A
ideia é que o material possa ser instalado desde terrenos até topos de
edifícios.
A humanidade está andando a
passos rápidos para sua deterioração, é o que revela um relatório global feito por 145 autores especialistas.
Ainda há esperanças de reverter esta situação e parte da solução reside em um
esforço conjunto de ações. O CicloVivo sempre traz bons exemplos de
iniciativas, e este é o caso da tecnologia BioSolar Leaf criada para melhorar a
qualidade do ar.
Desenvolvida pela
universidade Imperial College London, na Inglaterra, em parceria com a startup
Arborea, a BioSolar Leaf purifica o ar através da fotossíntese de plantas
microscópicas, remove os gases de efeito estufa do ambiente enquanto gera
oxigênio respirável.
Tudo isso é feito em um sistema de cultivo que facilita o crescimento de plantas minúsculas – como microalgas, diatomáceas e fitoplâncton – em grandes estruturas semelhantes a painéis solares. A ideia é que o material possa ser instalado em terrenos, edifícios, entre outros locais.
Um ponto interessante do projeto é que os organismos que crescem nos painéis podem ser colhidos e usados como alimentos. O sistema produz uma fonte de biomassa orgânica da qual a Arborea quer extrair aditivos alimentares nutritivos para produtos alimentícios à base de plantas. Apesar das microalgas já serem usadas em alimentos, de acordo com Julian Melchiorri, CEO da Arborea, os novos painéis usam um processo de produção patenteado que “torna o cultivo mais barato, mais escalável e resulta em um produto de maior qualidade”.
Equipe Arborea, Imperial College London.
Imperial College London
Proteína sustentável
Apesar do projeto garantir que pode produzir oxigênio respirável a uma taxa equivalente a 100 árvores em uma pequena superfície, o foco do projeto de Melchiorri está no sistema alimentar. Ele quer produzir mais proteína de forma ecológica, criar mais fontes de antioxidantes e corantes alimentares naturais. Ao Fast Company, ele afirmou que a poluição climática evitada pela produção de proteína com algas é ainda mais significativa do que a capacidade das algas de sugar CO2 do ar.
Biorreator absorve CO2 usando microalgas.
Ex: aluno do Imperial College London, Julian Melchiorri já está instalando uma planta piloto na instituição. Acompanhe o projeto no site da Arborea. (ciclovivo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário