A população do Chile
era de 6 milhões de habitantes em 1950, passando para 17,1 milhões de
habitantes em 2010, menos do que a população do estado de Minas Gerais. Para
2050, a estimativa é de 20,1 milhões na projeção média, devendo cair
ligeiramente para 17,2 milhões de habitantes em 2100. No final do século XXI a
população chilena pode chegar a 28,7 milhões na hipótese alta ou 9,6 milhões na
hipótese baixa. A densidade demográfica era de 8 habitantes por quilômetro
quadrado em 1950 e chegou a 23 hab/km2, em 2010, a mesma densidade demográfica
brasileira.
A taxa de fecundidade
total (TFT) do Chile era de 4,95 filhos por mulher em 1950 e caiu para 1,9
filhos em 2010, equivalente à taxa brasileira. As estimativas médias indicam
TFT de 1,74 filho em 2050 e 1,96 em 2100. O número médio de nascimentos estava
em 232 mil no quinquênio 1950-55 e chegou a 246 mil nascimentos em 2005-10.
Para tentar reverter as baixas taxas de fecundidade, o presidente Sebastián
Piñera está propondo a criação de um bônus para as mulheres terem um terceiro
filho. Esta medida pronatalista é muito controversa e ainda vai gerar muita
discussão.
A idade mediana era
de 22,2 anos em 1950 e passou para 32,1 anos, mostrando que o Chile tem uma
estrutura etária um pouco mais envelhecida do que a do Brasil.
A mortalidade
infantil e a esperança de vida estavam, em 1950-55, em 120,3 mortes para cada
mil nascimentos e 54,8 anos, respectivamente. A mortalidade infantil caiu para
7,2 por mil (uma das mais baixas da América Latina) e a esperança de vida subiu
para 78,6 anos (uma das mais altas do continente), no quinquênio 2005-10. Para
2100, estima-se uma mortalidade infantil e 3,4 por mil e uma esperança de vida
de 86,4 anos.
Em termos ambientais,
o Chile possui um pequeno superávit ambiental. Segundo o relatório Planeta
Vivo, da WWF, a pegada ecológica per capita dos chilenos era de 3,24 hectares
globais (gha), em 2008, mas possuía uma biocapacidade de 3,74 gha.
O Chile tem sido um
dos países da América Latina que apresenta um baixo crescimento demográfico e
um constante crescimento econômico. É a nação com a segunda menor taxa de
pobreza da América Latina. Mas o país é ainda muito dependente das receitas do
cobre, embora tenha avançado no sentido de reduzir a dependência das
exportações de minérios e tenha melhorado as condições de saúde e educação de
sua população. (EcoDebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário