Derretimento de solo pode liberar o dobro de carbono no ar
De acordo com
estudo, todo o permafrost contém, na forma de matéria orgânica congelada, 1.700
gigatoneladas de carbono, duas vezes mais do que existe na atmosfera.
O permafrost, solo
permanentemente congelado que cobre quase um quarto do Hemisfério Norte, está
derretendo por causa do aquecimento global e seu desaparecimento pode piorar
ainda mais a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. É o que
mostra um relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (Pnuma).
De acordo com o
trabalho, todo o permafrost, que se estende por países como Rússia, Canadá,
China e Estados Unidos, contém, na forma de matéria orgânica congelada, 1.700
gigatoneladas de carbono, duas vezes mais do que existe atualmente na
atmosfera. Sua liberação pode amplificar significativamente o aquecimento
global já esperado.
De acordo com Kevin
Schaefer, da Universidade do Colorado, e coordenador do estudo, o que pode
ocorrer é um movimento que ele chamou de "permafrost carbon
feedback". "E uma vez que ele seja iniciado, será irreversível. É
impossível colocar a matéria orgânica de volta ao permafrost."
Atualmente, a
camada de gelo, que chega a ter mais de dois metros de espessura, já vem
apresentando uma diminuição de tamanho. O derretimento, além do impacto à
atmosfera, pode afetar os ecossistemas assim como a infraestrutura construía
sobre o gelo permanente. (exame)
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