O prejuízo é estimado considerando a redução nas chuvas e a perda crescente da biodiversidade no bioma, o que impacta a produtividade agrícola.
Considerando dados entre 1999 e 2019, os pesquisadores estimam que, até 2050, as perdas podem chegar a US$ 5,6 bilhões (R$ 29,2 bilhões) na produção de soja e a US$ 180,8 bilhões (R$ 943,7 bilhões) para a produção de carne.
O estudo ainda cita que o
Brasil "pode ter ultrapassado um limite no qual mais desmatamento na
Amazônia se traduz em dano econômico direto". "É improvável, pelo
menos no curto ou médio prazo, que a contabilização dos custos de adaptação e
dos benefícios potenciais incline a balança a favor da expansão agrícola",
observam os pesquisadores.
O artigo também destaca que reconhecer os riscos decorrentes do desmatamento podem ajudar a conduzir o Brasil "de volta a um curso que integra de forma sustentável a produção agrícola e a preservação ambiental".
"O agronegócio brasileiro e seus parceiros globais estão testando os limites da natureza ao se expandir para as florestas naturais, sob o risco de reduzir as chuvas que sustentam sua produtividade”. A trajetória atual do uso da terra na Amazônia brasileira, portanto, coloca os sistemas agrícolas predominantemente de sequeiro do país em um caminho insustentável. (biodieselbr)
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