terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Instituto pesquisa como o material se degrada

Pesquisadores colocaram 40 sacos comprados em mercados e os deixaram expostos à radiação ultravioleta, à chuva e à poluição.
O processo de degradação de quatro tipos diferentes de sacolas plásticas está sendo pesquisado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Os resultados devem ser divulgados em outubro, quando o experimento completa um ano.
Os pesquisadores colocaram 40 sacos comprados em mercados em uma espécie de varal no topo do prédio do IPT. A ideia é que os materiais fiquem expostos à radiação ultravioleta, à chuva e à poluição para simular a situação a que estão sujeitos os sacos abandonados na rua.
Periodicamente, o material é retirado do varal e observado. Na última semana foi feita a avaliação de três meses de experimento. A pesquisadora Mara Lúcia Siqueira Dantas, do Laboratório de Embalagem e Acondicionamento (LEA), diz que já é possível ver sinais de degradação, como mudança de cor e de massa. No laboratório, são feitos testes de resistência mecânica, "O processo de degradação depende muito do lugar onde o material é deixado e das condições a que ele está exposto. Na rua, por exemplo, vai ser mais rápido do que em um aterro sanitário", afirma a pesquisadora. Segundo ela, o estudo deve servir para conscientizar a população de que as sacolas plásticas devem ser recicladas quando possível ou descartadas de maneira correta.
"A questão não é só qual sacola vai degradar mais rápido. Todas elas, largadas na rua, degradam o ambiente," Fazem parte do teste a sacola plástica convencional, de polietileno comum, a sacola com aditivo para degradação, a de papel kraft e a de TNT, feita com base em polipropileno. (OESP)

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