Nível do Sistema Cantareira cai para 14,5% da capacidade
O volume de água armazenado no Sistema Cantareira permanece em queda. Em 21/03/14 o nível dos reservatórios recuou 0,1 pontos porcentuais, para 14,5%, novo recorde negativo de capacidade, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Há exatamente um ano, o sistema, responsável pelo abastecimento de água de 47% da Grande São Paulo, contava com 60,4% das suas reservas.
O volume de água armazenado no Sistema Cantareira permanece em queda. Em 21/03/14 o nível dos reservatórios recuou 0,1 pontos porcentuais, para 14,5%, novo recorde negativo de capacidade, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Há exatamente um ano, o sistema, responsável pelo abastecimento de água de 47% da Grande São Paulo, contava com 60,4% das suas reservas.
Em 19/03/14 o governador Geraldo Alckmin classificou a atual
crise hídrica do Cantareira como "algo excepcional", resultado de
ciclos climáticos "totalmente irregulares". A região do manancial, na
divisa entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais, enfrentou o verão mais
seco dos últimos anos. Em janeiro e fevereiro, por exemplo, choveu apenas 33,8%
e 36,0% da média histórica mensal, respectivamente.
Em março, o volume de chuvas aumentou, mas ainda é
insuficiente para garantir uma recuperação do sistema. Até hoje, as chuvas
acumuladas do mês correspondem a 65% do previsto.
Ainda segundo
Alckmin, apesar do crítico índice do Cantareira, outros sistemas "estão
na faixa dos 90%". "Isso mostra como esses ciclos (climáticos) estão
irregulares", afirmou. Entretanto, em 21/03 o Rio Grande é o
único sistema da Grande São Paulo com capacidade superior aos 90% (91,7%). Os
sistemas Alto Tietê e Guarapiranga, acionados para atender parte da região
antes abastecida pelo Cantareira, contam com 37,2% e 75,9% dos reservatórios,
respectivamente. (em.com.br)
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