segunda-feira, 1 de julho de 2019

5 razões pelas quais devemos nos preocupar com a poluição do ar

Cinco razões pelas quais você deve se preocupar com a poluição do ar.
A poluição do ar está ao nosso redor. Dentro de casa, ao ar livre, nas cidades e no campo. Isso afeta a todos nós, quer percebamos ou não. Por muito tempo, tomamos o ar que respiramos por garantido. Havia ar, havia cheiros, havia vento frio, havia ar quente.
Mas pesquisas recentes começaram a lançar luz sobre alguns aspectos bastante preocupantes do que o ar ao nosso redor realmente contém, e como isso afeta nosso corpo. E quanto mais aprendemos, mais percebemos que essa fonte essencial de vida para o planeta precisa de cuidados sérios. Sem ar não pode haver vida, mas respirar ar poluído nos condena a uma vida de doença e morte prematura.
Agora que sabemos como a poluição do ar nos prejudica, não há desculpa para não agir. A ONU Meio Ambiente listou cinco razões para reduzir e eliminar a poluição do ar de nossas vidas.
A poluição do ar está ao nosso redor. Dentro de casa, ao ar livre, nas cidades e no campo. Isso afeta a todos nós, quer percebamos ou não. Por muito tempo, tomamos o ar que respiramos por garantido. Havia ar, havia cheiros, havia vento frio, havia ar quente.
Mas pesquisas recentes começaram a lançar luz sobre alguns aspectos bastante preocupantes sobre o que o ar que respiramos realmente contém, e como isso afeta nosso corpo. E quanto mais aprendemos, mais percebemos que essa fonte essencial de vida para o planeta precisa de sérios cuidados. Sem ar não pode haver vida, mas respirar ar poluído nos condena a uma vida de doença e morte prematura.
Agora que sabemos como a poluição do ar nos prejudica, não há desculpa para não agir. Abaixo estão cinco grandes razões para reduzir e eliminar a poluição do ar de nossas vidas.
Ar poluído está criando uma emergência de saúde
Hoje não há dúvida de que a poluição do ar é uma emergência global de saúde pública. Ameaça todo mundo, desde bebês em gestação até crianças caminhando para a escola, até mulheres que cozinham em fogueiras.
Na rua e dentro de casa, as fontes de poluição do ar podem ser muito diferentes, mas seus efeitos são igualmente mortais: asma, outras doenças respiratórias e doenças cardíacas estão entre os efeitos adversos à saúde conhecidos por serem causados ​​por ar poluído.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano cerca de 7 milhões de mortes prematuras são atribuíveis à poluição do ar – um número impressionante de 800 pessoas a cada hora ou 13 a cada minuto. No geral, a poluição do ar é responsável por mais mortes do que muitos outros fatores de risco, incluindo desnutrição, uso de álcool e inatividade física.
Crianças estão sob risco maior
Globalmente, 93% de todas as crianças respiram ar que contém concentrações mais elevadas de poluentes do que a OMS considera seguras para a saúde humana. Como resultado, 600 mil crianças morrem prematuramente a cada ano por causa da poluição do ar. Como se isso não bastasse, a exposição ao ar sujo também prejudica o desenvolvimento do cérebro, levando a deficiências cognitivas e motoras, enquanto ao mesmo tempo coloca as crianças em maior risco de doenças crônicas mais tarde na vida.
A poluição do ar no ambiente doméstico é particularmente prejudicial para mulheres e crianças devido aos seus papéis tradicionais de gênero em muitas culturas. Cerca de 60% das mortes domésticas relacionadas à poluição do ar no mundo ocorrem entre mulheres e crianças, e mais da metade de todas as mortes por pneumonia em crianças menores de 5 anos pode ser atribuída à poluição do ar em ambientes fechados.
Poluição do ar e a saúde humana
Poluição e pobreza andam de mãos dadas.
A poluição do ar atinge o coração da justiça social e da desigualdade global, afetando desproporcionalmente os pobres.
Nos lares, a poluição do ar vem principalmente de combustíveis e sistemas de aquecimento e cozimento de alta emissão. Combustíveis e tecnologias de cozimento e aquecimento limpos estão fora do alcance das famílias de baixa renda, de modo que alternativas poluidoras são a norma.
Cerca de 3 bilhões de pessoas dependem da queima de combustíveis sólidos ou querosene para atender às necessidades domésticas de energia, e 3,8 milhões delas morrerão a cada ano devido à exposição a esses poluentes. A falta de consciência dos riscos associados à respiração do ar poluído também contribui para o problema, bem como o custo e a dificuldade de acesso à saúde.
Cidades superlotadas e subúrbios com muito tráfego de veículos são pontos importantes de poluição do ar. Segundo a OMS, 97% das cidades em países de baixa e média renda com mais de 100 mil habitantes não atingem os níveis mínimos de qualidade do ar. Cerca de 4 milhões das cerca de 7 milhões de pessoas que morrem de doenças relacionadas à poluição do ar a cada ano vivem na região da Ásia-Pacífico.
Em países de alta renda, 29% das cidades ficam aquém das diretrizes da organização. Mas, nesses países, também, as comunidades mais pobres são geralmente as mais expostas – usinas de energia, fábricas, incineradores e estradas movimentadas geralmente estão localizadas em comunidades suburbanas pobres ou perto delas.
Quanto mais baratos os combustíveis, maiores os custos.
Quando as pessoas adoecem, toda a comunidade sofre. As pessoas doentes necessitam de cuidados médicos e medicamentos, as crianças deixam de frequentar a escola e os adultos que trabalham perdem os dias de trabalho, seja como resultado da sua saúde precária, seja para cuidar de um ente querido. Segundo o Banco Mundial, a poluição do ar custa à economia global mais de US$ 5 trilhões por ano em custos de bem-estar e US$ 225 bilhões em renda perdida.
Um estudo de 2016 da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê que, se a situação permanecer inalterada, até 2060 os custos anuais globais de bem-estar das mortes prematuras por poluição do ar externo seriam de US$ 18 trilhões a US$ 25 trilhões, com os custos da dor e do sofrimento provocados por doenças estimados em cerca de US$ 2,2 trilhões.
Existem outros custos menos diretos, que, no entanto, nos afetam globalmente. Espera-se que o ozônio no nível do solo reduza o rendimento das culturas básicas em 26% até 2030, criando desafios de segurança alimentar e nutrição. A poluição do ar também degrada materiais e revestimentos, diminuindo sua vida útil e gerando custos de limpeza, reparo e substituição.
O sexto Panorama Global da ONU Meio Ambiente estima que as ações de mitigação do clima para alcançar as metas do Acordo de Paris custariam cerca de US$ 22 trilhões. Enquanto isso, reduzindo a poluição do ar, poderíamos economizar US$ 54 trilhões em benefícios de saúde combinados. A matemática é clara: agir agora contra a poluição do ar significa economizar US$ 32 trilhões.
Direito a um ar limpo é um direito humano
O direito a um ambiente saudável tem de status constitucional – a forma mais forte de proteção legal disponível – em mais de 100 países. Pelo menos 155 Estados são legalmente obrigados, através de tratados, constituições e legislação, a respeitar, proteger e cumprir o direito a um meio ambiente saudável.
O direito ao ar limpo também está embutido na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) e no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, e totalmente consagrado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – o projeto global para a paz e a prosperidade.
Pronto para agir?
Descubra o que você pode fazer para envolver sua empresa, escola e família. Chame seu governo para impor as diretrizes da OMS para a qualidade ambiental do ar interno e externo.
Lembre-se, ar limpo e um direito. (ecodebate)

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