sexta-feira, 29 de março de 2013

Crescimento infinito ou Extermínio da Humanidade?

Apesar de todos os seres vivos já nascerem equipados com o instinto de sobrevivência, que faz cada indivíduo utilizar todos os recursos disponíveis, para permanecer vivo, muitos seres têm morte antecipada, isto é, antes de completar todo o ciclo de vida. Existe também o instinto de sobrevivência das espécies, mas, mesmo assim, muitas delas já foram extintas, e muitas outras ainda serão.
A vida dos indivíduos e das espécies é, sempre, uma aventura.
Para sobreviver, uma espécie precisa não sofrer o infortúnio de ser atingida por uma catástrofe capaz de exterminá-la, e dispor de condições ambientais favoráveis à sua existência e reprodução.
A espécie humana sobreviveu, ao longo de sua existência, superando muitas dificuldades, relacionadas a climas adversos e a falta de alimentos.
Até o final do século XVIII, período que antecedeu a Revolução Industrial, a população humana teve crescimento lento, se mantendo quase estacionária durante os milênios. Porém, a partir da Revolução Industrial, ocorreu, até os dias de hoje, grande desenvolvimento científico e tecnológico, que permitiu que a população humana crescesse em ritmo muito acelerado e atingisse 7,1 bilhões de habitantes.
As possibilidades do planeta Terra, para manter população tão grande de seres humanos, já foram, há muito, ultrapassadas.
Esse problema tem sido abordado de duas formas diversas. Enquanto estudos científicos têm mostrado que os fenômenos naturais estão alterados por influência das atividades humanas, e que atingirão proporções que poderão, até o ano de 2050, desencadear o colapso do sistema Terra, os governos dos PAÍSES CAPITALISTAS continuam falando de práticas SUSTENTÁVEIS, quando sabem que essa tal sustentabilidade é impraticável com uma população de tamanhas proporções, e que continua crescendo.
O CAPITALISMO trata o problema da superpopulação humana como se ele não existisse, pois não pode prescindir do tão almejado DESENVOLVIMENTO, que depende do crescimento populacional da humanidade, e as RELIGIÕES, por princípio, não podem admitir que seja praticado o controle da natalidade.
Diante dessa situação desesperadora que a humanidade vive, atualmente, unem-se, ideologicamente, O CAPITALISMO E AS RELIGIÕES, como se pretendessem decretar o extermínio da humanidade. (EcoDebate)


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