Cinco razões pelas quais você
deve se preocupar com a poluição do ar.
A poluição do ar está ao
nosso redor. Dentro de casa, ao ar livre, nas cidades e no campo. Isso afeta a
todos nós, quer percebamos ou não. Por muito tempo, tomamos o ar que respiramos
por garantido. Havia ar, havia cheiros, havia vento frio, havia ar quente.
Mas pesquisas recentes
começaram a lançar luz sobre alguns aspectos bastante preocupantes do que o ar
ao nosso redor realmente contém, e como isso afeta nosso corpo. E quanto mais
aprendemos, mais percebemos que essa fonte essencial de vida para o planeta
precisa de cuidados sérios. Sem ar não pode haver vida, mas respirar ar poluído
nos condena a uma vida de doença e morte prematura.
Agora que sabemos como a
poluição do ar nos prejudica, não há desculpa para não agir. A ONU Meio Ambiente listou
cinco razões para reduzir e eliminar a poluição do ar de nossas vidas.
A poluição do ar está ao nosso redor. Dentro
de casa, ao ar livre, nas cidades e no campo. Isso afeta a todos nós, quer
percebamos ou não. Por muito tempo, tomamos o ar que respiramos por garantido.
Havia ar, havia cheiros, havia vento frio, havia ar quente.
Mas pesquisas recentes
começaram a lançar luz sobre alguns aspectos bastante preocupantes sobre o que
o ar que respiramos realmente contém, e como isso afeta nosso corpo. E quanto
mais aprendemos, mais percebemos que essa fonte essencial de vida para o
planeta precisa de sérios cuidados. Sem ar não pode haver vida, mas respirar ar
poluído nos condena a uma vida de doença e morte prematura.
Agora que sabemos como a
poluição do ar nos prejudica, não há desculpa para não agir. Abaixo estão cinco
grandes razões para reduzir e eliminar a poluição do ar de nossas vidas.
Ar poluído está criando uma
emergência de saúde
Hoje não há dúvida de que a
poluição do ar é uma emergência global de saúde pública. Ameaça todo mundo,
desde bebês em gestação até crianças caminhando para a escola, até mulheres que
cozinham em fogueiras.
Na rua e dentro de casa, as
fontes de poluição do ar podem ser muito diferentes, mas seus efeitos são
igualmente mortais: asma, outras doenças respiratórias e doenças cardíacas
estão entre os efeitos adversos à saúde conhecidos por serem causados por ar
poluído.
De acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS), a cada ano cerca de 7 milhões de mortes prematuras são
atribuíveis à poluição do ar – um número impressionante de 800 pessoas a cada
hora ou 13 a cada minuto. No geral, a poluição do ar é responsável por mais
mortes do que muitos outros fatores de risco, incluindo desnutrição, uso de
álcool e inatividade física.
Crianças estão sob risco
maior
Globalmente, 93% de todas as
crianças respiram ar que contém concentrações mais elevadas de poluentes do que
a OMS considera seguras para a saúde humana. Como resultado, 600 mil crianças
morrem prematuramente a cada ano por causa da poluição do ar. Como se isso não
bastasse, a exposição ao ar sujo também prejudica o desenvolvimento do cérebro,
levando a deficiências cognitivas e motoras, enquanto ao mesmo tempo coloca as
crianças em maior risco de doenças crônicas mais tarde na vida.
A
poluição do ar no ambiente doméstico é particularmente prejudicial para
mulheres e crianças devido aos seus papéis tradicionais de gênero em muitas
culturas. Cerca de 60% das mortes domésticas relacionadas à poluição do ar no
mundo ocorrem entre mulheres e crianças, e mais da metade de todas as mortes
por pneumonia em crianças menores de 5 anos pode ser atribuída à poluição do ar
em ambientes fechados.
Poluição do ar e a saúde humana
Poluição e pobreza andam de
mãos dadas.
A poluição do ar atinge o
coração da justiça social e da desigualdade global, afetando
desproporcionalmente os pobres.
