6 bilhões de árvores derrubadas desde Cabral em 1.500
Pelo menos 2,6 bilhões de árvores foram eliminadas do início do processo de ocupação da Amazônia por povos não indígenas até 2002, segundo o IBGE. Em volume de madeira foram 4,7 bilhões de metros cúbicos. Quase metade dessa perda (1,2 bilhão de árvores) ocorreu no Pará. A área desmatada por ação do homem representa 15,3% da vegetação original do bioma. As perdas de árvores estão concentradas no leste (Pará, Maranhão e Tocantins) e no sul (Mato Grosso e Rondônia).
A pecuária é a principal responsável pela devastação, representando 51,7% da área desmatada. A vegetação secundária (que surge após o abandono de áreas desmatadas) correspondia a 32,1%, e a agricultura, a 15,2%. Das 17,6 bilhões de árvores remanescentes em 2.002, a maior concentração estava no Amazonas (7,4 bilhões), seguido do Pará (5,2 bilhões) e Mato Grosso (1,7 bilhões).
Os dados do estudo foram coletados em 2,6 mil pontos de amostragem do IBGE espalhados pela Amazônia Legal. O último trabalho de campo na região para o inventário de recursos naturais foi realizado em 2002, por isso a defasagem em relação a dados do Prodes (monitoramento por satélite, do INPE). (OESP)
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