Um problema mundial que se agrava cada dia, mas que esconde
um tesouro em sua reciclagem, apontando um promissor segmento de mercado.
Qualquer residência hoje, se utiliza de eletrônicos, e o
volume de descarte aumenta muito a cada ano, gerando não somente problemas, mas
também oportunidades para alguns que atentaram para seu valor.
O lixo eletrônico é um problema sério que já mostra seus
efeitos, não somente pelo volume acumulado, mas também pelos recursos naturais
que é inutilizado no descarte dos aparelhos.
Segundo instituições lidadas à ONU (Organização das Nações
Unidas), cerca de 320 toneladas de ouro e 7,5 toneladas de prata são utilizadas
anualmente na produção de aparelhos eletrônicos como computadores, tablets e
celulares, mas, na média global, menos de 15% desses metais são recuperados
após o descarte. Estima-se que o lixo eletrônico mundial, contenha hoje, um
acúmulo precioso, 40 a 50 vezes mais rico que os depósitos naturais contidos no
subsolo.
O valor dos metais utilizados a cada ano, somam cerca de US$
16 bilhões em ouro e US$ 4 bilhões em prata e essas quantidades aumentam
conforme o comércio de tablets, por exemplo, cujas vendas em 2012 deverão
chegar a 100 milhões de unidades em todo o mundo e deverá dobrar em 2014.
320 toneladas em 2011, contra 197 toneladas em 2001, fez com
que o preço do ouro aumentasse em 500% no decorrer do período, mas os sistemas
de reciclagem precisam melhorar com o novo tipo de lixo, bem mais valioso,
porém mais difícil de trabalhar do que plástico ou papel e, conforme os
especialistas, o lixo eletrônico deve ser percebido como recurso, não como
lixo, uma vez que apresenta uma importante fonte de renda e sua reciclagem é
fundamental para a preservação do
ambiente e para o desenvolvimento sustentável. E isso não se aplica
apenas ao ouro e à prata, mas a diversos outros metais, como cobre, paládio,
platina, cobalto e estanho, contidos nos produtos eletrônicos descartados.
Todos estes metais necessitam ser recuperados para a continuidade da fabricação
de produtos de alta tecnologia e uma infinidade de outros produtos populares.
Computadores e eletrônicos em geral, hoje, podem ser 100%
reciclados. Apesar disso o Brasil dispõe de pouca tecnologia e empresas para
esse fim, tornando o mercado de reciclados de eletroeletrônicos um bom segmento
a ser explorado. Em Jundiaí/SP a Itautec fabrica e recicla seus computadores em
seu centro de reciclagem. São 32 filiais por todo o país que aceitam as
entregas para descarte.
Maiores informações: www.iautec.com.br,
no link sustentabilidade. (Imóvel Fácil)
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