Empresas têm interesse em projetos de infraestrutura,
minérios e biodiversidade; desafio é crescer e preservar a Floresta Amazônica;
conflitos indígenas, ambientais e sociais paralisam grandes obras.
A economia do Norte tem registrado grandes avanços em busca de um modelo
de crescimento sustentável. Entre 2002 e 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) da
região foi o que mais cresceu no País, com avanço de 22%.
Esse novo cenário de progresso tem por base projetos de desenvolvimento
em novas fronteiras de produção agroindustrial brasileira.
Os desafios de uma região que precisa crescer e ao mesmo tempo preservar
o ambiente da maior reserva de biodiversidade do planeta foram debatidos
durante o último evento do ano da série Fóruns Estadão Regiões, promovido pelo
Grupo Estado na última quarta-feira, dia 4.
O debate dedicado à Região Norte teve como destaque as deficiências da
infraestrutura de transporte para escoar a produção regional.
O governador do Estado do Pará, Simão Jatene (PSDB), criticou a opção
preferencial pelo transporte rodoviário feita no passado e defendeu
investimento em hidrovias.
Com 5,1 milhões de km2, o equivalente a 60% do território
nacional, a Amazônia atrai grandes projetos de investimento.
De lá sairá, por exemplo, boa parte da energia necessária para o
crescimento do Brasil nas próximas décadas.
Questões ambientais, indígenas e sociais apresentam-se como prioridades
a serem resolvidas. “Os royalties não cobrem os prejuízos, são uma ilusão”,
afirmou o governador de Rondônia, Confúcio Aires Moura. (OESP)
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