sexta-feira, 31 de maio de 2013

A população do Uruguai em 2100

A população do Uruguai era de 2,24 milhões de habitantes em 1950 (menor do que a população de Brasília atualmente) e passou para 3,37 milhões de habitantes em 2010, pouco mais da metade da população da cidade do Rio de Janeiro. O Uruguai, além de ser um país pouco populoso, teve um crescimento demográfico mais lento do que o brasileiro. Para 2050, a estimativa é de 3,66 milhões na projeção média, devendo cair ligeiramente para 3,4 milhões de habitantes em 2100. No final do século XXI do Uruguai pode chegar a 5,6 milhões na hipótese alta ou 1,9 milhões na hipótese baixa. A densidade demográfica era de 19 habitantes por quilômetro quadrado em 2010, próxima da brasileira de 23 hab/km2 na mesma data.
A taxa de fecundidade total (TFT) do Uruguai já era baixa em 1950, para os padrões latino americanos. Em 1950, a TFT era de 2,7 filhos por mulher e chegou a 2,1 filhos em 2010, acima da taxa brasileira que estava em 1,9 filhos por mulher. As estimativas médias indicam TFT de 1,84 filhos em 2050 e 1,97 em 2100. O número médio de nascimentos estava em 49 mil no quinquênio 1950-55 e chegou a 51 mil nascimentos em 2005-10. A idade mediana era de 27,8 anos em 1950 e passou para 33,7 anos, mostrando que o Uruguai tem uma estrutura etária mais envelhecida que a do Brasil.
A mortalidade infantil e a esperança de vida estavam, no quinquênio 1950-55, em 57,4 mortes para cada mil nascimentos e 66 anos, respectivamente. A mortalidade infantil caiu para 13,1 por mil e a esperança de vida subiu para 76,4 anos, no quinquênio 2005-10. Para 2100, estima-se uma mortalidade infantil e 2,5 por mil e uma esperança de vida de 86,4 anos.
Em termos ambientais, o Uruguai possui um grande superávit ambiental. Segundo o relatório Planeta Vivo, da WWF, a pegada ecológica per capita dos uruguaios era de 5,08 hectares globais (gha), em 2008, mas possuía uma biocapacidade de 10,03 gha.
O Uruguai é um país relativamente pequeno e com baixa densidade demográfica. Tem apresentado baixas taxas de crescimento da população. Mas ao invés de crise e “inverno demográfico”, o país tem o menor índice de pobreza da América Latina. (EcoDebate)

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