Nos lares, a poluição do ar
vem principalmente de combustíveis e sistemas de aquecimento e cozimento de
alta emissão. Combustíveis e tecnologias de cozimento e aquecimento limpos
estão fora do alcance das famílias de baixa renda, de modo que alternativas
poluidoras são a norma.
Cerca de 3 bilhões de pessoas
dependem da queima de combustíveis sólidos ou querosene para atender às
necessidades domésticas de energia, e 3,8 milhões delas morrerão a cada ano
devido à exposição a esses poluentes. A falta de consciência dos riscos
associados à respiração do ar poluído também contribui para o problema, bem
como o custo e a dificuldade de acesso à saúde.
Cidades superlotadas e
subúrbios com muito tráfego de veículos são pontos importantes de poluição do
ar. Segundo a OMS, 97% das cidades em países de baixa e média renda com mais de
100 mil habitantes não atingem os níveis mínimos de qualidade do ar. Cerca de 4
milhões das cerca de 7 milhões de pessoas que morrem de doenças relacionadas à
poluição do ar a cada ano vivem na região da Ásia-Pacífico.
Em países de alta renda, 29%
das cidades ficam aquém das diretrizes da organização. Mas, nesses países,
também, as comunidades mais pobres são geralmente as mais expostas – usinas de
energia, fábricas, incineradores e estradas movimentadas geralmente estão
localizadas em comunidades suburbanas pobres ou perto delas.
Quanto mais baratos os
combustíveis, maiores os custos.
Quando as pessoas adoecem,
toda a comunidade sofre. As pessoas doentes necessitam de cuidados médicos e
medicamentos, as crianças deixam de frequentar a escola e os adultos que
trabalham perdem os dias de trabalho, seja como resultado da sua saúde
precária, seja para cuidar de um ente querido. Segundo o Banco Mundial, a
poluição do ar custa à economia global mais de US$ 5 trilhões por ano em custos
de bem-estar e US$ 225 bilhões em renda perdida.
Um estudo de 2016 da
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê que,
se a situação permanecer inalterada, até 2060 os custos anuais globais de
bem-estar das mortes prematuras por poluição do ar externo seriam de US$ 18
trilhões a US$ 25 trilhões, com os custos da dor e do sofrimento provocados por
doenças estimados em cerca de US$ 2,2 trilhões.
Existem outros custos menos
diretos, que, no entanto, nos afetam globalmente. Espera-se que o ozônio no
nível do solo reduza o rendimento das culturas básicas em 26% até 2030, criando
desafios de segurança alimentar e nutrição. A poluição do ar também degrada
materiais e revestimentos, diminuindo sua vida útil e gerando custos de
limpeza, reparo e substituição.
O sexto Panorama Global da
ONU Meio Ambiente estima que as ações de mitigação do clima para alcançar as
metas do Acordo de Paris custariam cerca de US$ 22 trilhões. Enquanto isso,
reduzindo a poluição do ar, poderíamos economizar US$ 54 trilhões em benefícios
de saúde combinados. A matemática é clara: agir agora contra a poluição do ar
significa economizar US$ 32 trilhões.
Direito a um ar limpo é um
direito humano
O direito a um ambiente
saudável tem de status constitucional – a forma mais forte de proteção legal
disponível – em mais de 100 países. Pelo menos 155 Estados são legalmente
obrigados, através de tratados, constituições e legislação, a respeitar,
proteger e cumprir o direito a um meio ambiente saudável.
O
direito ao ar limpo também está embutido na Declaração Universal dos Direitos
Humanos (DUDH) e no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais, e totalmente consagrado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) – o projeto global para a paz e a prosperidade.
Pronto para agir?
Descubra o que você pode
fazer para envolver sua empresa, escola e família. Chame seu governo para impor
as diretrizes da OMS para a qualidade ambiental do ar interno e externo.
Lembre-se, ar limpo e um
direito. (ecodebate)
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