Estudo da OMM revela recorde na emissão dióxido de carbono
Estudo da Organização Mundial de Meteorologia, OMM, revela recorde na emissão global de dióxido de carbono.
Organização Mundial de Meteorologia acredita que altos níveis devem continuar pelas próximas gerações; fenômeno El Niño como principal “culpado”; secas limitaram a capacidade da terra absolver CO2.
Segundo
a Organização Mundial de Meteorologia, OMM, no ano passado foi registrado um
recorde de concentrações na atmosfera de gases que causam o efeito estufa. Pela
primeira vez, as emissões de dióxido de carbono, CO2, ultrapassaram
400 partes por milhão.
O
fenômeno El Niño seria o principal “culpado” dos níveis recordes de gases na
atmosfera. Segundo a OMM, as secas em vários países limitaram a capacidade da
terra de absorver dióxido de carbono, que é o principal gás responsável pelo
aquecimento global.
Pré-industrial
Em
Genebra, o secretário-executivo da OMM, Petteri Taalas, explicou mais sobre os
resultados do levantamento.
Segundo
ele, a notícia ruim é que o tempo de vida do dióxido de carbono é muito longo e
poderão ser necessários “dezenas de milhares de anos” para que a qualidade do
ar volte aos níveis da era pré-industrial.

A
OMM revela que os níveis de CO2 na atmosfera estão 144% acima do
patamar registrado em 1750. Outros gases também estão com volume recorde: óxido
nitroso (121% acima da era pré-industrial) e metano (aumento de 256%).
A agência da ONU acredita que as concentrações
de dióxido de carbono continuarão acima de 400 partes por milhão até o fim do
ano e provavelmente não irão diminuir “pelas próximas gerações”. (ecodebate)
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