quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Derretimento de solo liberara carbono no ar

Derretimento de solo pode liberar o dobro de carbono no ar
De acordo com estudo, todo o permafrost contém, na forma de matéria orgânica congelada, 1.700 gigatoneladas de carbono, duas vezes mais do que existe na atmosfera.
Permafrost: a camada de gelo, que chega a ter mais de dois metros de espessura, já vem apresentando uma diminuição de tamanho.


O permafrost, solo permanentemente congelado que cobre quase um quarto do Hemisfério Norte, está derretendo por causa do aquecimento global e seu desaparecimento pode piorar ainda mais a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. É o que mostra um relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
De acordo com o trabalho, todo o permafrost, que se estende por países como Rússia, Canadá, China e Estados Unidos, contém, na forma de matéria orgânica congelada, 1.700 gigatoneladas de carbono, duas vezes mais do que existe atualmente na atmosfera. Sua liberação pode amplificar significativamente o aquecimento global já esperado.
De acordo com Kevin Schaefer, da Universidade do Colorado, e coordenador do estudo, o que pode ocorrer é um movimento que ele chamou de "permafrost carbon feedback". "E uma vez que ele seja iniciado, será irreversível. É impossível colocar a matéria orgânica de volta ao permafrost."
Atualmente, a camada de gelo, que chega a ter mais de dois metros de espessura, já vem apresentando uma diminuição de tamanho. O derretimento, além do impacto à atmosfera, pode afetar os ecossistemas assim como a infraestrutura construía sobre o gelo permanente. (exame)


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