que pode minar a estabilidade da maior massa de gelo na Terra.
Os pesquisadores britânicos da Universidade de Durham analisaram centenas de imagens de satélite e dados de observações meteorológicas da geleira Langhovde, localizada na costa da Terra da Rainha Maud.
A pesquisa revelou que, entre os anos 2000 e 2013, apareceram na região cerca de 8 mil novos lagos, originados devido ao derretimento do gelo. Os resultados da pesquisa realizada foram publicados no jornal científico Geophysical Research Letters.
Os cientistas suspeitam que a água de alguns destes lagos poderia ter se infiltrado na geleira e possivelmente a tornado mais frágil, aumentando a possibilidade da sua ruptura ou até destruição.
Inicialmente, o mundo científico acreditava que a parte leste da Antártida não era afetada pelo aquecimento global, mas atualmente este local está chamando atenção e poderá mudar as concepções anteriores. Tais derretimentos de gelo entre 2011 e 2014 levaram ao degelo de 1 trilhões de toneladas métricas de geleiras na Groenlândia.
No verão, as temperaturas do ar aumentam e no topo da camada de gelo se formam lagos que podem desaparecer, ou seja, se dissolver no oceano. Essa injeção de água fresca e muito fria na água salgada pode criar um fluxo subaquático tipo tornado, provocando a destruição de novas geleiras. (ecodebate)

Nenhum comentário:

Degradação florestal na Amazônia afeta área três vezes maior que desmatamento

Entre março de 2023 e de 2024, INPE detectou aviso de degradação para 20,4 mil km², maior que os 18 mil km² do período anterior. É necessári...