No fim de semana as temperaturas caem no sul de Mato Grosso
do Sul
O início do Outono marca a diminuição de chuvas no
Centro-Oeste do país e os meteorologistas da Somar afirmam que as precipitações
só serão mais regulares na região até a primeira quinzena de abril. “Na segunda
quinzena do mês e em maio, as chuvas perderão força entre Mato Grosso e Goiás,
com episódios de precipitações apenas uma, ou duas vezes por mês”, explica
Celso Oliveira. A condição é típica para esta época do ano, pois enquanto a
média de acumulado para março em Sorriso-MT é de 400 mm, em abril esse valor
cai para 140 mm.
Na primeira sexta-feira do Outono, as condições de tempo
quase não mudam. A frente fria no Sudeste deixa a umidade espalhada pelo
Centro-Oeste. Nos três estados e Distrito Federal há previsão de chuva a
qualquer hora do dia, alternando com períodos de melhoria. As precipitações se
tornam mais generalizaras no nordeste de Goiás, área de divisa com a Bahia.
No sábado o tempo fica ainda mais instável, com chuvas até
mais fortes em Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal, pois a frente fria fica
estacionada em São Paulo e traz mais umidade da Amazônia, que passa por cima do
Centro-Oeste. Na metade sul do estado do Mato Grosso do Sul o tempo volta a
ficar mais firme e as temperaturas máximas ficam mais baixas que nos dias
anteriores no decorrer do sábado, aliás, esse é um dos destaques do fim de
semana. Segundo os meteorologistas da Somar, no domingo as mínimas ficaram
entre 10°C e 15°C nessa região.
Apesar das chuvas começarem a perder força no Centro-Oeste
durante o Outono, o meteorologista da Somar, Celso Oliveira, alerta os produtores
mato-grossenses, pois em junho as condições mudam e os episódios de chuva ficam
mais frequentes e ocorrerão a cada cinco ou dez dias. Essa situação pode
atrapalhar a colheita da soja 2ª safra, que foi cultivada no Estado e precisa
ser retirada do campo até o dia 15 de junho, quando começa o vazio sanitário.
“Vale lembrar que as chuvas de Verão são diferentes das chuvas de Outono e por
isso, a condição que ocorreu no início do ano, de invernada, não irá se
repetir, mas alguns produtores irão colher grãos mais úmidos do que o
esperado”, explica Oliveira. (uol)
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