No geral, as emissões
brasileiras caíram mais de 2% graças ao reforço da fiscalização no combate ao
desmatamento da Amazônia, mas a queda não foi suficiente para tirar o país da
lista dos mais poluentes do mundo.
Assista ao vídeo:
Emissões de gases de efeito
estufa no Brasil diminuíram no ano passado
As emissões de gases que
agravam o chamado efeito estufa no Brasil diminuíram em 2017, mas essa queda
não foi suficiente para tirar o país da lista dos mais poluentes do mundo.
As emissões brasileiras
caíram mais de 2% graças ao reforço da fiscalização no combate ao desmatamento
da Amazônia. Ainda assim, o Brasil é o sétimo país do mundo que mais contribui
para o aquecimento global.
No setor elétrico, a falta de
chuva obrigou o governo a ligar as térmicas, aumentando a poluição, e a
situação seria duas vezes pior, se não fosse a queima de biomassa, como o
bagaço de cana, e o crescimento da energia eólica e da solar.
A maior parte dos gases de
efeito estufa no Brasil tem relação com desmatamento para pastagens e plantações.
Em 2017 a destruição do Cerrado aumentou mais de 9%.
Mas o estudo também mostra os
resultados positivos para o clima quando a criação de gado acontece em regime
de confinamento ou quando se promove a fertilização biológica do solo para a
produção de grãos.
Um dos dados mais
impressionantes do relatório revela detalhes da contribuição do setor de
transportes para o agravamento do efeito estufa.
De acordo com o estudo, quem
usa transporte público ajuda muito mais o clima do que imagina. Por exemplo:
todos os ônibus do Brasil juntos emitem o equivalente a um terço dos gases
estufa produzidos por todos os carros do país somados. Só que os ônibus
transportam em média 8 vezes mais passageiros. Trens e metrô são ainda mais
eficientes e amigos do clima.
Os responsáveis pelo
relatório afirmam que o Brasil tem tudo para liderar o mundo no combate ao
aquecimento global.
“O Brasil tem o maior
potencial de energia de biomassa, eólica, solar e hídrica do planeta. O que nós
precisamos fazer é olhar para isso como uma oportunidade, reduzir as nossas
emissões ao mesmo tempo que a gente participa desta nova economia que vai, cada
vez mais, exigir que a gente tenha menos emissões” afirma Tasso Azevedo,
coordenador do Observatório do Clima. (g1)
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